Silva Carvalho insiste que não violou segredo de Estado e dever de sigilo

09-09-2011
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Jorge Silva Carvalho não falou no princípio, nem no fim. E pediu ao presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, para que a sua audição fosse à porta fechada. O antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) esteve sempre acompanhado pelo seu advogado, Nuno Morais Sarmento.

No final, antes da sua saída do Parlamento, perto das 14h15, um assessor da Ongoing deu aos jornalistas uma declaração escrita, com data de hoje, na qual Silva Carvalho nota que as notícias sobre o seu envolvimento em alegadas fugas de informação e no acesso ilícito a registos telefónicos de um jornalista “só vieram a público em resultado de uma devassa da correspondência e intercepção das comunicações do computador pessoal do Director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa”.

No mesmo comunicado, Silva Carvalho salienta que as informações publicadas (nunca nomeia o semanário Expresso) foram obtidas “por via ilícita” e explica que essas mesmas notícias “não podem ser contraditadas publicamente”. Sublinha, porém, que os dados publicados são “em parte falsos e em parte deturpados”. E insiste: “Nunca violei o segredo de Estado; nunca violei o dever de sigilo”.

O ex-chefe do SIED, ouvido esta manhã no Parlamento a seu pedido e também devido a um requerimento do PS (aprovado por unanimidade), escreve ainda que as notícias publicadas “afectam a credibilidade dos serviços de informações e mesmo a segurança e a defesa do Estado”, assim como a sua “dignidade profissional” e a sua “honra pessoal”. Neste âmbito, o actual quadro da Ongoing informa que já entregou o seu computador pessoal ao Ministério Público, mas não explicita se esta iniciativa se insere na queixa-crime que apresentou por violação da sua conta pessoal de e-mail, ou se está enquadrada nos dois inquéritos abertos pela Procuradoria-Geral da República.

No final do comunicado, Silva Carvalho refere que foi “um privilégio servir o país ao longo de 21 anos ininterruptos”, nos serviços, e que saiu das “secretas” com “a consciência do dever cumprido”. “E quis que a minha saída dos serviços de informações e o meu ingresso na actividade profissional privada fossem absolutamente transparentes e públicos”, remata.

Dos deputados da 1ª Comissão, apenas António Filipe, do PCP, prestou breves declarações aos jornalistas. Não deu qualquer informação sobre a audição – limitou-se a dizer que foi “uma reunião útil” –, mas reiterou a necessidade de o Parlamento ouvir Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP). “Continuamos a considerar que é muito importante ouvir o secretário-geral do SIRP”, disse.

Jorge Silva Carvalho não falou no princípio, nem no fim. E pediu ao presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, para que a sua audição fosse à porta fechada. O antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) esteve sempre acompanhado pelo seu advogado, Nuno Morais Sarmento.

No final, antes da sua saída do Parlamento, perto das 14h15, um assessor da Ongoing deu aos jornalistas uma declaração escrita, com data de hoje, na qual Silva Carvalho nota que as notícias sobre o seu envolvimento em alegadas fugas de informação e no acesso ilícito a registos telefónicos de um jornalista “só vieram a público em resultado de uma devassa da correspondência e intercepção das comunicações do computador pessoal do Director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa”.

No mesmo comunicado, Silva Carvalho salienta que as informações publicadas (nunca nomeia o semanário Expresso) foram obtidas “por via ilícita” e explica que essas mesmas notícias “não podem ser contraditadas publicamente”. Sublinha, porém, que os dados publicados são “em parte falsos e em parte deturpados”. E insiste: “Nunca violei o segredo de Estado; nunca violei o dever de sigilo”.

O ex-chefe do SIED, ouvido esta manhã no Parlamento a seu pedido e também devido a um requerimento do PS (aprovado por unanimidade), escreve ainda que as notícias publicadas “afectam a credibilidade dos serviços de informações e mesmo a segurança e a defesa do Estado”, assim como a sua “dignidade profissional” e a sua “honra pessoal”. Neste âmbito, o actual quadro da Ongoing informa que já entregou o seu computador pessoal ao Ministério Público, mas não explicita se esta iniciativa se insere na queixa-crime que apresentou por violação da sua conta pessoal de e-mail, ou se está enquadrada nos dois inquéritos abertos pela Procuradoria-Geral da República.

No final do comunicado, Silva Carvalho refere que foi “um privilégio servir o país ao longo de 21 anos ininterruptos”, nos serviços, e que saiu das “secretas” com “a consciência do dever cumprido”. “E quis que a minha saída dos serviços de informações e o meu ingresso na actividade profissional privada fossem absolutamente transparentes e públicos”, remata.

Dos deputados da 1ª Comissão, apenas António Filipe, do PCP, prestou breves declarações aos jornalistas. Não deu qualquer informação sobre a audição – limitou-se a dizer que foi “uma reunião útil” –, mas reiterou a necessidade de o Parlamento ouvir Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP). “Continuamos a considerar que é muito importante ouvir o secretário-geral do SIRP”, disse.

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