Foi apresentado na última Assembleia Municipal, em 28 de Junho, o novo tarifário a praticar pela Indaqua em 2011, assim como as previsões até 2015. De um modo geral, verificam-se fortes aumentos em todos os escalões de consumo, sendo o 3º escalão o mais penalizado. Neste escalão (que diz respeito a um consumo de 16 a 25 m3 de água por mês) incluem-se, em média, os agregados familiares constituídos por 3 a 5 pessoas. Face ao tarifário que irá vigorar a partir de 1 de Julho de 2011 podemos esperar um aumento de cerca de 11,4% em todos os escalões para 2012, seguido de um aumento de 5,7% nos anos seguintes até 2015. Se considerarmos o tarifário em vigor em 2010, podemos observar os seguintes aumentos até 2015: 38,2% para o 1º escalão (0 a 5m3); 44% para o 2º escalão (6 a 15 m3); 63% para o 3º escalão (16 a 25m3); 51,2% para o 4º escalão (consumo superior a 25 m3). Fortemente penalizado foi também o pequeno comércio, que além do aumento substancial de 2010 para 2011 verá o preço da água subir 52,8% até 2015. Face ao exposto, o deputado municipal da Juventude Social Democrata (JSD) António Pedro Assunção questionou o executivo camarário sobre estes aumentos, que no entender da JSD se revelam exagerados. Considerando que actualmente a taxa de inflação não ultrapassa os 3%, estes aumentos irão penalizar fortemente as famílias do concelho, que em tempos de crise económica verão os seus encargos substancialmente agravados. O Presidente da Câmara Municipal Castro Fernandes justificou estes aumentos com os investimentos que se têm vindo a realizar neste domínio, tendo esses investimentos que ser repercutidos nos tarifários dos consumidores. António Pedro Assunção questionou também se o executivo camarário irá implementar medidas de apoio às famílias mais carenciadas e terminou a sua intervenção com um apelo para que a Câmara Municipal reforce as acções de sensibilização para uma gestão racional do uso da água, principalmente nas escolas. Relativamente a estas questões Castro Fernandes não teceu qualquer comentário.
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Foi apresentado na última Assembleia Municipal, em 28 de Junho, o novo tarifário a praticar pela Indaqua em 2011, assim como as previsões até 2015. De um modo geral, verificam-se fortes aumentos em todos os escalões de consumo, sendo o 3º escalão o mais penalizado. Neste escalão (que diz respeito a um consumo de 16 a 25 m3 de água por mês) incluem-se, em média, os agregados familiares constituídos por 3 a 5 pessoas. Face ao tarifário que irá vigorar a partir de 1 de Julho de 2011 podemos esperar um aumento de cerca de 11,4% em todos os escalões para 2012, seguido de um aumento de 5,7% nos anos seguintes até 2015. Se considerarmos o tarifário em vigor em 2010, podemos observar os seguintes aumentos até 2015: 38,2% para o 1º escalão (0 a 5m3); 44% para o 2º escalão (6 a 15 m3); 63% para o 3º escalão (16 a 25m3); 51,2% para o 4º escalão (consumo superior a 25 m3). Fortemente penalizado foi também o pequeno comércio, que além do aumento substancial de 2010 para 2011 verá o preço da água subir 52,8% até 2015. Face ao exposto, o deputado municipal da Juventude Social Democrata (JSD) António Pedro Assunção questionou o executivo camarário sobre estes aumentos, que no entender da JSD se revelam exagerados. Considerando que actualmente a taxa de inflação não ultrapassa os 3%, estes aumentos irão penalizar fortemente as famílias do concelho, que em tempos de crise económica verão os seus encargos substancialmente agravados. O Presidente da Câmara Municipal Castro Fernandes justificou estes aumentos com os investimentos que se têm vindo a realizar neste domínio, tendo esses investimentos que ser repercutidos nos tarifários dos consumidores. António Pedro Assunção questionou também se o executivo camarário irá implementar medidas de apoio às famílias mais carenciadas e terminou a sua intervenção com um apelo para que a Câmara Municipal reforce as acções de sensibilização para uma gestão racional do uso da água, principalmente nas escolas. Relativamente a estas questões Castro Fernandes não teceu qualquer comentário.