Já se contam espingardas no PS

14-10-2015
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As distritais do PS começam a posicionar-se face ao combate Costa/Seguro que se avizinha. Num apanhado feito pela Lusa, os presidentes das federações vão assumindo de que lado estão, com a maioria a apoiar o secretário-geral, declarando entender que "não faz sentido" estar a questionar a atual liderança neste momento.

José Manuel Carpinteira, presidente do PS de Viana do Castelo afirma que o anúncio da disponibilidade de António Costa para disputar a liderança do Partido Socialista "não é oportuno". Mas sublinhou tratar-se de uma "opinião pessoal", remetendo para a próxima sexta-feira uma posição oficial. Também os presidentes das federações do Baixo Alentejo e de Évora do PS defendem que "não faz sentido" pôr em causa a liderança do PS e que é "extemporâneo" o anúncio da disponibilidade de António Costa para liderar o partido.

O líder da distrital do PS/Porto, José Luís Carneiro, disse por sua vez ter visto com "estupefação" o anúncio da candidatura "sem sentido" de António Costa ao lugar de secretário-geral do partido e garantiu que estará sempre do lado de António José Seguro.

O presidente da distrital de Santarém do PS, António Gameiro, considera igualmente que "não é este o momento de discutir a liderança" do partido, lamentando que António Costa esteja a repetir "o filme" de há um ano quando apelou à "clarificação e depois não se candidatou".

O presidente da Federação Distrital de Braga do PS, Fernando Moniz, considera "normal" que se "discuta" a liderança num partido democrático, mas questiona o "argumento político" de que o PS teve um mau resultado nas eleições europeias e admite que uma luta interna "agora" no PS "pode fragilizar" o partido nas eleições legislativas de 2015. Moniz garantiu, por isso, "apoio total" ao atual líder socialista.

Algo idêntico diz o líder da distrital do PS Coimbra. Pedro Coimbra considera "esta posição de António Costa não é mais do que um favor a este Governo e a esta direita, pois só a eles interessa esta balbúrdia ". O presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS manifestou o seu apoio ao atual líder socialista, António José Seguro, e sublinhou que "este tipo de irresponsabilidades apenas vem trazer confusão e lançar a desconfiança, sobretudo para fora do partido".

O PS "teve em 2013 a maior vitória autárquica da sua história, o PS ganhou a presidência da Associação Nacional de Municípios em 2013 e o PS ganhou em 2014 as eleições europeias", destacou Pedro Coimbra, sublinhando que "não se pode dizer que é coisa pouca o Partido Socialista voltar a ser o maior partido português em três anos".

António Costa "teve todas as Para já, Costa conta apenas com o apoio do líder da federação de Aveiro do PS, Pedro Nuno Santos, que disse encarar a intenção de António Costa com "naturalidade democrática" e acrescentou: "A verdade é que o povo português ainda não deu a confiança que nós precisamos para podermos não só ganhar eleições com a maioria que o país precisa. Precisamos de uma liderança e de um programa mobilizador para conseguirmos dar a volta à situação difícil em que o país se encontra".

Já o líder da Federação de Portalegre, Luís Moreira Testa, prefere não comentar para já : "Aguardo com serenidade os esclarecimentos de todas as posições do partido", disse.

As distritais do PS começam a posicionar-se face ao combate Costa/Seguro que se avizinha. Num apanhado feito pela Lusa, os presidentes das federações vão assumindo de que lado estão, com a maioria a apoiar o secretário-geral, declarando entender que "não faz sentido" estar a questionar a atual liderança neste momento.

José Manuel Carpinteira, presidente do PS de Viana do Castelo afirma que o anúncio da disponibilidade de António Costa para disputar a liderança do Partido Socialista "não é oportuno". Mas sublinhou tratar-se de uma "opinião pessoal", remetendo para a próxima sexta-feira uma posição oficial. Também os presidentes das federações do Baixo Alentejo e de Évora do PS defendem que "não faz sentido" pôr em causa a liderança do PS e que é "extemporâneo" o anúncio da disponibilidade de António Costa para liderar o partido.

O líder da distrital do PS/Porto, José Luís Carneiro, disse por sua vez ter visto com "estupefação" o anúncio da candidatura "sem sentido" de António Costa ao lugar de secretário-geral do partido e garantiu que estará sempre do lado de António José Seguro.

O presidente da distrital de Santarém do PS, António Gameiro, considera igualmente que "não é este o momento de discutir a liderança" do partido, lamentando que António Costa esteja a repetir "o filme" de há um ano quando apelou à "clarificação e depois não se candidatou".

O presidente da Federação Distrital de Braga do PS, Fernando Moniz, considera "normal" que se "discuta" a liderança num partido democrático, mas questiona o "argumento político" de que o PS teve um mau resultado nas eleições europeias e admite que uma luta interna "agora" no PS "pode fragilizar" o partido nas eleições legislativas de 2015. Moniz garantiu, por isso, "apoio total" ao atual líder socialista.

Algo idêntico diz o líder da distrital do PS Coimbra. Pedro Coimbra considera "esta posição de António Costa não é mais do que um favor a este Governo e a esta direita, pois só a eles interessa esta balbúrdia ". O presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS manifestou o seu apoio ao atual líder socialista, António José Seguro, e sublinhou que "este tipo de irresponsabilidades apenas vem trazer confusão e lançar a desconfiança, sobretudo para fora do partido".

O PS "teve em 2013 a maior vitória autárquica da sua história, o PS ganhou a presidência da Associação Nacional de Municípios em 2013 e o PS ganhou em 2014 as eleições europeias", destacou Pedro Coimbra, sublinhando que "não se pode dizer que é coisa pouca o Partido Socialista voltar a ser o maior partido português em três anos".

António Costa "teve todas as Para já, Costa conta apenas com o apoio do líder da federação de Aveiro do PS, Pedro Nuno Santos, que disse encarar a intenção de António Costa com "naturalidade democrática" e acrescentou: "A verdade é que o povo português ainda não deu a confiança que nós precisamos para podermos não só ganhar eleições com a maioria que o país precisa. Precisamos de uma liderança e de um programa mobilizador para conseguirmos dar a volta à situação difícil em que o país se encontra".

Já o líder da Federação de Portalegre, Luís Moreira Testa, prefere não comentar para já : "Aguardo com serenidade os esclarecimentos de todas as posições do partido", disse.

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