A estrela da manhã é uma festapara quem perdeu o norte...e o meu norte é o poenteessa grande festa de vermelho e azulde pássaros e marde força e harmonia!Escuto lá longe o barulho ensurdecedordos tambores das marimbas e dos kissangesera a grande festa do fogo da noite e dos negrosas chamas consumiam a dançano seu rodopio fantásticoe havia vozesmuitas vozes em coro síncronoos mukixes saltitavam entre o cacimbo e o fumoo feiticeiro perscrutava o céu a luae atirava terra para o arem gestos rápidosdelirantesvirava a cara para o chão e falavafalavaeumenino e brancojunto ao embondeiroolhos grandes para o batuquepara os corpos pintados agitados transpiradosaladosa vida não é uma festamas há festas na vida.António Cardoso Pinto (Angola)Imagem retirada do GoogleEtiquetas: Poesia
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A estrela da manhã é uma festapara quem perdeu o norte...e o meu norte é o poenteessa grande festa de vermelho e azulde pássaros e marde força e harmonia!Escuto lá longe o barulho ensurdecedordos tambores das marimbas e dos kissangesera a grande festa do fogo da noite e dos negrosas chamas consumiam a dançano seu rodopio fantásticoe havia vozesmuitas vozes em coro síncronoos mukixes saltitavam entre o cacimbo e o fumoo feiticeiro perscrutava o céu a luae atirava terra para o arem gestos rápidosdelirantesvirava a cara para o chão e falavafalavaeumenino e brancojunto ao embondeiroolhos grandes para o batuquepara os corpos pintados agitados transpiradosaladosa vida não é uma festamas há festas na vida.António Cardoso Pinto (Angola)Imagem retirada do GoogleEtiquetas: Poesia