Irlanda quer abolir o Senado e poupar 20 milhões

09-10-2013
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Dublin quer extinguir a câmara alta do Parlamento por razões orçamentais.

O governo irlandês chegou ao poder prometendo uma "revolução democrática" aos cidadãos do país e prepara agora a primeira medida dessa ‘revolução': a abolição da câmara alta do Parlamento - só possível se o referendo sobre a mateira votar maioritariamente o ‘sim'.

Dublin afirma que a abolição do Senado vai economizar 20 milhões de euros por ano, ao mesmo tempo que fará desaparecer uma zona de conforto para políticos na reforma - que, na prática, não desenvolve nenhuma actividade produtiva. A Dinamarca em 1953, a Suécia em 1970 e a Croácia em 2001, fizeram precisamente isso.

Mas nem todos parecem estar de acordo. Há quem advirta que remover o Senado vai centralizar ainda mais o poder na Irlanda - país que já possui um dos parlamentos mais fracos da Europa - escancarando as portas ao chamado ‘pensamento de grupo', tido como responsável pela sua recente crise económica que quase afundou o país. As pesquisas sobre o referendo sugerem que os eleitores vão apoiar a abolição do Senado.

Outros países da União têm em execução medidas de reforma das suas estruturas políticas, como são o caso da Hungria e da Itália.

Dublin quer extinguir a câmara alta do Parlamento por razões orçamentais.

O governo irlandês chegou ao poder prometendo uma "revolução democrática" aos cidadãos do país e prepara agora a primeira medida dessa ‘revolução': a abolição da câmara alta do Parlamento - só possível se o referendo sobre a mateira votar maioritariamente o ‘sim'.

Dublin afirma que a abolição do Senado vai economizar 20 milhões de euros por ano, ao mesmo tempo que fará desaparecer uma zona de conforto para políticos na reforma - que, na prática, não desenvolve nenhuma actividade produtiva. A Dinamarca em 1953, a Suécia em 1970 e a Croácia em 2001, fizeram precisamente isso.

Mas nem todos parecem estar de acordo. Há quem advirta que remover o Senado vai centralizar ainda mais o poder na Irlanda - país que já possui um dos parlamentos mais fracos da Europa - escancarando as portas ao chamado ‘pensamento de grupo', tido como responsável pela sua recente crise económica que quase afundou o país. As pesquisas sobre o referendo sugerem que os eleitores vão apoiar a abolição do Senado.

Outros países da União têm em execução medidas de reforma das suas estruturas políticas, como são o caso da Hungria e da Itália.

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