Alhos Vedros ao Poder !: Liberdade de Ensino

23-01-2012
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Vamos imaginar uma aula para crianças de 3 e 4 anos. Essa aula poderá ocorrer em qualquer jardim infantil onde os educadores tenham total liberdade de ensino, sem estarem condicionados por um projecto educativo previamente estabelecido. Ou seja, pode acontecer em 90% dosjardins infantis deste país, dependendo do bom senso, da sensibilidadeou da forma de pensar mais ou menos pós moderna do educador. O diálogopassa-se entre uma hipotética educadora e um grupo de crianças. A educadora resolve aplicar algumas das sugestões que lhe foram dadas durante o seu estágio (as sugestões a seguir apresentadas não são fictícias, são reais, eu vi os materiais):Educadora – Como vocês sabem, existem várias formas de dizer as coisas. Por exemplo, eu posso dizer automóvel ou popó, e as duas palavras querem dizer o mesmo. Quando nós falamos do corpo das pessoas, também podemos chamar diferentes nomes às várias partes docorpo. Por exemplo, nós podemos usar palavras da linguagem popular, dos médicos, ou do calão. Vamos ver alguns exemplos. Joãozinho, como se chama essa coisinha que tens entre as pernas?Joãozinho – É a pilinha!Educadora – Boa! O Joãozinho usou a linguagem popular. Mas se fosse um médico, ele diria que era o pénis. Pénis é o termo científico. E ainda podíamos utilizar outra palavra, alguém sabe?(Imaginamos que, apesar de estarmos perante crianças de 3 e 4 anos,talvez alguns sorrisos malandros surgissem. No entanto, provavelmente nenhuma das crianças se atreveria a verbalizar o que estava a pensar)Educadora – Então? Eu ajudo… podíamos dizer que era o ca…(silêncio na sala).Educadora – O ca… car…ra… Então? O caralho! Não me digam que não conheciam esta palavra. Isto é o calão!(Agitação entre as crianças…)Educadora – Bom, vamos continuar agora com as partes do corpo femininoEducadora – Agora vamos falar da masturbação. Ó Susana, tu já alguma vez te masturbaste?Susana – Mastur… quê?(A educadora decide então explicar o que é a masturbação. Como gasta muito tempo, pois afinal é uma tema complicado para petizes de ¾ anos, a aula aproxima-se do fim).Educadora – Muito bem, Como trabalho de casa vão todos pensar se já alguma vez se masturbaram. Amanhã, cada um de vocês vai dizer aoscolegas se isso já aconteceu com eles. Os que já se masturbaram, depois contam como fizeram, se estavam sozinhos ou acompanhados, e oque é que sentiram, está bem?(Fim de aula)Gostava só de sublinhar de novo que todos os exemplos aqui referidos são propostas dadas a vários professores em estágio. Por isso, se algum dia um dos vossos filhos chegar a casa, vindo do infantário, e levantar estas problemáticas, não se preocupem. É apenas a ideologia neutral do Estado que os pais devem aceitarAl


Vamos imaginar uma aula para crianças de 3 e 4 anos. Essa aula poderá ocorrer em qualquer jardim infantil onde os educadores tenham total liberdade de ensino, sem estarem condicionados por um projecto educativo previamente estabelecido. Ou seja, pode acontecer em 90% dosjardins infantis deste país, dependendo do bom senso, da sensibilidadeou da forma de pensar mais ou menos pós moderna do educador. O diálogopassa-se entre uma hipotética educadora e um grupo de crianças. A educadora resolve aplicar algumas das sugestões que lhe foram dadas durante o seu estágio (as sugestões a seguir apresentadas não são fictícias, são reais, eu vi os materiais):Educadora – Como vocês sabem, existem várias formas de dizer as coisas. Por exemplo, eu posso dizer automóvel ou popó, e as duas palavras querem dizer o mesmo. Quando nós falamos do corpo das pessoas, também podemos chamar diferentes nomes às várias partes docorpo. Por exemplo, nós podemos usar palavras da linguagem popular, dos médicos, ou do calão. Vamos ver alguns exemplos. Joãozinho, como se chama essa coisinha que tens entre as pernas?Joãozinho – É a pilinha!Educadora – Boa! O Joãozinho usou a linguagem popular. Mas se fosse um médico, ele diria que era o pénis. Pénis é o termo científico. E ainda podíamos utilizar outra palavra, alguém sabe?(Imaginamos que, apesar de estarmos perante crianças de 3 e 4 anos,talvez alguns sorrisos malandros surgissem. No entanto, provavelmente nenhuma das crianças se atreveria a verbalizar o que estava a pensar)Educadora – Então? Eu ajudo… podíamos dizer que era o ca…(silêncio na sala).Educadora – O ca… car…ra… Então? O caralho! Não me digam que não conheciam esta palavra. Isto é o calão!(Agitação entre as crianças…)Educadora – Bom, vamos continuar agora com as partes do corpo femininoEducadora – Agora vamos falar da masturbação. Ó Susana, tu já alguma vez te masturbaste?Susana – Mastur… quê?(A educadora decide então explicar o que é a masturbação. Como gasta muito tempo, pois afinal é uma tema complicado para petizes de ¾ anos, a aula aproxima-se do fim).Educadora – Muito bem, Como trabalho de casa vão todos pensar se já alguma vez se masturbaram. Amanhã, cada um de vocês vai dizer aoscolegas se isso já aconteceu com eles. Os que já se masturbaram, depois contam como fizeram, se estavam sozinhos ou acompanhados, e oque é que sentiram, está bem?(Fim de aula)Gostava só de sublinhar de novo que todos os exemplos aqui referidos são propostas dadas a vários professores em estágio. Por isso, se algum dia um dos vossos filhos chegar a casa, vindo do infantário, e levantar estas problemáticas, não se preocupem. É apenas a ideologia neutral do Estado que os pais devem aceitarAl

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