Amélia Dalomba
Lírios em mãos de carrascosPombal à porta de ladrõesFilho de mulher à boca do lixoFeridas gangrenadas sobre pontes quebradasAssim construímos África nos cursos de herança e morteQuando a crosta romper os beiços da terraO vento ditará a sentença aos deserdadosUm feixe de luz constante na paginação da históriaCada ser um dever e um direitoNa voz ferida todos os abismos deglutidos pela esperança
Amélia Dalomba
Lírios em mãos de carrascosPombal à porta de ladrõesFilho de mulher à boca do lixoFeridas gangrenadas sobre pontes quebradasAssim construímos África nos cursos de herança e morteQuando a crosta romper os beiços da terraO vento ditará a sentença aos deserdadosUm feixe de luz constante na paginação da históriaCada ser um dever e um direitoNa voz ferida todos os abismos deglutidos pela esperança