Kitanda: Chovia simplesmente

22-01-2012
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Saí...E meu corpo sacudiu estonteanteAo embate do ventoE da chuva na peleSangrava violentamente o espírito desesperadoQue lutava pelo escasso espaço a circular pelas artérias,Lutava para me manter à tona.Os pulmões vomitavam os sons lindos da morte.Estava a morrerEnquanto o mundo fugia devagarPor toda aquela maré.Já todos tinham ido embora,Tinham todos fugido da chuvaE do ventoGritando os nomes sonantes dos parentesJá falecidos lá longe pelas velhas matas do Maiombe.Estava a morrer,Mas ecoei os ecos dos mortosEnquanto lutava para chegar ao único sítioOnde seria felizà sombra da minha árvore.Despertei,Não choveuEram as lágrimas de uma criança que me molhavam.

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Saí...E meu corpo sacudiu estonteanteAo embate do ventoE da chuva na peleSangrava violentamente o espírito desesperadoQue lutava pelo escasso espaço a circular pelas artérias,Lutava para me manter à tona.Os pulmões vomitavam os sons lindos da morte.Estava a morrerEnquanto o mundo fugia devagarPor toda aquela maré.Já todos tinham ido embora,Tinham todos fugido da chuvaE do ventoGritando os nomes sonantes dos parentesJá falecidos lá longe pelas velhas matas do Maiombe.Estava a morrer,Mas ecoei os ecos dos mortosEnquanto lutava para chegar ao único sítioOnde seria felizà sombra da minha árvore.Despertei,Não choveuEram as lágrimas de uma criança que me molhavam.

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