Kitanda: Nambuangongo Meu Amor

02-07-2011
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Nambuangongo (matas), foto de Sebastião Pires em

B.Caç-3869-CCS

Em Nambuangongo tu não viste nadanão viste nada nesse dia longo longoa cabeça cortadae a flor bombardeadanão tu não viste nada em NambuangongoFalavas de Hiroxima tu que nunca visteem cada homem um morto que não morre.Sim nós sabemos Hiroxima é tristemas ouve em Nambuangongo existeem cada homem um rio que não corre.Em Nambuangongo o tempo cabe num minutoem Nambuangongo a gente lembra a gente esqueceem Nambuangongo olhei a morte e fiquei nu. Tunão sabes mas eu digo-te: dói muito.Em Nambuangongo há gente que apodrece.Em Nambuangongo a gente pensa que não voltacada carta é um adeus em cada carta se morrecada carta é um silêncio e uma revolta.Em Lisboa na mesma isto é a vida corre.E em Nambuangongo a gente pensa que não volta.É justo que me fales de Hiroxima.Porém tu nada sabes deste tempo longo longotempo exactamente em cimado nosso tempo. Ai tempo onde a palavra vida rimacom a palavra morte em Nambuangongo.

Nambuangongo (matas), foto de Sebastião Pires em

B.Caç-3869-CCS

Em Nambuangongo tu não viste nadanão viste nada nesse dia longo longoa cabeça cortadae a flor bombardeadanão tu não viste nada em NambuangongoFalavas de Hiroxima tu que nunca visteem cada homem um morto que não morre.Sim nós sabemos Hiroxima é tristemas ouve em Nambuangongo existeem cada homem um rio que não corre.Em Nambuangongo o tempo cabe num minutoem Nambuangongo a gente lembra a gente esqueceem Nambuangongo olhei a morte e fiquei nu. Tunão sabes mas eu digo-te: dói muito.Em Nambuangongo há gente que apodrece.Em Nambuangongo a gente pensa que não voltacada carta é um adeus em cada carta se morrecada carta é um silêncio e uma revolta.Em Lisboa na mesma isto é a vida corre.E em Nambuangongo a gente pensa que não volta.É justo que me fales de Hiroxima.Porém tu nada sabes deste tempo longo longotempo exactamente em cimado nosso tempo. Ai tempo onde a palavra vida rimacom a palavra morte em Nambuangongo.

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