Mário Lino desmente Ana Paula Vitorino

13-11-2011
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Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, negou ontem ter abordado com Ana Paula Vitorino, sua antiga secretária de Estado, assuntos relacionados com as empresas de Manuel Godinho, empresário de Ovar, preso preventivamente no âmbito do processo "Face Oculta". O desmentido do ex-ministro foi feito numa sessão da fase de instrução do processo que decorre no Tribunal Central de Instrução Criminal.

Na fase final da investigação, Ana Paula Vitorino enviou um depoimento, por escrito, ao Ministério Público de Aveiro, no qual relatou que Mário Lino chegou a falar-lhe na empresa O2, dizendo- -lhe que esta "era uma empresa amiga do PS e que havia pessoas importantes do partido muito preocupadas com o comportamento inflexível do Pardal [presidente da Refer].

"Quando lhe respondi que nem queria falar no assunto, lembrou--me que era (tal como ainda sou) do Secretariado Nacional do partido. Respondi-lhe que isso me dava preocupações acrescidas de seriedade e que estava farta que os partidos tivessem as costas largas. No meio da conversa, os únicos nomes referidos foram os de Armando Vara e de Fernando Lopes Barreira", relatou ainda Ana Paula Vitorino.

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Ontem, quando confrontado pelo juiz Carlos Alexandre com o teor de tal depoimento, Mário Lino garantiu que o mesmo não corresponde à verdade. E terá mesmo dito ao juiz: "É mentira." Fora do tribunal, Mário Lino foi parco em palavras, pedindo aos jornalistas para estes deixarem que "a justiça faça o seu trabalho".

Os desmentidos do dia passaram ainda pelo presidente da Refer, Luís Pardal. Os autos do processo "Face Oculta" indiciam que terá havido uma série de movimentações nos bastidores para o afastar da liderança da empresa. Porém, ontem à entrada para o tribunal, o gestor garantiu aos jornalistas: "Não houve pressões nenhumas. Espero que tudo tenha ficado esclarecido."

Quer Mário Lino quer Luís Pardal foram arrolados como testemunhas por Armando Vara. O antigo administrador do Millennium bcp também chamou a tribunal Paulo Macedo, ex-director-geral dos impostos, e a própria Ana Paula Vitorino. A actual deputada do PS já informou o TCIC que usará da prerrogativa de responder por escrito às questões formuladas pelo tribunal. O juiz Carlos Alexandre pretende encerrar a fase de instrução a 28 de Fevereiro.

Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, negou ontem ter abordado com Ana Paula Vitorino, sua antiga secretária de Estado, assuntos relacionados com as empresas de Manuel Godinho, empresário de Ovar, preso preventivamente no âmbito do processo "Face Oculta". O desmentido do ex-ministro foi feito numa sessão da fase de instrução do processo que decorre no Tribunal Central de Instrução Criminal.

Na fase final da investigação, Ana Paula Vitorino enviou um depoimento, por escrito, ao Ministério Público de Aveiro, no qual relatou que Mário Lino chegou a falar-lhe na empresa O2, dizendo- -lhe que esta "era uma empresa amiga do PS e que havia pessoas importantes do partido muito preocupadas com o comportamento inflexível do Pardal [presidente da Refer].

"Quando lhe respondi que nem queria falar no assunto, lembrou--me que era (tal como ainda sou) do Secretariado Nacional do partido. Respondi-lhe que isso me dava preocupações acrescidas de seriedade e que estava farta que os partidos tivessem as costas largas. No meio da conversa, os únicos nomes referidos foram os de Armando Vara e de Fernando Lopes Barreira", relatou ainda Ana Paula Vitorino.

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Ontem, quando confrontado pelo juiz Carlos Alexandre com o teor de tal depoimento, Mário Lino garantiu que o mesmo não corresponde à verdade. E terá mesmo dito ao juiz: "É mentira." Fora do tribunal, Mário Lino foi parco em palavras, pedindo aos jornalistas para estes deixarem que "a justiça faça o seu trabalho".

Os desmentidos do dia passaram ainda pelo presidente da Refer, Luís Pardal. Os autos do processo "Face Oculta" indiciam que terá havido uma série de movimentações nos bastidores para o afastar da liderança da empresa. Porém, ontem à entrada para o tribunal, o gestor garantiu aos jornalistas: "Não houve pressões nenhumas. Espero que tudo tenha ficado esclarecido."

Quer Mário Lino quer Luís Pardal foram arrolados como testemunhas por Armando Vara. O antigo administrador do Millennium bcp também chamou a tribunal Paulo Macedo, ex-director-geral dos impostos, e a própria Ana Paula Vitorino. A actual deputada do PS já informou o TCIC que usará da prerrogativa de responder por escrito às questões formuladas pelo tribunal. O juiz Carlos Alexandre pretende encerrar a fase de instrução a 28 de Fevereiro.

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