Octávio V. Gonçalves: Talvez nem valha a pena responder às parvoíces deste cavalheiro

24-01-2012
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Hesitei se devia responder a um tal de Francisco Santos e, desta forma, promovê-lo a uma espécie de putativo candidato a novel ideólogo dos sindicatos e a curador do “Acordo de/sem Princípios”, mesmo que a sua postura argumentativa roce a idiotice.
Mas, tendo em conta os posts que este cavalheiro publicou no seu blogue (aqui… e aqui…), não resisti ao apelo do “quem não se sente não é filho de boa gente”, pelo que este texto acabou por se impor, tanto àquilo que o feedback boçal deste sujeito aconselharia, como à ausência de expectativa que com este interlocutor possa ocorrer um debate esclarecedor, tal a pobreza “franciscana” das suas ideias e análises, para já não falar do seu contributo insignificante para a luta dos professores.
Perito em embrulhar a sua paupérrima argumentação em vitupérios e imputações de carácter (que, já em comentários, não pude deixar de devolver à proveniência), em sinalização de falácias que não desmonta e em desqualificações genéricas dos argumentos sem ter a capacidade para os rebater um a um, este sujeito deve-se ter convencido, porque não me conhece, que eu estaria disposto a aturar-lhe a baboseira e a sua competência catedrática para ajuizar entre boas e más análises e entre competentes e incompetentes analistas. É exactamente a avaliadores deste quilate e deste pretensiosismo que nenhum modelo de avaliação pode dar lameiro. Torna-se imprescindível proteger a escola pública e os professores de poderem estar à mercê de avaliadores tão criteriosos e tão dogmaticamente ortodoxos como este tal Francisco Santos.
Quando este sujeito procurou pôr em causa o meu argumento de que a suspensão/substituição do modelo de avaliação dos professores era e é a reivindicação central da nossa contestação, fê-lo de uma forma tão mistificadora e patética, que me desencadeou uma barrigada de riso. Com que então, a marca, até pública e mediaticamente veiculada, desta luta dos professores não foi a “avaliação”? Sejamos sérios.
Cómica é também a sua tentativa de me situar politicamente na direita, pois é paradoxal o conceito de direita vestir tão bem numa pessoa que apela a que os professores votem no BE, no PSD, no PCP ou no CDS/PP. Para já não falar do facto de ter assumido serem Paulo Rangel e Ana Drago os dois políticos que mais admiro, pela sua inteligência e postura. Que lhe parece? Típico de um militante de direita, não?
Agora admito que no quadro da sua intoxicação ideológica, um independente esteja inibido de intervir publicamente e defender as suas razões, sendo ingénuo, um revisionista, um perigoso direitista e outros dislates de igual valia. Acredite que há mais vida para além do seu “comunismo”.
O que este sujeito confunde é o facto de eu, assumidamente, preferir no poder qualquer outro partido ou líder político, que não Sócrates. Ele, pelos vistos, prefere Sócrates. Pois, bom proveito.
Mas, a minha grande descoberta, de hoje, prende-se com a desocultação dos seus posts de Abril de 2008, no pós “memorando de entendimento”, onde este sujeito revela todo o esplendor do seu estilo trauliteiro e toda a sua cegueira, mesmo que disfarçada de visão larga, madura e experiente, habilitação que a história da contestação dos professores viria a ridicularizar, em absoluto.
Lá estão, nos posts que divulgo em baixo, os mesmos impropérios: "idiotas úteis", "professores ingénuos" (os dos movimentos), "divisionistas" e outros mimos, em que este supra-sumo da clarividência é imbatível.
Só falta agora aparecer com mais uma interpretação estrambólica de que foi ele que empurrou os sindicatos para a contestação depois da assinatura do "memorando de entendimento". Está-se mesmo a ver!
Os seus posts de Abril de 2008 são paradigmáticos do rigor de análise e da credibilidade que merece este sujeito.
Há pessoas inteligentes que cometem erros, enganam-se e nem sempre estão bem "preparados", mas aprendem com as situações e com a história.
Depois, há este tipo que se julga mais inteligente e mais preparado que os outros, tendo que reescrever e "aldrabar" as situações e a história para provar à outrance que não se engana, não comete erros e, sobretudo, plana tão alto que consegue ver sempre a floresta, enquanto os outros são incapazes de ver para além da árvore.
Fá-lo até que se esborracha no chão do descrédito do que diz e pensa, como os seus posts a seguir comprovam.
Relativamente a despautério e disparates, este cavalheiro parece estar bem encartado.
Doravante, se discorda das minhas razões, então, apresente, claramente, as suas, mas deixe-se de aleivosias.

