Alberto Martins e Pinto Monteiro consideram “lamentável” caso dos exames do CEJ

20-06-2011
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Em declarações aos jornalistas, à margem do seminário Eurojust, que está a decorrer em Lisboa, Alberto Martins afirmou que é um “episódio lamentável e merece ser objecto de averiguações” para combater “a impunidade de uma situação dessas”.

O ministro cessante adiantou que as decisões tomadas, entretanto, pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) e pelos órgãos responsáveis do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) vão no “sentido correcto” de fazer “uma avaliação definitiva da situação, averiguar o que se passou e tomar as medidas adequadas”.

“O que está em causa é um problema de confiança nas instituições e magistraturas”, frisou, sublinhando ainda que “há uma autonomia do CEJ que tem de ser respeitada”.

Num dos exames de admissão à carreira de magistrado, um teste tipo americano, foram detectadas várias respostas erradas iguais à mesma questão, o que levou os examinadores a concluir que os alunos tinham copiado. Mas a nota que atribuíram foi um dez para toda a turma.

Também Pinto Monteiro, procurador-geral da República afirmou que o episódio é “eticamente censurável, lamentável e desprestigiante”.

“As qualidades principais para ser magistrado é a seriedade, o bom-senso e o equilíbrio. Copiar ao nível do CEJ é eticamente censurável, lamentável e desprestigiante”, afirmou Pinto Monteiro aos jornalistas também à margem do seminário Eurojust.

Pinto Monteiro considerou que esta situação “não abona em nada” à imagem da Justiça, mas disse que “é altura de parar com a especulação”.

Ontem a direcção do Centro de Estudos Judiciários confirmou que os alunos copiaram generalizadamente e anunciou “uma averiguação para o cabal apuramento de responsabilidades”.

Em declarações aos jornalistas, à margem do seminário Eurojust, que está a decorrer em Lisboa, Alberto Martins afirmou que é um “episódio lamentável e merece ser objecto de averiguações” para combater “a impunidade de uma situação dessas”.

O ministro cessante adiantou que as decisões tomadas, entretanto, pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) e pelos órgãos responsáveis do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) vão no “sentido correcto” de fazer “uma avaliação definitiva da situação, averiguar o que se passou e tomar as medidas adequadas”.

“O que está em causa é um problema de confiança nas instituições e magistraturas”, frisou, sublinhando ainda que “há uma autonomia do CEJ que tem de ser respeitada”.

Num dos exames de admissão à carreira de magistrado, um teste tipo americano, foram detectadas várias respostas erradas iguais à mesma questão, o que levou os examinadores a concluir que os alunos tinham copiado. Mas a nota que atribuíram foi um dez para toda a turma.

Também Pinto Monteiro, procurador-geral da República afirmou que o episódio é “eticamente censurável, lamentável e desprestigiante”.

“As qualidades principais para ser magistrado é a seriedade, o bom-senso e o equilíbrio. Copiar ao nível do CEJ é eticamente censurável, lamentável e desprestigiante”, afirmou Pinto Monteiro aos jornalistas também à margem do seminário Eurojust.

Pinto Monteiro considerou que esta situação “não abona em nada” à imagem da Justiça, mas disse que “é altura de parar com a especulação”.

Ontem a direcção do Centro de Estudos Judiciários confirmou que os alunos copiaram generalizadamente e anunciou “uma averiguação para o cabal apuramento de responsabilidades”.

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