Investigadores e engenheiros do Porto estão a desenvolver um protótipo de um submarino que pode vir a baixar o preço da prospecção de petróleo em altas profundidades.
O primeiro teste experimental desenvolvido pela equipa do Instituto de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (ISEC-TEC), do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e da Marinha Portuguesa, foi realizado na segunda-feira, nas proximidades do porto de Leixões, num momento em que se volta a falar com insistência na prospecção petrolífera ao largo da costa portuguesa.
Embora a experiência não tenha sido desenvolvida para esse efeito, o investigador Alfredo Martins diz à Renascença que o submergível pode vir a tornar mais barata a prospecção em altas profundidades, porque “todas as actividades humanas no mar, entre elas a exploração petrolífera, podem ver os seus custos reduzidos”.
“É um sistema concebido na perspectiva de permitir efectuar dois tipos de tarefas: quer monitorização, onde se inclui a prospecção petrolífera, quer para o transporte de cargas na vertical”, reforça.
O protótipo submergível tem capacidade para permanecer debaixo de água durante um longo período, apresentando grandes níveis de eficiência energética, o que lhe permite “operar no mar com maior eficiência e com custos operacionais mais reduzidos”.
Sobre o novo aparelho, o investigador do ISEC-TEC e professor do ISEP diz ainda trata-se de "um submarino que combina a capacidade de poder permanecer longos períodos de tempo no fundo do mar - e, portanto, de levar consigo um conjunto de sensores para as mais variadas aplicações - com a capacidade de se deslocar na coluna de água, não só na vertical, de uma forma eficiente, mas também de se poder relocalizar no fundo do mar”.
Alfredo Martins detalha: “Tem motores, tem sistemas computacionais de bordo e pode ser programado para permanecer numa posição no fundo do mar e depois deslocar-se para outra localização segundo um programa pré-definido.”
Com um peso a rondar 1.300 quilos e o tamanho de um automóvel utilitário, o submergível permite aplicações de mercado aos níveis civil e militar.
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Investigadores e engenheiros do Porto estão a desenvolver um protótipo de um submarino que pode vir a baixar o preço da prospecção de petróleo em altas profundidades.
O primeiro teste experimental desenvolvido pela equipa do Instituto de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (ISEC-TEC), do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e da Marinha Portuguesa, foi realizado na segunda-feira, nas proximidades do porto de Leixões, num momento em que se volta a falar com insistência na prospecção petrolífera ao largo da costa portuguesa.
Embora a experiência não tenha sido desenvolvida para esse efeito, o investigador Alfredo Martins diz à Renascença que o submergível pode vir a tornar mais barata a prospecção em altas profundidades, porque “todas as actividades humanas no mar, entre elas a exploração petrolífera, podem ver os seus custos reduzidos”.
“É um sistema concebido na perspectiva de permitir efectuar dois tipos de tarefas: quer monitorização, onde se inclui a prospecção petrolífera, quer para o transporte de cargas na vertical”, reforça.
O protótipo submergível tem capacidade para permanecer debaixo de água durante um longo período, apresentando grandes níveis de eficiência energética, o que lhe permite “operar no mar com maior eficiência e com custos operacionais mais reduzidos”.
Sobre o novo aparelho, o investigador do ISEC-TEC e professor do ISEP diz ainda trata-se de "um submarino que combina a capacidade de poder permanecer longos períodos de tempo no fundo do mar - e, portanto, de levar consigo um conjunto de sensores para as mais variadas aplicações - com a capacidade de se deslocar na coluna de água, não só na vertical, de uma forma eficiente, mas também de se poder relocalizar no fundo do mar”.
Alfredo Martins detalha: “Tem motores, tem sistemas computacionais de bordo e pode ser programado para permanecer numa posição no fundo do mar e depois deslocar-se para outra localização segundo um programa pré-definido.”
Com um peso a rondar 1.300 quilos e o tamanho de um automóvel utilitário, o submergível permite aplicações de mercado aos níveis civil e militar.