ler aqui... (se é que merece a pena a perda de tempo)

ler aqui... (se é que merece a pena a perda de tempo)


Hesitei se devia responder a um tal de Francisco Santos e, desta forma, promovê-lo a uma espécie de putativo candidato a novel ideólogo dos sindicatos e a curador do “Acordo de/sem Princípios”, mesmo que a sua postura argumentativa roce a idiotice.
Mas, tendo em conta os posts que este cavalheiro publicou no seu blogue (aqui… e aqui…), não resisti ao apelo do “quem não se sente não é filho de boa gente”, pelo que este texto acabou por se impor, tanto àquilo que o feedback boçal deste sujeito aconselharia, como à ausência de expectativa que com este interlocutor possa ocorrer um debate esclarecedor, tal a pobreza “franciscana” das suas ideias e análises, para já não falar do seu contributo insignificante para a luta dos professores.
Perito em embrulhar a sua paupérrima argumentação em vitupérios e imputações de carácter (que, já em comentários, não pude deixar de devolver à proveniência), em sinalização de falácias que não desmonta e em desqualificações genéricas dos argumentos sem ter a capacidade para os rebater um a um, este sujeito deve-se ter convencido, porque não me conhece, que eu estaria disposto a aturar-lhe a baboseira e a sua competência catedrática para ajuizar entre boas e más análises e entre competentes e incompetentes analistas. É exactamente a avaliadores deste quilate e deste pretensiosismo que nenhum modelo de avaliação pode dar lameiro. Torna-se imprescindível proteger a escola pública e os professores de poderem estar à mercê de avaliadores tão criteriosos e tão dogmaticamente ortodoxos como este tal Francisco Santos.
Quando este sujeito procurou pôr em causa o meu argumento de que a suspensão/substituição do modelo de avaliação dos professores era e é a reivindicação central da nossa contestação, fê-lo de uma forma tão mistificadora e patética, que me desencadeou uma barrigada de riso. Com que então, a marca, até pública e mediaticamente veiculada, desta luta dos professores não foi a “avaliação”? Sejamos sérios.
Cómica é também a sua tentativa de me situar politicamente na direita, pois é paradoxal o conceito de direita vestir tão bem numa pessoa que apela a que os professores votem no BE, no PSD, no PCP ou no CDS/PP. Para já não falar do facto de ter assumido serem Paulo Rangel e Ana Drago os dois políticos que mais admiro, pela sua inteligência e postura. Que lhe parece? Típico de um militante de direita, não?
Agora admito que no quadro da sua intoxicação ideológica, um independente esteja inibido de intervir publicamente e defender as suas razões, sendo ingénuo, um revisionista, um perigoso direitista e outros dislates de igual valia. Acredite que há mais vida para além do seu “comunismo”.
O que este sujeito confunde é o facto de eu, assumidamente, preferir no poder qualquer outro partido ou líder político, que não Sócrates. Ele, pelos vistos, prefere Sócrates. Pois, bom proveito.
Mas, a minha grande descoberta, de hoje, prende-se com a desocultação dos seus posts de Abril de 2008, no pós “memorando de entendimento”, onde este sujeito revela todo o esplendor do seu estilo trauliteiro e toda a sua cegueira, mesmo que disfarçada de visão larga, madura e experiente, habilitação que a história da contestação dos professores viria a ridicularizar, em absoluto.
Lá estão, nos posts que divulgo em baixo, os mesmos impropérios: "idiotas úteis", "professores ingénuos" (os dos movimentos), "divisionistas" e outros mimos, em que este supra-sumo da clarividência é imbatível.
Só falta agora aparecer com mais uma interpretação estrambólica de que foi ele que empurrou os sindicatos para a contestação depois da assinatura do "memorando de entendimento". Está-se mesmo a ver!
Os seus posts de Abril de 2008 são paradigmáticos do rigor de análise e da credibilidade que merece este sujeito.
Há pessoas inteligentes que cometem erros, enganam-se e nem sempre estão bem "preparados", mas aprendem com as situações e com a história.
Depois, há este tipo que se julga mais inteligente e mais preparado que os outros, tendo que reescrever e "aldrabar" as situações e a história para provar à outrance que não se engana, não comete erros e, sobretudo, plana tão alto que consegue ver sempre a floresta, enquanto os outros são incapazes de ver para além da árvore.
Fá-lo até que se esborracha no chão do descrédito do que diz e pensa, como os seus posts a seguir comprovam.
Relativamente a despautério e disparates, este cavalheiro parece estar bem encartado.
Doravante, se discorda das minhas razões, então, apresente, claramente, as suas, mas deixe-se de aleivosias.

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