Bar Velho Online: AAUL: em nome de Deus?

01-07-2011
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Fui contactado por algumas pessoas que me perguntaram porque não dediquei um post à vitória de uma Lista composta por alunos da FDL nas eleições à AAUL. Tenho a tecer algumas considerações a esse respeito, apesar de preferir nem fazer referência a isso.Acho que não há nada a parabenizar, excepto o facto de alguns alunos com competência e profissionalismo terem sido eleitos, como é o caso do Paulo Pinheiro, do Manuel Carvalho e do Bruno Pereira. Quanto aos restantes, sobre alguns não me posso pronunciar por não ser a pessoa ideal para o fazer. Mas gostaria de ressalvar uma pessoa: o André Pardal. Parece que encontrou o seu Santo Graal. De facto, só conseguiu lá chegar porque a Lista que ele liderou era a única lista. Só assim o André Pardal pode ganhar umas eleições onde quer que seja. Mesmo assim, conseguiu um feito: a concorrer sozinho, o número de votos em branco e nulos quase era igual a metade dos votos que a sua Lista teve.Não posso parabenizar uma lista liderada por um tipo que, desde que o conheço, não engana ninguém: quer o seu lugar na política e vale tudo para lá chegar. Os fins justificam os meios para ele. É capaz de tudo. Tanto bajulou e tantas botas lambeu que conseguiu fazer de um Gabinete de Política Educativa, um Departamento, só para conseguir ser "Vogal". É um nome bonito e que fica sempre bem num currículo. Ao fim de um ano de mandato, vejam o que aquele Departamento fez: ia a reuniões e fins-de-semana de copos, e teve que colocar no seu relatório de actividades algo que o Departamento Cultural, juntamente com o Gabinete de Relações Públicas, fez, porque não tinha nada para lá colocar. A única coisa de positivo que fez foi dar ao Gonçalo Pereira a possibilidade de ressuscitar a FNED, tarefa que este desempenhou de uma forma muito positiva.Subiu à Vice-Presidência, por falta de opções e porque conseguiu continuar a lamber mais umas botas, e logo lhe subiu o sangue à cabeça e, misteriosamente, o Departamento de Política Educativa, que era fulcral (segundo o próprio) que fosse Departamento, passou a Gabinete, porque ele assim entendeu. Ou seja, só servia como Departamento da Direcção, quando lhe dava jeito ser dirigente associativo. Após o conseguir, deixou de servir.Este ano, depois da fita que quis arranjar ao querer suicidar-se sozinho numa lista só para impedir a Lista A de ganhar, lá viu que estava num beco sem saída, rendeu-se e lá conseguiu um lugarzinho jeitoso e o apoio da AAFDL para estas eleições à AAUL. Ora, que interesse poderá ter um aluno de 5.º ano, a escassos dois meses de acabar o curso, de se candidatar às eleições a um órgão como a AAUL? André Pardal diz que está lá "pelo povo". Sejamos sinceros: alguém acredita nisto? Toda a gente sabe que o que o Pardal quer é visibilidade e ficar à frente daquele órgão, para mais tarde conseguir o seu pulinho para a política, algo no qual ele já tem encetado esforços. Não está lá para servir o povo, nunca esteve, nem nunca estará! Não está lá em nome de Deus, como se de uma missão do Senhor se tratasse. O único senhor que André Pardal pretende servir é o do próprio senhor André Pardal. "Pelo povo", ou "em nome dos alunos", seria saber que está prestes a terminar o curso e dar o lugar a alguém com mais disponibilidade, tempo e competência. É saber sacrificar os interesses pessoais, pelos interesses... do povo!Como devem entender, não posso parabenizar pessoas que usam os órgãos para proveito próprio, com a desculpa de lá estar "pelo povo". Esta atitude, e quem acompanhou as subidas do André Pardal como eu acompanhei sabe do que fala, é tudo aquilo que se reprova em política, em sociedade, enfim... em tudo! Realmente, está bem lançado para a política: segue o caminho dos "jotas" que preferem galgar terreno para serem Assessores, Secretários de Estado ou Ministros, para proveito próprio e estatuto, do que fazer algo pelo povo. É para isso que essas coisas servem. O André Pardal está lançado. Pode continuar assim. Mas... quem nunca vai votar em tipos assim, sou eu. Repito: André Pardal personifica tudo aquilo que há de mau na política e não é uma pessoa capaz de levar os destinos do que quer que seja, para a frente. É capaz de ser um tipo porreiro para beber uns copos e dizer umas asneiradas, mas não passa disso.


