As sombras fora da portacarregam a luaque engole a noite de mansinho,as janelas fechadas sobre nósdesviam a claridade alheiaque não entra nem polui a luzinscrita no teu corpo inesgotável,porque em nós se abrem chavesna serenidade do fogo.O teu colo nu é fascinaçãoque repousa na correriadas minhas asas por ti,na minha prisão em ti desabotoada,na procura da tua inebriada inocência,das tuas mãos,da tua boca,do teu corpo,na descobertade murmúrios em cascata,no sufoco de gritosem borbotões.Repetiremos tudo até ser dia,porque havemosde compreender o silênciode olhos nos olhos. Poema: Nilson Barcelli © Março de 2007Fotografia: da net - autor desconhecido PS:Afazeres profissionais têm-me impedido de visitar os vossos blogues com regularidade.A partir da próxima semana acho que já o poderei fazer.
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As sombras fora da portacarregam a luaque engole a noite de mansinho,as janelas fechadas sobre nósdesviam a claridade alheiaque não entra nem polui a luzinscrita no teu corpo inesgotável,porque em nós se abrem chavesna serenidade do fogo.O teu colo nu é fascinaçãoque repousa na correriadas minhas asas por ti,na minha prisão em ti desabotoada,na procura da tua inebriada inocência,das tuas mãos,da tua boca,do teu corpo,na descobertade murmúrios em cascata,no sufoco de gritosem borbotões.Repetiremos tudo até ser dia,porque havemosde compreender o silênciode olhos nos olhos. Poema: Nilson Barcelli © Março de 2007Fotografia: da net - autor desconhecido PS:Afazeres profissionais têm-me impedido de visitar os vossos blogues com regularidade.A partir da próxima semana acho que já o poderei fazer.