Ana Drago marca terreno

25-05-2014
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A entrevista de Ana Drago esta semana à SIC mostra que a deputada não teme afrontar publicamente a solução bicéfala de liderança proposta por Louçã. Mas fontes do BE vêem também na sua intervenção enérgica um sinal claro da bloquista com maior notoriedade pública e experiência parlamentar: «Há que contar com Ana Drago para a presidência do grupo de deputados bloquistas.

o lugar não será discutido abertamente agora, na preparação da convenção, mas a liderança da bancada integra o complexo jogo de equilíbrios entre tendências internas. luís fazenda, a primeira figura da udp, acompanha a saída de palco de louçã, deixando a presidência do grupo parlamentar. pedro filipe soares é o nome na calha, sendo visto como o delfim de fazenda. daí que ana drago não tenha cabimento neste acordo.

mas ainda que a deputada não ocupe o lugar agora, diz fonte do be, «dá um sinal de que haverá que contar com ela no futuro». e nesse futuro, segundo outro bloquista, está também «a liderança do partido». joão semedo, aos 61 anos, poderá liderar o bloco não tantos anos como o fez louçã. «vai haver uma grande pressão para ser uma mulher a próxima primeira figura do be», diz ao sol um elemento da direcção. ora catarina martins, se partilhar a liderança, agora, com semedo, ganha um ascendente, sobre outras bloquistas.

na entrevista a mário crespo, na terça-feira, a primeira deputada bloquista a chegar ao parlamento, disse que «a suposta representação» de catarina martins «enquanto mulher» não faz sentido. e, elogiando o trabalho da figura proposta por louçã, falou também dela própria, de joana amaral dias, e de várias outras deputadas com experiência política.

a escolha de catarina martins deve-se à vontade conjugada de francisco louçã e da udp. esta tendência não quer que joão semedo (próximo dos ex-comunistas da política xxi) seja líder do partido sozinho.

manuel.a.magalhaes@sol.pt

A entrevista de Ana Drago esta semana à SIC mostra que a deputada não teme afrontar publicamente a solução bicéfala de liderança proposta por Louçã. Mas fontes do BE vêem também na sua intervenção enérgica um sinal claro da bloquista com maior notoriedade pública e experiência parlamentar: «Há que contar com Ana Drago para a presidência do grupo de deputados bloquistas.

o lugar não será discutido abertamente agora, na preparação da convenção, mas a liderança da bancada integra o complexo jogo de equilíbrios entre tendências internas. luís fazenda, a primeira figura da udp, acompanha a saída de palco de louçã, deixando a presidência do grupo parlamentar. pedro filipe soares é o nome na calha, sendo visto como o delfim de fazenda. daí que ana drago não tenha cabimento neste acordo.

mas ainda que a deputada não ocupe o lugar agora, diz fonte do be, «dá um sinal de que haverá que contar com ela no futuro». e nesse futuro, segundo outro bloquista, está também «a liderança do partido». joão semedo, aos 61 anos, poderá liderar o bloco não tantos anos como o fez louçã. «vai haver uma grande pressão para ser uma mulher a próxima primeira figura do be», diz ao sol um elemento da direcção. ora catarina martins, se partilhar a liderança, agora, com semedo, ganha um ascendente, sobre outras bloquistas.

na entrevista a mário crespo, na terça-feira, a primeira deputada bloquista a chegar ao parlamento, disse que «a suposta representação» de catarina martins «enquanto mulher» não faz sentido. e, elogiando o trabalho da figura proposta por louçã, falou também dela própria, de joana amaral dias, e de várias outras deputadas com experiência política.

a escolha de catarina martins deve-se à vontade conjugada de francisco louçã e da udp. esta tendência não quer que joão semedo (próximo dos ex-comunistas da política xxi) seja líder do partido sozinho.

manuel.a.magalhaes@sol.pt

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