Fui contactado por algumas pessoas que me perguntaram porque não dediquei um post à vitória de uma Lista composta por alunos da FDL nas eleições à AAUL. Tenho a tecer algumas considerações a esse respeito, apesar de preferir nem fazer referência a isso.Acho que não há nada a parabenizar, excepto o facto de alguns alunos com competência e profissionalismo terem sido eleitos, como é o caso do Paulo Pinheiro, do Manuel Carvalho e do Bruno Pereira. Quanto aos restantes, sobre alguns não me posso pronunciar por não ser a pessoa ideal para o fazer. Mas gostaria de ressalvar uma pessoa: o André Pardal. Parece que encontrou o seu Santo Graal. De facto, só conseguiu lá chegar porque a Lista que ele liderou era a única lista. Só assim o André Pardal pode ganhar umas eleições onde quer que seja. Mesmo assim, conseguiu um feito: a concorrer sozinho, o número de votos em branco e nulos quase era igual a metade dos votos que a sua Lista teve.Não posso parabenizar uma lista liderada por um tipo que, desde que o conheço, não engana ninguém: quer o seu lugar na política e vale tudo para lá chegar. Os fins justificam os meios para ele. É capaz de tudo. Tanto bajulou e tantas botas lambeu que conseguiu fazer de um Gabinete de Política Educativa, um Departamento, só para conseguir ser "Vogal". É um nome bonito e que fica sempre bem num currículo. Ao fim de um ano de mandato, vejam o que aquele Departamento fez: ia a reuniões e fins-de-semana de copos, e teve que colocar no seu relatório de actividades algo que o Departamento Cultural, juntamente com o Gabinete de Relações Públicas, fez, porque não tinha nada para lá colocar. A única coisa de positivo que fez foi dar ao Gonçalo Pereira a possibilidade de ressuscitar a FNED, tarefa que este desempenhou de uma forma muito positiva.Subiu à Vice-Presidência, por falta de opções e porque conseguiu continuar a lamber mais umas botas, e logo lhe subiu o sangue à cabeça e, misteriosamente, o Departamento de Política Educativa, que era fulcral (segundo o próprio) que fosse Departamento, passou a Gabinete, porque ele assim entendeu. Ou seja, só servia como Departamento da Direcção, quando lhe dava jeito ser dirigente associativo. Após o conseguir, deixou de servir.Este ano, depois da fita que quis arranjar ao querer suicidar-se sozinho numa lista só para impedir a Lista A de ganhar, lá viu que estava num beco sem saída, rendeu-se e lá conseguiu um lugarzinho jeitoso e o apoio da AAFDL para estas eleições à AAUL. Ora, que interesse poderá ter um aluno de 5.º ano, a escassos dois meses de acabar o curso, de se candidatar às eleições a um órgão como a AAUL? André Pardal diz que está lá "pelo povo". Sejamos sinceros: alguém acredita nisto? Toda a gente sabe que o que o Pardal quer é visibilidade e ficar à frente daquele órgão, para mais tarde conseguir o seu pulinho para a política, algo no qual ele já tem encetado esforços. Não está lá para servir o povo, nunca esteve, nem nunca estará! Não está lá em nome de Deus, como se de uma missão do Senhor se tratasse. O único senhor que André Pardal pretende servir é o do próprio senhor André Pardal. "Pelo povo", ou "em nome dos alunos", seria saber que está prestes a terminar o curso e dar o lugar a alguém com mais disponibilidade, tempo e competência. É saber sacrificar os interesses pessoais, pelos interesses... do povo!Como devem entender, não posso parabenizar pessoas que usam os órgãos para proveito próprio, com a desculpa de lá estar "pelo povo". Esta atitude, e quem acompanhou as subidas do André Pardal como eu acompanhei sabe do que fala, é tudo aquilo que se reprova em política, em sociedade, enfim... em tudo! Realmente, está bem lançado para a política: segue o caminho dos "jotas" que preferem galgar terreno para serem Assessores, Secretários de Estado ou Ministros, para proveito próprio e estatuto, do que fazer algo pelo povo. É para isso que essas coisas servem. O André Pardal está lançado. Pode continuar assim. Mas... quem nunca vai votar em tipos assim, sou eu. Repito: André Pardal personifica tudo aquilo que há de mau na política e não é uma pessoa capaz de levar os destinos do que quer que seja, para a frente. É capaz de ser um tipo porreiro para beber uns copos e dizer umas asneiradas, mas não passa disso.

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