CDS-PP: Concelhia de Lisboa

30-06-2011
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O secretário-geral do CDS-PP, Martim Borges de Freitas, mostrou-se hoje preocupado com a falta de "determinação" do Governo em investir numa política de língua portuguesa no estrangeiro, depois de ter reunido com o secretário de Estado das Comunidades."Saí com a consciência de que o Governo não quer tornar uma política da língua portuguesa no estrangeiro numa prioridade nacional por causa da questão financeira", disse o também vice-presidente do CDS-PP à Agência Lusa no final da reunião com António Braga.Para Martim Borges de Freitas, "cada cêntimo que é investido nesta matéria é altamente reprodutivo e, a médio prazo, terá o seu retorno para Portugal em todas as áreas"."Não há essa determinação por parte do Governo", afirmou.Além de ser benéfico para os filhos e netos de emigrantes, Martim Borges de Freitas considera que através de uma política da língua portuguesa no estrangeiro também se pode obter uma "projecção maior de Portugal no mundo".A política da língua portuguesa no estrangeiro foi uma das questões que uma delegação do CDS-PP debateu hoje com o secretário de Estado das Comunidades , António Braga, e a quem apresentou um conjunto de dez medidas que o "Governo poderá implementar para resolver os problemas dos emigrantes".Uma delas é a implementação de medidas para atrair o investimento de emigrantes em Portugal."Os sucessivos governos têm criado condições para que capitais estrangeiros invistam em Portugal, mas não têm sido capazes de apostar nos emigrantes com capital para investirem em Portugal", afirmou Martim Borges de Freitas.Para contrariar essa tendência, o CDS-PP propôs ao secretário de Estado das Comunidades a criação de linhas de crédito bonificadas e impostos reduzidos para os emigrantes que queiram investir em Portugal.Na reunião foi também proposta a criação de uma "Rede Portugal", em que todas as associações e organizações portuguesas sem fins lucrativos tivessem ligação à Internet em banda larga, para que os emigrantes pudessem pedir on-line documentos que não exigem a presença física."Evita-se que os emigrantes tenham de meter um ou dois dias de férias para se deslocar ao consulado e liberta-se a pressão sobre os postos consulares ao nível de pessoal", explicou Martim Borges de Freitas.O CDS-PP propôs também a António Braga uma "Linha Verde Portugal/Emigração", que seria uma linha telefónica aberta 24 horas por dia e disponível para qualquer cidadão português no estrangeiro, emigrante ou não.O objectivo é que uma pessoa possa ligar e ser reencaminhada para o consulado ou serviço mais próximo.De acordo com Martim Borges de Freitas, o secretário de Estado das Comunidades mostrou-se receptivo à maioria das propostas apresentadas.Quanto à reestruturação consular, tema também debatido na reunião, António Braga disse à delegação do CDS-PP que está a estudar o assunto, indicou o secretário-geral do partido."Sublinhou que abriu dois consulados desde que tomou posse e nenhum fechou, mas não se comprometeu a dizer se iria fechar algum ou não", afirmou.Notícia LUSA

O secretário-geral do CDS-PP, Martim Borges de Freitas, mostrou-se hoje preocupado com a falta de "determinação" do Governo em investir numa política de língua portuguesa no estrangeiro, depois de ter reunido com o secretário de Estado das Comunidades."Saí com a consciência de que o Governo não quer tornar uma política da língua portuguesa no estrangeiro numa prioridade nacional por causa da questão financeira", disse o também vice-presidente do CDS-PP à Agência Lusa no final da reunião com António Braga.Para Martim Borges de Freitas, "cada cêntimo que é investido nesta matéria é altamente reprodutivo e, a médio prazo, terá o seu retorno para Portugal em todas as áreas"."Não há essa determinação por parte do Governo", afirmou.Além de ser benéfico para os filhos e netos de emigrantes, Martim Borges de Freitas considera que através de uma política da língua portuguesa no estrangeiro também se pode obter uma "projecção maior de Portugal no mundo".A política da língua portuguesa no estrangeiro foi uma das questões que uma delegação do CDS-PP debateu hoje com o secretário de Estado das Comunidades , António Braga, e a quem apresentou um conjunto de dez medidas que o "Governo poderá implementar para resolver os problemas dos emigrantes".Uma delas é a implementação de medidas para atrair o investimento de emigrantes em Portugal."Os sucessivos governos têm criado condições para que capitais estrangeiros invistam em Portugal, mas não têm sido capazes de apostar nos emigrantes com capital para investirem em Portugal", afirmou Martim Borges de Freitas.Para contrariar essa tendência, o CDS-PP propôs ao secretário de Estado das Comunidades a criação de linhas de crédito bonificadas e impostos reduzidos para os emigrantes que queiram investir em Portugal.Na reunião foi também proposta a criação de uma "Rede Portugal", em que todas as associações e organizações portuguesas sem fins lucrativos tivessem ligação à Internet em banda larga, para que os emigrantes pudessem pedir on-line documentos que não exigem a presença física."Evita-se que os emigrantes tenham de meter um ou dois dias de férias para se deslocar ao consulado e liberta-se a pressão sobre os postos consulares ao nível de pessoal", explicou Martim Borges de Freitas.O CDS-PP propôs também a António Braga uma "Linha Verde Portugal/Emigração", que seria uma linha telefónica aberta 24 horas por dia e disponível para qualquer cidadão português no estrangeiro, emigrante ou não.O objectivo é que uma pessoa possa ligar e ser reencaminhada para o consulado ou serviço mais próximo.De acordo com Martim Borges de Freitas, o secretário de Estado das Comunidades mostrou-se receptivo à maioria das propostas apresentadas.Quanto à reestruturação consular, tema também debatido na reunião, António Braga disse à delegação do CDS-PP que está a estudar o assunto, indicou o secretário-geral do partido."Sublinhou que abriu dois consulados desde que tomou posse e nenhum fechou, mas não se comprometeu a dizer se iria fechar algum ou não", afirmou.Notícia LUSA

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