António José Seguro defende na Madeira autonomia regional

26-06-2011
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O candidato a secretário-geral do PS António José Seguro afirmou-se hoje defensor da autonomia regional e garantiu que tudo fará para que esta seja aprofundada, se não puser em causa a unidade nacional.

António José Seguro apresentou hoje a sua moção “Um Novo Ciclo”, num encontro realizado no Funchal que reuniu algumas dezenas de militantes do PS-Madeira, entre os quais o líder regional do partido, Jacinto Serrão, apoiante da sua candidatura.

“Sou um defensor da autonomia regional, mas não para agradar aos madeirenses. Eu sou um defensor da autonomia regional porque, na minha concepção de Estado moderno, é indispensável que as comunidades políticas que têm determinadas características de unidade regional tenham possibilidade de serem dotadas de governos próprios, tenham competências próprias e orçamentos e recursos para melhor executarem o investimento público e resolver os problemas das pessoas”, defendeu.

Para o candidato a secretário-geral, “é uma concepção de Estado moderno que simultaneamente deve promover, em diferentes periferias, como é a regional, a possibilidade de envolver as cidadãs e os cidadãos na sua própria governação através de uma participação mais efectiva”.

“Tudo o que for para aprofundar as autonomias e que isso continue a ser feito em respeito pelo Estado unitário que é Portugal, naturalmente que terá a minha disponibilidade”, disse ainda.

O candidato à liderança do PS disse rever-se nas declarações de Mário Soares, que sábado defendeu uma refundação do partido.

“É indispensável que o PS proceda a uma actualização da sua proposta política, em respeito pelos seus valores de sempre e fundacionais", como "a liberdade, a igualdade de oportunidades, uma sociedade mais justa, um desenvolvimento mais harmonioso, o respeito pela dignidade das pessoas, o combate as desigualdades sociais", valores "devem ser mantidos", sustentou.

Seguro referiu que "as soluções em concreto para concretizar esses princípios mudam em cada momento, tal como a própria realidade também muda", acrescentando que "hoje, há determinados problemas, valores emergentes nas sociedades a que um partido com a vocação a partido de poder como e PS tem que dar resposta”.

António José Seguro defendeu ainda “uma nova forma de fazer política” dentro e fora do partido, a abertura do partido a sociedade, uma oposição “responsável e construtiva” e uma Europa mais solidária para contrariar “este ciclo liberal”.

O candidato anunciou que, caso vença as eleições internas no partido, vai estar presente na festa do PS-Madeira a 29 de Agosto e que a primeira reunião do Secretariado Nacional do PS saído do congresso de Setembro será realizada neste arquipélago.

“Viajei em classe económica e paguei”, disse ainda, numa alusão à deslocação do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a Bruxelas, na semana passada.

António José Seguro desloca-se ainda hoje à Serra de Água, localidade fustigada pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010, e irá encontrar-se com militantes de Câmara de Lobos e de Machico para apresentar a sua moção.

Lusa/SOL

O candidato a secretário-geral do PS António José Seguro afirmou-se hoje defensor da autonomia regional e garantiu que tudo fará para que esta seja aprofundada, se não puser em causa a unidade nacional.

António José Seguro apresentou hoje a sua moção “Um Novo Ciclo”, num encontro realizado no Funchal que reuniu algumas dezenas de militantes do PS-Madeira, entre os quais o líder regional do partido, Jacinto Serrão, apoiante da sua candidatura.

“Sou um defensor da autonomia regional, mas não para agradar aos madeirenses. Eu sou um defensor da autonomia regional porque, na minha concepção de Estado moderno, é indispensável que as comunidades políticas que têm determinadas características de unidade regional tenham possibilidade de serem dotadas de governos próprios, tenham competências próprias e orçamentos e recursos para melhor executarem o investimento público e resolver os problemas das pessoas”, defendeu.

Para o candidato a secretário-geral, “é uma concepção de Estado moderno que simultaneamente deve promover, em diferentes periferias, como é a regional, a possibilidade de envolver as cidadãs e os cidadãos na sua própria governação através de uma participação mais efectiva”.

“Tudo o que for para aprofundar as autonomias e que isso continue a ser feito em respeito pelo Estado unitário que é Portugal, naturalmente que terá a minha disponibilidade”, disse ainda.

O candidato à liderança do PS disse rever-se nas declarações de Mário Soares, que sábado defendeu uma refundação do partido.

“É indispensável que o PS proceda a uma actualização da sua proposta política, em respeito pelos seus valores de sempre e fundacionais", como "a liberdade, a igualdade de oportunidades, uma sociedade mais justa, um desenvolvimento mais harmonioso, o respeito pela dignidade das pessoas, o combate as desigualdades sociais", valores "devem ser mantidos", sustentou.

Seguro referiu que "as soluções em concreto para concretizar esses princípios mudam em cada momento, tal como a própria realidade também muda", acrescentando que "hoje, há determinados problemas, valores emergentes nas sociedades a que um partido com a vocação a partido de poder como e PS tem que dar resposta”.

António José Seguro defendeu ainda “uma nova forma de fazer política” dentro e fora do partido, a abertura do partido a sociedade, uma oposição “responsável e construtiva” e uma Europa mais solidária para contrariar “este ciclo liberal”.

O candidato anunciou que, caso vença as eleições internas no partido, vai estar presente na festa do PS-Madeira a 29 de Agosto e que a primeira reunião do Secretariado Nacional do PS saído do congresso de Setembro será realizada neste arquipélago.

“Viajei em classe económica e paguei”, disse ainda, numa alusão à deslocação do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a Bruxelas, na semana passada.

António José Seguro desloca-se ainda hoje à Serra de Água, localidade fustigada pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010, e irá encontrar-se com militantes de Câmara de Lobos e de Machico para apresentar a sua moção.

Lusa/SOL

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