NimbyPolis: Professores – A Lista da vergonha

03-07-2011
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Até prova em contrário eu não acredito nos «problemas informáticos» que levaram a ministra da educação a decidir-se pela execução «à mão» da lista de colocação dos professores.
Posso estar muito enganado, mas a minha convicção baseia-se em dois aspectos:
Primeiro, o programa informático de ordenação, a partir de uma base de dados, parece-me, apesar de alguma complexidade, ao alcance de programadores médios e até sem grande experiência.
Segundo porque se a empresa estivesse em dificuldades rapidamente arranjaria solução, dentro da sua própria organização ou pelo recurso a especialistas do mercado.
Portanto, este raciocínio leva-me a pensar que o problema residirá na panóplia de critérios fixados pelos ministros em Decretos, Portarias e Despachos, alguns deles inconciliáveis ou até mesmo contraditórios, levando a que, nos inúmeros casos em que tal ocorre, o resultado seja aleatório.
A ser correcto, este cenário levar-nos-á, dentro de dias, a mais uma catástrofe, quando os professores começarem a constatar que a lista manual também está errada.
Eu gostaria que se soubesse a verdade acerca do que aconteceu, mas temo, como é usual, que nos empurrem para conclusões pouco claras, onde a determinação das causas apareça difusa e não endossada a qualquer responsável, técnico e/ou político.

Até prova em contrário eu não acredito nos «problemas informáticos» que levaram a ministra da educação a decidir-se pela execução «à mão» da lista de colocação dos professores.
Posso estar muito enganado, mas a minha convicção baseia-se em dois aspectos:
Primeiro, o programa informático de ordenação, a partir de uma base de dados, parece-me, apesar de alguma complexidade, ao alcance de programadores médios e até sem grande experiência.
Segundo porque se a empresa estivesse em dificuldades rapidamente arranjaria solução, dentro da sua própria organização ou pelo recurso a especialistas do mercado.
Portanto, este raciocínio leva-me a pensar que o problema residirá na panóplia de critérios fixados pelos ministros em Decretos, Portarias e Despachos, alguns deles inconciliáveis ou até mesmo contraditórios, levando a que, nos inúmeros casos em que tal ocorre, o resultado seja aleatório.
A ser correcto, este cenário levar-nos-á, dentro de dias, a mais uma catástrofe, quando os professores começarem a constatar que a lista manual também está errada.
Eu gostaria que se soubesse a verdade acerca do que aconteceu, mas temo, como é usual, que nos empurrem para conclusões pouco claras, onde a determinação das causas apareça difusa e não endossada a qualquer responsável, técnico e/ou político.

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