A ver o mundo

31-01-2014
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O drama Romeu e Julieta, de William Shakespeare, estreia-se quinta-feira na Quinta da Regaleira, em Sintra, «tirando o maior partido do cenário natural e o idealizado pelo arquiteto Luigi Manini», disse o encenador.

Paulo Cintrão afirmou que «as grutas artificiais servirão cenas da peça», dando como exemplo «o balcão da varanda de Julieta, que é o patamar do campo de ténis, entre outros espaços em que se encena, como um dos muros de suporte».

O drama de Shakespeare foi traduzido e adaptado por Fernando Villas-Boas, que prescindiu, por exemplo, da personagem mãe de Romeu, e é um projecto da companhia bYfurcação teatro.

Por outro lado, adiantou o encenador, «procurando ir ao encontro da época de William Shakespeare, todas as personagens são desempenhadas por actores, com excepção de Julieta que é desdobrada pelas actrizes Nídia Roque e Rute Lizardo, uma mais velha que a outra, procurando evidenciar o amadurecimento da personagem, que mostra estar mais ciente da situação que o próprio Romeu».

Constituem ainda o elenco, André Duarte, André Pardal, Filipe Araújo, Marco Silvestre, Mário Trigo, Miguel Albino, Pedro Mendes e Sérgio Moura Afonso.

«Todas as personagens circularão em redor do par amoroso como fantasmas, que tentam interferir num sentimento amoroso condenado à partida. Os jovens amantes irão lutar contra estas forças/personagens, contra a divisão familiar, contra os ciúmes dos seus companheiros, contra o mundo», explicou o encenador.

«Os seus desencontros nada mais são do que o concretizar do destino/fado que os persegue desde o instante em que os seus olhares se cruzaram, no baile de máscaras», acrescentou.

A par do cenário que é a própria Quinta da Regaleira, mandada construir pelo milionário António Augusto Carvalho Monteiro, no início do século XX, «existem apenas três estruturas simples».

«Tablados, como se estivéssemos no teatro globe, serão o ponto central onde o espectáculo se vai desenrolando. O cenário será representado, aqui e ali, em planos tal como se fazia no tempo de Shakespeare», explicou.

O encenador afirmou que «o facto de haver materiais construídos, como uma parede, facilita a acústica, não exigindo demais aos atores, em termos de projecção de voz».

A peça tem música original de Nuno Cintrão e os figurinos são de Flávio Tomé, que «optou por uma linha contemporânea mas inspirada nas linhas greco-romanas, até pelo facto de a peça ter um coro grego», disse o encenador.

William Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon, em Inglaterra, em 1564, onde também faleceu em 1616. Poeta e dramaturgo, das suas obras restaram, até à actualidade, 38 peças, 154 sonetos, dois poemas narrativos e várias outras composições líricas.

Romeu e Julieta, pelo bYfurcação teatro, estará em cena até 28 de Outubro.

Retirado do Sol

O drama Romeu e Julieta, de William Shakespeare, estreia-se quinta-feira na Quinta da Regaleira, em Sintra, «tirando o maior partido do cenário natural e o idealizado pelo arquiteto Luigi Manini», disse o encenador.

Paulo Cintrão afirmou que «as grutas artificiais servirão cenas da peça», dando como exemplo «o balcão da varanda de Julieta, que é o patamar do campo de ténis, entre outros espaços em que se encena, como um dos muros de suporte».

O drama de Shakespeare foi traduzido e adaptado por Fernando Villas-Boas, que prescindiu, por exemplo, da personagem mãe de Romeu, e é um projecto da companhia bYfurcação teatro.

Por outro lado, adiantou o encenador, «procurando ir ao encontro da época de William Shakespeare, todas as personagens são desempenhadas por actores, com excepção de Julieta que é desdobrada pelas actrizes Nídia Roque e Rute Lizardo, uma mais velha que a outra, procurando evidenciar o amadurecimento da personagem, que mostra estar mais ciente da situação que o próprio Romeu».

Constituem ainda o elenco, André Duarte, André Pardal, Filipe Araújo, Marco Silvestre, Mário Trigo, Miguel Albino, Pedro Mendes e Sérgio Moura Afonso.

«Todas as personagens circularão em redor do par amoroso como fantasmas, que tentam interferir num sentimento amoroso condenado à partida. Os jovens amantes irão lutar contra estas forças/personagens, contra a divisão familiar, contra os ciúmes dos seus companheiros, contra o mundo», explicou o encenador.

«Os seus desencontros nada mais são do que o concretizar do destino/fado que os persegue desde o instante em que os seus olhares se cruzaram, no baile de máscaras», acrescentou.

A par do cenário que é a própria Quinta da Regaleira, mandada construir pelo milionário António Augusto Carvalho Monteiro, no início do século XX, «existem apenas três estruturas simples».

«Tablados, como se estivéssemos no teatro globe, serão o ponto central onde o espectáculo se vai desenrolando. O cenário será representado, aqui e ali, em planos tal como se fazia no tempo de Shakespeare», explicou.

O encenador afirmou que «o facto de haver materiais construídos, como uma parede, facilita a acústica, não exigindo demais aos atores, em termos de projecção de voz».

A peça tem música original de Nuno Cintrão e os figurinos são de Flávio Tomé, que «optou por uma linha contemporânea mas inspirada nas linhas greco-romanas, até pelo facto de a peça ter um coro grego», disse o encenador.

William Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon, em Inglaterra, em 1564, onde também faleceu em 1616. Poeta e dramaturgo, das suas obras restaram, até à actualidade, 38 peças, 154 sonetos, dois poemas narrativos e várias outras composições líricas.

Romeu e Julieta, pelo bYfurcação teatro, estará em cena até 28 de Outubro.

Retirado do Sol

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