365 forte

15-09-2015
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David Crisóstomo

Aos deputados do PS António Braga e João Portugal – Queiram por favor ter a amabilidade de reflectir sobre a bancada parlamentar em que se sentam; reflectir sobre o partido em que militam; reflectir sobre os seus valores e a sua história; reflectir sobre as causas defendidas, sobre as metas alcançadas. Queiram ter amabilidade de reflectir e de reconsiderar se se estão a sentar no lugar certo. Se não se enganaram no primeiro dia, se não se sentiriam mais “em casa”, mais em consonância com seus pensamentos e filosofias, se não estariam mais confortáveis ali daquele lado, ali, mais ao lado do Ribeiro e Castro & Cª, se não achais que estejais a mais aí, nesses lugares tão à esquerda ou ao centro, mesmo por baixo da clarabóia por onde entra tanta luz, onde haverá luminosidade a mais para as suas cabeças. Queiram ter amabilidade de considerar se, depois dos votos contra na generalidade e as abstenções de anteontem (ui, deve ter-vos custado), não preferíreis situar-vos num canto mais obscuro da Assembleia da República. E uma pessoa só pode imaginar a eloquência que deve vir compartimentada nesta última vossa declaração de voto. Depois da vergonha que foram aquelas vossas tomadas de posição, queiram ter a amabilidade de reflectir sobre isto, sim?

À deputada do CDS-PP Teresa Caeiro – À excelentíssima, que caracterizou tudo aquilo como “algo que não acredito e que considero uma iniciativa lamentável”, que estava ali indignada com o sucedido, com o que se tinha passado, mas, oh abismal vontade celestial, foi se abster na votação, venho aqui deixar uma palmadinha nas costas. A sôtora achou que aquilo era tudo inadmissível e estava ali que não podia mas, quando foi a altura de mostrar o seu descontentamento, decidiu que, olhem, "nhan", era-lhe indiferente, don’t care, tanto se dá como se lhe dê. Diz que não quis ser acusada de “deslealdade parlamentar”, qu'isso é uma fama horrível, mas que bem, que fofinha, assim é que tem que ser, solidária com os companheiros de carteira, que se lixem as famílias e as crianças, a bancada da Teddy tem prioridade, desculpem lá, pois se houve indicação – e não disciplina de voto, como relata este camarada de bancada da Teresa – é para acatar e prontus, se lhe indicaram que assim é que era aconselhável, que autoridade tinha ela, a vice-presidente do partido, para votar pela sua cabecinha, hein?

À deputada do PSD Teresa Leal Coelho – Um obrigado.

David Crisóstomo

Aos deputados do PS António Braga e João Portugal – Queiram por favor ter a amabilidade de reflectir sobre a bancada parlamentar em que se sentam; reflectir sobre o partido em que militam; reflectir sobre os seus valores e a sua história; reflectir sobre as causas defendidas, sobre as metas alcançadas. Queiram ter amabilidade de reflectir e de reconsiderar se se estão a sentar no lugar certo. Se não se enganaram no primeiro dia, se não se sentiriam mais “em casa”, mais em consonância com seus pensamentos e filosofias, se não estariam mais confortáveis ali daquele lado, ali, mais ao lado do Ribeiro e Castro & Cª, se não achais que estejais a mais aí, nesses lugares tão à esquerda ou ao centro, mesmo por baixo da clarabóia por onde entra tanta luz, onde haverá luminosidade a mais para as suas cabeças. Queiram ter amabilidade de considerar se, depois dos votos contra na generalidade e as abstenções de anteontem (ui, deve ter-vos custado), não preferíreis situar-vos num canto mais obscuro da Assembleia da República. E uma pessoa só pode imaginar a eloquência que deve vir compartimentada nesta última vossa declaração de voto. Depois da vergonha que foram aquelas vossas tomadas de posição, queiram ter a amabilidade de reflectir sobre isto, sim?

À deputada do CDS-PP Teresa Caeiro – À excelentíssima, que caracterizou tudo aquilo como “algo que não acredito e que considero uma iniciativa lamentável”, que estava ali indignada com o sucedido, com o que se tinha passado, mas, oh abismal vontade celestial, foi se abster na votação, venho aqui deixar uma palmadinha nas costas. A sôtora achou que aquilo era tudo inadmissível e estava ali que não podia mas, quando foi a altura de mostrar o seu descontentamento, decidiu que, olhem, "nhan", era-lhe indiferente, don’t care, tanto se dá como se lhe dê. Diz que não quis ser acusada de “deslealdade parlamentar”, qu'isso é uma fama horrível, mas que bem, que fofinha, assim é que tem que ser, solidária com os companheiros de carteira, que se lixem as famílias e as crianças, a bancada da Teddy tem prioridade, desculpem lá, pois se houve indicação – e não disciplina de voto, como relata este camarada de bancada da Teresa – é para acatar e prontus, se lhe indicaram que assim é que era aconselhável, que autoridade tinha ela, a vice-presidente do partido, para votar pela sua cabecinha, hein?

À deputada do PSD Teresa Leal Coelho – Um obrigado.

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