"Ana Gomes? É boa candidata mas não merece o apoio do PS", defende Augusto Santos Silva

30-09-2020
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O ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva considerou Ana Gomes “uma boa candidata” à Presidência da República, mas não acredita que devia ser apoiada pelo Partido Socialista (PS).

Quando questionado na noite de terça-feira, na “TVI”, se Ana Gomes seria uma “boa candidata para ser apoiada pelo Partido Socialista”, Augusto Santos Silva advertiu que eram “duas perguntas diferentes”. “Se a Ana Gomes é uma boa candidata? Na minha opinião sim, enriquece o debate democrático. Se é uma boa candidata para ter o apoio do Partido Socialista, na minha opinião não”, admitiu o governante.

Sobre o apoio do partido a Ana Gomes, o ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou que é um tema a debater na Comissão Nacional PS a 24 de outubro e que deve ser definido em função de quatro critérios.

“O primeiro citério é qual é a avaliação que fazemos do atual mandato do Presidente da República, a minha avaliação (e a avaliação esmagadora dentro do eleitorado do Partido Socialista e vendo o eleitorado português) é que esse mandato foi muito positivo e foi muito importante este equilibro”, assumiu Augusto Santos Silva.

“Segundo critério: saber qual o entendimento que o Presidente da República se vier a ser candidato tem do segundo mandato presidencial”, explicou Augusto Santos Silva lembrando que “o Presidente Marcelo inovou muito no primeiro mandato e bem, na minha opinião, e espero que inove bastante na interpretação que faça do segundo mandato”.

Além da interpretação dos últimos 4 anos, o ministro dos Negócios Estrangeiros mencionou “um terceiro critério que é saber se o candidato Marcelo Rebelo de Sousa se vier a sê-lo e eu pessoalmente espero que ele seja, qual é o entendimento que tem da projeção do Presidente da República”. Nesta matéria, Augusto Santos Sinta é diz que “gostaria que a luta ao extremismo viesse do arco daqueles que são moderados e que compreendem bem o bom senso característico do povo português”.

“Depois há um ultimo critério que é a consonância do Partido Socialista com o seu próprio eleitorado, basta aliás consultar as sondagens para perceber qual é a orientação do eleitorado do Partido Socialista”, assinalou Augusto Santos Silva.

Ana Gomes apresentou a sua candidatura a 10 de setembro e admitiu que esperou que o PS tivesse avançado com um candidato às eleições presidenciais. Apesar de aparentemente não poder contar com os socialistas, Ana Gomes vai ter o apoio do Livre, anunciou o partido a 21 de setembro.

A 16 de setembro, Ana Gomes era a segunda preferida dos portugueses e detinha 14% das intenções de voto, uma subida face aos 8,7% registados em agosto, uma a sondagem, da Intercampus para o Jornal de Negócios, realizada antes da socialista anunciar a sua candidatura. Marcelo Rebelo de Sousa liderava a sondagem, com um recuo de sete pontos para 60,3% das intenções de voto.

Quanto ao Orçamento de Estado para 2021, Augusto Santos Silva frisou que “tem de ser aprovado pela maioria no parlamento agora acredito que há todas as condições para que essa aprovação ocorra e é muito importante que essa aprovação ocorra” e assegurou que o Partido Comunista Português não está fora das negociações com o Governo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva considerou Ana Gomes “uma boa candidata” à Presidência da República, mas não acredita que devia ser apoiada pelo Partido Socialista (PS).

Quando questionado na noite de terça-feira, na “TVI”, se Ana Gomes seria uma “boa candidata para ser apoiada pelo Partido Socialista”, Augusto Santos Silva advertiu que eram “duas perguntas diferentes”. “Se a Ana Gomes é uma boa candidata? Na minha opinião sim, enriquece o debate democrático. Se é uma boa candidata para ter o apoio do Partido Socialista, na minha opinião não”, admitiu o governante.

Sobre o apoio do partido a Ana Gomes, o ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou que é um tema a debater na Comissão Nacional PS a 24 de outubro e que deve ser definido em função de quatro critérios.

“O primeiro citério é qual é a avaliação que fazemos do atual mandato do Presidente da República, a minha avaliação (e a avaliação esmagadora dentro do eleitorado do Partido Socialista e vendo o eleitorado português) é que esse mandato foi muito positivo e foi muito importante este equilibro”, assumiu Augusto Santos Silva.

“Segundo critério: saber qual o entendimento que o Presidente da República se vier a ser candidato tem do segundo mandato presidencial”, explicou Augusto Santos Silva lembrando que “o Presidente Marcelo inovou muito no primeiro mandato e bem, na minha opinião, e espero que inove bastante na interpretação que faça do segundo mandato”.

Além da interpretação dos últimos 4 anos, o ministro dos Negócios Estrangeiros mencionou “um terceiro critério que é saber se o candidato Marcelo Rebelo de Sousa se vier a sê-lo e eu pessoalmente espero que ele seja, qual é o entendimento que tem da projeção do Presidente da República”. Nesta matéria, Augusto Santos Sinta é diz que “gostaria que a luta ao extremismo viesse do arco daqueles que são moderados e que compreendem bem o bom senso característico do povo português”.

“Depois há um ultimo critério que é a consonância do Partido Socialista com o seu próprio eleitorado, basta aliás consultar as sondagens para perceber qual é a orientação do eleitorado do Partido Socialista”, assinalou Augusto Santos Silva.

Ana Gomes apresentou a sua candidatura a 10 de setembro e admitiu que esperou que o PS tivesse avançado com um candidato às eleições presidenciais. Apesar de aparentemente não poder contar com os socialistas, Ana Gomes vai ter o apoio do Livre, anunciou o partido a 21 de setembro.

A 16 de setembro, Ana Gomes era a segunda preferida dos portugueses e detinha 14% das intenções de voto, uma subida face aos 8,7% registados em agosto, uma a sondagem, da Intercampus para o Jornal de Negócios, realizada antes da socialista anunciar a sua candidatura. Marcelo Rebelo de Sousa liderava a sondagem, com um recuo de sete pontos para 60,3% das intenções de voto.

Quanto ao Orçamento de Estado para 2021, Augusto Santos Silva frisou que “tem de ser aprovado pela maioria no parlamento agora acredito que há todas as condições para que essa aprovação ocorra e é muito importante que essa aprovação ocorra” e assegurou que o Partido Comunista Português não está fora das negociações com o Governo.

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