Rui Tavares compara rigor do governo ao software fraudulento da VW

01-10-2015
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Maria Luís Albuquerque esteve no centro das críticas proferidas pelo líder do partido das papoilas, que a acusou de comprar “aquele software que a Volkswagen punha nos carros (...) como se pudesse passar o software pelos números e eles desaparecessem”. Rui Tavares discursou na última noite num comício do Livre/Tempo de Avançar na cidade de Coimbra

O líder do Livre/Tempo de Avançar (L/TDA), Rui Tavares, comparou hoje o rigor das contas da ministra das Finanças ao 'software' da marca automóvel Volkswagen que disfarçava as emissões tóxicas dos seus veículos.

Num comício em Coimbra, no Centro Norton de Matos, o cabeça de lista por Lisboa disse que "os episódios dos últimos dias em Portugal e na Alemanha são ilustrativos de que, se calhar, o que Maria Luís Albuquerque aprendeu não foi exatamente o rigor nas contas de que o Governo se gabava". Discursando perante mais de uma centena de apoiantes, Rui Tavares criticou a ministra das Finanças por afirmar que o défice para 2014 "não conta para nada, é só estatística, é só fumaça dos números".

"Afinal a senhora dos números diz-nos que os números não servem para nada. E temos Maria Luís Albuquerque a dizer-nos também que já gastou 80% de execução orçamental para este ano nos primeiros seis meses e que está tudo bem, para nada temermos", ironizou o candidato. "Durante muitos anos fomos dizendo que este Governo seguia demasiado a Alemanha e queria imitá-la até ao último detalhe. Mas o que ela comprou [Maria Luís Albuquerque], sem termos dado conta, foi aquele software que a Volkswagen punha nos carros e disfarçava as emissões tóxicas, como se pudesse passar o software pelos números e eles desaparecessem", enfatizou Rui Tavares.

Repetindo várias vezes que os portugueses estão fartos de um Governo de "ocultação e mentira", o candidato acusou o executivo da coligação liderada por Pedro Passos Coelho de prosseguir uma estratégica contínua de empobrecimento, que merece "ser punida com muitos anos de oposição". "Nós queremos derrotar esta direita porque viciou o jogo democrático, empobreceu o país e traiu as promessas que eles próprios fizeram aos portugueses", frisou Rui Tavares, referindo que "depois de darmos uma volta ao inferno, a dívida aumentou e o défice está igual".

No encerramento do comício, no qual também discursou Ana Drago, número dois por Lisboa, o professor universitário José Reis, cabeça de lista do L/TDA por Coimbra, considerou que "Portugal não aguenta mais se não arredarmos a direita do poder".

Maria Luís Albuquerque esteve no centro das críticas proferidas pelo líder do partido das papoilas, que a acusou de comprar “aquele software que a Volkswagen punha nos carros (...) como se pudesse passar o software pelos números e eles desaparecessem”. Rui Tavares discursou na última noite num comício do Livre/Tempo de Avançar na cidade de Coimbra

O líder do Livre/Tempo de Avançar (L/TDA), Rui Tavares, comparou hoje o rigor das contas da ministra das Finanças ao 'software' da marca automóvel Volkswagen que disfarçava as emissões tóxicas dos seus veículos.

Num comício em Coimbra, no Centro Norton de Matos, o cabeça de lista por Lisboa disse que "os episódios dos últimos dias em Portugal e na Alemanha são ilustrativos de que, se calhar, o que Maria Luís Albuquerque aprendeu não foi exatamente o rigor nas contas de que o Governo se gabava". Discursando perante mais de uma centena de apoiantes, Rui Tavares criticou a ministra das Finanças por afirmar que o défice para 2014 "não conta para nada, é só estatística, é só fumaça dos números".

"Afinal a senhora dos números diz-nos que os números não servem para nada. E temos Maria Luís Albuquerque a dizer-nos também que já gastou 80% de execução orçamental para este ano nos primeiros seis meses e que está tudo bem, para nada temermos", ironizou o candidato. "Durante muitos anos fomos dizendo que este Governo seguia demasiado a Alemanha e queria imitá-la até ao último detalhe. Mas o que ela comprou [Maria Luís Albuquerque], sem termos dado conta, foi aquele software que a Volkswagen punha nos carros e disfarçava as emissões tóxicas, como se pudesse passar o software pelos números e eles desaparecessem", enfatizou Rui Tavares.

Repetindo várias vezes que os portugueses estão fartos de um Governo de "ocultação e mentira", o candidato acusou o executivo da coligação liderada por Pedro Passos Coelho de prosseguir uma estratégica contínua de empobrecimento, que merece "ser punida com muitos anos de oposição". "Nós queremos derrotar esta direita porque viciou o jogo democrático, empobreceu o país e traiu as promessas que eles próprios fizeram aos portugueses", frisou Rui Tavares, referindo que "depois de darmos uma volta ao inferno, a dívida aumentou e o défice está igual".

No encerramento do comício, no qual também discursou Ana Drago, número dois por Lisboa, o professor universitário José Reis, cabeça de lista do L/TDA por Coimbra, considerou que "Portugal não aguenta mais se não arredarmos a direita do poder".

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