Da Literatura: LER OS OUTROS

30-06-2011
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Um livro cada domingo. Chegou às livrarias o romance de João Paulo Borges Coelho vencedor da segunda edição do Prémio LeYa. O protagonista deste empolgante thriller é Hans Mahrenholz, oficial alemão doublé de empresário inglês. Tudo se passa em Moçambique (entre Lourenço Marques e Nambindinga) e na África do Sul, no rescaldo da Grande Guerra de 1914-18. Na história cabe João Albasini (1876-1922) himself, lendário jornalista mulato, «assimilado e carismático». Além de historiador, João Paulo Borges Coelho é um grande escritor. Quem não sabia pode agora conferir lendo O Olho de Hertzog.Ana Vidigal: «Hoje, ao ver a capa da revista ÚNICA/Expresso, senti cá umas saudades da Flama...»Bernardo Pires de Lima: «Rangel diz que Passos Coelho é um clone de Sócrates. Aguiar-Branco diz que Rangel é um upgrade de Guterres. Fico sem perceber porque existe um PS e um PSD se há assim tantas acusações de plágio.»Fátima Rolo Duarte: «[...] Quando a denúncia não se distingue do delírio que não se distingue do disparate que se confunde com o vazio. [...]»Miguel Abrantes: «Havendo violações diárias do segredo de justiça, por que razão tal crime não ocorre em relação aos casos BPN, BPP e Operação Furacão?»Miguel Marujo: «Eu pago impostos para estas coisas inenarráveis a que se prestam os deputados deste País? (sim, falo da audição da ex-apresentadora Guedes).»Rogério da Costa Pereira: «Dirijo-te estas palavras sabendo que o faço a alguém cujos neurónios entraram em guerra fratricida e bastarda ao ponto de só restar um [...] Na última semana, resolveste publicitar — várias vezes — a tua imbecilidade. Percebo, porque te enxergo a natureza, a tua cretinice genética e “eurotica”. [...] És uma peçonha, pois. Porém, essa dor que te atenta e que tentas, para te aliviar a mágoa, passar para os outros, esse beliscão na alma que não tens, essa vocação de idiota útil — e outro tipo de utilidade não terás — estão condenados a ser só teus. Olha para trás. Olha para o teu reles viver e para o tempo que levas desde o nascer. [...] És-nos necessário, cumpres o papel de grilo mudo do inferno, como que um sinal de animais na estrada. [...]»Tomás Vasques: «[...] O que comentadores de diversos quadrantes vêem, também o “Zé Povinho” vê. Sabendo isso, sabendo que são incapazes de produzir um programa consistente de governação que mereça o apoio dos portugueses, sem líderes à altura das circunstâncias, alguma Direita — mais radical, mais extrema, e mais jovem decidiu percorrer o caminho mais fácil: chamar a polícia para, à força (não dos fuzis, mas dos “processos” judiciais), afastar os socialistas do governo. Procuram, assim, substituir o governo que resulta de eleições recentes. Em seu lugar sonham colocar lá um dos 3 candidatos à liderança do PSD. Não lhe interessa — a esta Direita — o bem-estar dos portugueses ou a saúde da democracia e do Estado de Direito. Interessa-lhe o poder pelo poder. É muito pouco. Haja decoro.»Valupi: «Não sei o que seja mais extraordinário: se o envolvimento do Presidente da República num negócio entre privados que não chegou a realizar-se, se o alheamento do Presidente da República do negócio entre magistrados e jornalistas destinado a linchar inimigos políticos.»Ouriquense: «Podemos tirar a semana de trabalho do domingo, mas não podemos tirar o domingo de dentro de nós.»Etiquetas: Blogues, Nota de leitura

Um livro cada domingo. Chegou às livrarias o romance de João Paulo Borges Coelho vencedor da segunda edição do Prémio LeYa. O protagonista deste empolgante thriller é Hans Mahrenholz, oficial alemão doublé de empresário inglês. Tudo se passa em Moçambique (entre Lourenço Marques e Nambindinga) e na África do Sul, no rescaldo da Grande Guerra de 1914-18. Na história cabe João Albasini (1876-1922) himself, lendário jornalista mulato, «assimilado e carismático». Além de historiador, João Paulo Borges Coelho é um grande escritor. Quem não sabia pode agora conferir lendo O Olho de Hertzog.Ana Vidigal: «Hoje, ao ver a capa da revista ÚNICA/Expresso, senti cá umas saudades da Flama...»Bernardo Pires de Lima: «Rangel diz que Passos Coelho é um clone de Sócrates. Aguiar-Branco diz que Rangel é um upgrade de Guterres. Fico sem perceber porque existe um PS e um PSD se há assim tantas acusações de plágio.»Fátima Rolo Duarte: «[...] Quando a denúncia não se distingue do delírio que não se distingue do disparate que se confunde com o vazio. [...]»Miguel Abrantes: «Havendo violações diárias do segredo de justiça, por que razão tal crime não ocorre em relação aos casos BPN, BPP e Operação Furacão?»Miguel Marujo: «Eu pago impostos para estas coisas inenarráveis a que se prestam os deputados deste País? (sim, falo da audição da ex-apresentadora Guedes).»Rogério da Costa Pereira: «Dirijo-te estas palavras sabendo que o faço a alguém cujos neurónios entraram em guerra fratricida e bastarda ao ponto de só restar um [...] Na última semana, resolveste publicitar — várias vezes — a tua imbecilidade. Percebo, porque te enxergo a natureza, a tua cretinice genética e “eurotica”. [...] És uma peçonha, pois. Porém, essa dor que te atenta e que tentas, para te aliviar a mágoa, passar para os outros, esse beliscão na alma que não tens, essa vocação de idiota útil — e outro tipo de utilidade não terás — estão condenados a ser só teus. Olha para trás. Olha para o teu reles viver e para o tempo que levas desde o nascer. [...] És-nos necessário, cumpres o papel de grilo mudo do inferno, como que um sinal de animais na estrada. [...]»Tomás Vasques: «[...] O que comentadores de diversos quadrantes vêem, também o “Zé Povinho” vê. Sabendo isso, sabendo que são incapazes de produzir um programa consistente de governação que mereça o apoio dos portugueses, sem líderes à altura das circunstâncias, alguma Direita — mais radical, mais extrema, e mais jovem decidiu percorrer o caminho mais fácil: chamar a polícia para, à força (não dos fuzis, mas dos “processos” judiciais), afastar os socialistas do governo. Procuram, assim, substituir o governo que resulta de eleições recentes. Em seu lugar sonham colocar lá um dos 3 candidatos à liderança do PSD. Não lhe interessa — a esta Direita — o bem-estar dos portugueses ou a saúde da democracia e do Estado de Direito. Interessa-lhe o poder pelo poder. É muito pouco. Haja decoro.»Valupi: «Não sei o que seja mais extraordinário: se o envolvimento do Presidente da República num negócio entre privados que não chegou a realizar-se, se o alheamento do Presidente da República do negócio entre magistrados e jornalistas destinado a linchar inimigos políticos.»Ouriquense: «Podemos tirar a semana de trabalho do domingo, mas não podemos tirar o domingo de dentro de nós.»Etiquetas: Blogues, Nota de leitura

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