Trabalhos começam hoje com último discurso de Louçã como líder do partido

17-11-2012
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BE/Convenção

Imagem: Lusa/António Cotrim

No Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, os militantes bloquistas escolherão uma nova coordenação política, que deverá passar por João Semedo e Catarina Martins, mas também discutirão a política de alianças do BE, dois temas que geram divergências entre as duas moções em confronto (a moção A, maioritária, e a moção B, crítica da linha seguida e em que sobressai Daniel Oliveira).

O modelo de coordenação partilhada, conhecido em agosto, quando Francisco Louçã anunciou que iria abandonar a liderança do BE, foi contestado por vários militantes de relevo, incluindo alguns membros da atual direção, como Ana Drago, José Gusmão ou Marisa Matias.

Na discussão dos estatutos estará uma alteração proposta pela moção B para que seja consagrada a figura de um único coordenador da Comissão Política do partido, o que não acontece atualmente.

Os subscritores da moção B defendem ainda maior abertura do BE para "convergências" à esquerda, no plano nacional e autárquico, e criticam o que dizem ser o "peso excessivo" das tendências fundadoras (UDP, PSR e Política XXI).

"Já passou demasiado tempo e as correntes continuam a ter praticamente o mesmo peso que tinham, sendo que não têm o mesmo peso na militância, são uma pequena minoria e, no entanto, têm um peso decisivo, atrevo-me a dizer, definitivo, na vida do BE", disse Daniel Oliveira na sexta-feira à noite.

Para a reunião magna do BE foram eleitos 523 delegados, cabendo 78 por cento (409) da moção A, afeta à direção do partido, 16 por cento da moção B (84) e seis por cento (30) de outras plataformas regionais.

Durante a Convenção haverá também uma homenagem ao fundador do BE Miguel Portas, que morreu em abril.

À entrada do pavilhão do Casal Vistoso está colocado um cartaz com uma imagem do antigo eurodeputado bloquista com uma frase sua ("Não desisti de nada") e na abertura da Convenção será passado um vídeo evocativo da vida e intervenção política de Portas.

A VIII Convenção do BE começa às 11:30 com o discurso de abertura de Francisco Louçã, que neste fim-de-semana deixa a primeira linha do combate político, depois de há duas semanas ter abandonado também o Parlamento.

Até ao final da manhã, os bloquistas discutem as alterações aos estatutos do partido e à tarde as moções de orientação política.

No domingo são conhecidos os resultados da eleição para os órgãos nacionais do BE (Mesa Nacional e Comissão de Direitos) e votadas as duas moções ao congresso.

A sessão de encerramento da VIII Convenção está marcada para as 12:30.

BE/Convenção

Imagem: Lusa/António Cotrim

No Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, os militantes bloquistas escolherão uma nova coordenação política, que deverá passar por João Semedo e Catarina Martins, mas também discutirão a política de alianças do BE, dois temas que geram divergências entre as duas moções em confronto (a moção A, maioritária, e a moção B, crítica da linha seguida e em que sobressai Daniel Oliveira).

O modelo de coordenação partilhada, conhecido em agosto, quando Francisco Louçã anunciou que iria abandonar a liderança do BE, foi contestado por vários militantes de relevo, incluindo alguns membros da atual direção, como Ana Drago, José Gusmão ou Marisa Matias.

Na discussão dos estatutos estará uma alteração proposta pela moção B para que seja consagrada a figura de um único coordenador da Comissão Política do partido, o que não acontece atualmente.

Os subscritores da moção B defendem ainda maior abertura do BE para "convergências" à esquerda, no plano nacional e autárquico, e criticam o que dizem ser o "peso excessivo" das tendências fundadoras (UDP, PSR e Política XXI).

"Já passou demasiado tempo e as correntes continuam a ter praticamente o mesmo peso que tinham, sendo que não têm o mesmo peso na militância, são uma pequena minoria e, no entanto, têm um peso decisivo, atrevo-me a dizer, definitivo, na vida do BE", disse Daniel Oliveira na sexta-feira à noite.

Para a reunião magna do BE foram eleitos 523 delegados, cabendo 78 por cento (409) da moção A, afeta à direção do partido, 16 por cento da moção B (84) e seis por cento (30) de outras plataformas regionais.

Durante a Convenção haverá também uma homenagem ao fundador do BE Miguel Portas, que morreu em abril.

À entrada do pavilhão do Casal Vistoso está colocado um cartaz com uma imagem do antigo eurodeputado bloquista com uma frase sua ("Não desisti de nada") e na abertura da Convenção será passado um vídeo evocativo da vida e intervenção política de Portas.

A VIII Convenção do BE começa às 11:30 com o discurso de abertura de Francisco Louçã, que neste fim-de-semana deixa a primeira linha do combate político, depois de há duas semanas ter abandonado também o Parlamento.

Até ao final da manhã, os bloquistas discutem as alterações aos estatutos do partido e à tarde as moções de orientação política.

No domingo são conhecidos os resultados da eleição para os órgãos nacionais do BE (Mesa Nacional e Comissão de Direitos) e votadas as duas moções ao congresso.

A sessão de encerramento da VIII Convenção está marcada para as 12:30.

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