Blogame mucho: Duplas (2)

26-01-2012
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Duplas (2)

A dupla Santana-Portas desfez-se hoje. Uma dupla Santana-Portas é parecida com uma dupla Beto-Argel: ineficaz, ridícula, frágil. Pode fazer-se, mas não se queixem depois. Uma dupla Barroso-Portas também é fraca. Já foi.O mais engraçado nem é, sequer, afirmar o que toda a gente vê: que a dupla é fraca, antes de mais nada, porque nem um nem outro(s) valem grande coisa, excepto (às vezes, às vezes...) no sentido posicional.Não, o engraçado é que esta dupla desfez-se (graças a Deus!), mas foi o minorca que veio fazer de conta que a desfazia, em público. Da mesma forma que foi ele que a forçou, à formação da dupla, na noite das anteriores eleições, metendo o direitinho e adamado testiculozeco na virilha do (então) vencedor Barroso. Que se lhe abriu, manhoso e brejeiro, num trejeito europeu; todo ele, já, numa programada transição de si..Que isto nunca mais aconteça, por favor. Não decalquem, não se putifiquem.Sim, é convosco, adoradores de Sócrates: o Bloco de Esquerda também é só o Bloco de Esquerda, ouviram? Uma espécie de PP, uma mera existência intelectual, que não transpira, não come muito, nem sequer defeca em condições: andam sempre com um ar entre a fome e a imensa obstipação.Repito: o BE é como o PP, o CDS de Portas (não o outro, o anterior, o que havia). São ambos uma espécie de Espírito Santo, que fica ali no conforto de nem ser Pai nem ser Filho, mas sempre ali, à babugem da Santíssima Trindade... das putas.Fica aqui esta pequena luz acesa: nunca mais quero ter de aturar governantes que não se tenham apresentado como candidatos a isso antes de fecharem as urnas. Não me aborreçam com explicações dos pássaros, que os pássaros ainda nem votam nas coisas dos homens. Esotéricos para Sochaux, já! Ou mais longe, em podendo ser.Não, eu confesso, a verdade é que também não quero a Ana Drago como secretária de estado da Cultura ou a mexer-me no Ambiente. Nem na Defesa a deixaria mexer-me.Gosto mais de comunas a sério, para isso. E mesmo para o resto. Sim, da Odete Santos inclusivamente, há azar?

Duplas (2)

A dupla Santana-Portas desfez-se hoje. Uma dupla Santana-Portas é parecida com uma dupla Beto-Argel: ineficaz, ridícula, frágil. Pode fazer-se, mas não se queixem depois. Uma dupla Barroso-Portas também é fraca. Já foi.O mais engraçado nem é, sequer, afirmar o que toda a gente vê: que a dupla é fraca, antes de mais nada, porque nem um nem outro(s) valem grande coisa, excepto (às vezes, às vezes...) no sentido posicional.Não, o engraçado é que esta dupla desfez-se (graças a Deus!), mas foi o minorca que veio fazer de conta que a desfazia, em público. Da mesma forma que foi ele que a forçou, à formação da dupla, na noite das anteriores eleições, metendo o direitinho e adamado testiculozeco na virilha do (então) vencedor Barroso. Que se lhe abriu, manhoso e brejeiro, num trejeito europeu; todo ele, já, numa programada transição de si..Que isto nunca mais aconteça, por favor. Não decalquem, não se putifiquem.Sim, é convosco, adoradores de Sócrates: o Bloco de Esquerda também é só o Bloco de Esquerda, ouviram? Uma espécie de PP, uma mera existência intelectual, que não transpira, não come muito, nem sequer defeca em condições: andam sempre com um ar entre a fome e a imensa obstipação.Repito: o BE é como o PP, o CDS de Portas (não o outro, o anterior, o que havia). São ambos uma espécie de Espírito Santo, que fica ali no conforto de nem ser Pai nem ser Filho, mas sempre ali, à babugem da Santíssima Trindade... das putas.Fica aqui esta pequena luz acesa: nunca mais quero ter de aturar governantes que não se tenham apresentado como candidatos a isso antes de fecharem as urnas. Não me aborreçam com explicações dos pássaros, que os pássaros ainda nem votam nas coisas dos homens. Esotéricos para Sochaux, já! Ou mais longe, em podendo ser.Não, eu confesso, a verdade é que também não quero a Ana Drago como secretária de estado da Cultura ou a mexer-me no Ambiente. Nem na Defesa a deixaria mexer-me.Gosto mais de comunas a sério, para isso. E mesmo para o resto. Sim, da Odete Santos inclusivamente, há azar?

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