Cimeira UE EUA resposta à crise no centro das atenções

27-11-2011
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A cimeira União Europeia (UE) - EUA, que decorre na segunda-feira em Washington, terá como tema central a situação económica atual e a resposta que deve ser dada para enfrentar a crise e promover o crescimento.

O encontro contará, do lado europeu, com as presenças do presidente do executivo comunitário, Durão Barroso, do presidente do Conselho, Herman Van Rompuy, e também da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton. Do lado americano, estarão no encontro o presidente do país, Barack Obama, e a secretária de Estado Hillary Clinton.

Com o intuito de "reforçar a parceria transatlântica", diz a "Comissão Barroso", o encontro procurará chegar a pistas que conduzam ao crescimento económico e à criação de emprego, depois de uma semana marcada por novas agitações na crise da dívida soberana na zona euro.

Espanha e eventual recurso à ajuda externa

Na sexta-feira, por exemplo, foi noticiado que o próximo Governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy (PP), estaria a estudar a eventualidade de recorrer a ajuda financeira externa como uma das opções para fazer frente à pressão dos mercados, segundo a imprensa, cenário posteriormente desmentido pelo partido.

Alemanha falha €6 mil milhões em leilão de dívida

Outra novidade na espiral da crise registou-se na quarta-feira, quando a Alemanha, a maior economia do euro, falhou o objetivo de angariar seis mil milhões de euros num leilão de dívida, com a procura das obrigações alemãs a ficar a 35 por cento do total previsto.

A procura dos títulos alemães, cujo prazo vence em janeiro de 2022, atingiu 3,889 mil milhões de euros, muito abaixo do objetivo inicial de seis mil milhões de euros, segundo dados do Bundesbank (banco central alemão), e com uma taxa de juro de 1,98 por cento.

Durão Barroso destaca relevância da relação transatlântica

"Com a economia mundial a passar por momentos de incerteza e com grande mudanças a decorrer no sistema internacional, a relação transatlântica é agora mais relevante do que nunca", disse Durão Barroso em antecipação à cimeira UE-EUA.

Temas como as mudanças climáticas ou a energia serão também parte da agenda do encontro de segunda-feira, que se debruçará também sobre países como o Irão, Síria ou Afeganistão, entre outros.

A "primavera árabe", movimento de contestação popular que levou à queda de líderes políticos do mundo muçulmano, estará também no centro do debate.

A cimeira União Europeia (UE) - EUA, que decorre na segunda-feira em Washington, terá como tema central a situação económica atual e a resposta que deve ser dada para enfrentar a crise e promover o crescimento.

O encontro contará, do lado europeu, com as presenças do presidente do executivo comunitário, Durão Barroso, do presidente do Conselho, Herman Van Rompuy, e também da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton. Do lado americano, estarão no encontro o presidente do país, Barack Obama, e a secretária de Estado Hillary Clinton.

Com o intuito de "reforçar a parceria transatlântica", diz a "Comissão Barroso", o encontro procurará chegar a pistas que conduzam ao crescimento económico e à criação de emprego, depois de uma semana marcada por novas agitações na crise da dívida soberana na zona euro.

Espanha e eventual recurso à ajuda externa

Na sexta-feira, por exemplo, foi noticiado que o próximo Governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy (PP), estaria a estudar a eventualidade de recorrer a ajuda financeira externa como uma das opções para fazer frente à pressão dos mercados, segundo a imprensa, cenário posteriormente desmentido pelo partido.

Alemanha falha €6 mil milhões em leilão de dívida

Outra novidade na espiral da crise registou-se na quarta-feira, quando a Alemanha, a maior economia do euro, falhou o objetivo de angariar seis mil milhões de euros num leilão de dívida, com a procura das obrigações alemãs a ficar a 35 por cento do total previsto.

A procura dos títulos alemães, cujo prazo vence em janeiro de 2022, atingiu 3,889 mil milhões de euros, muito abaixo do objetivo inicial de seis mil milhões de euros, segundo dados do Bundesbank (banco central alemão), e com uma taxa de juro de 1,98 por cento.

Durão Barroso destaca relevância da relação transatlântica

"Com a economia mundial a passar por momentos de incerteza e com grande mudanças a decorrer no sistema internacional, a relação transatlântica é agora mais relevante do que nunca", disse Durão Barroso em antecipação à cimeira UE-EUA.

Temas como as mudanças climáticas ou a energia serão também parte da agenda do encontro de segunda-feira, que se debruçará também sobre países como o Irão, Síria ou Afeganistão, entre outros.

A "primavera árabe", movimento de contestação popular que levou à queda de líderes políticos do mundo muçulmano, estará também no centro do debate.

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