Casos de "carjacking" subiram em 2007

13-10-2015
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Governo anuncia diminuição em 10,5% da criminalidade violenta e grave em 2007, mas subiu o número de casos de "carjacking" (roubo de viaturas com violência).

O Governo anunciou hoje uma diminuição em 10,5% da criminalidade violenta e grave em 2007 e uma estabilização da criminalidade participada relativamente a 2006.

Estes dados constam do Relatório Anual de Segurança Interna/2007 e foram apresentados em conferência de imprensa pelos ministros da Administração Interna, Rui Pereira, e da Justiça, Alberto Costa, e pelo secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança, Leonel Carvalho, no final de uma reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, em São Bento, que foi presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates.

Apesar de se ter registado um decréscimo de 2.587 crimes violentos e graves em 2007, face a 2006, o número de casos de "carjacking" (roubo de viaturas com violência) subiu de 365 em 2006 para 488 no ano passado.

Também os casos de roubo a postos de abastecimento de combustíveis registaram um aumento de 222 para 241, assim como os casos de furto e roubos por esticão (de 5.378 para 5.424).

Nos homicídios, verificou-se uma descida de 194 casos (em 2006) para 133 (em 2007).

Em conferência de imprensa, Rui Pereira apontou como primeira conclusão do Relatório o facto de, em 2007, se ter verificado uma "estabilização" da criminalidade participada relativamente a 2006.

Segundo o documento, em 2007 foram comunicadas 391.611 ocorrências às forças e serviços de segurança, o que representou um acréscimo de 0,1 por cento relativamente a 2006.

"Qualquer crime é um crime a mais e preocupa-nos muito. Não se responde aos crimes com números mas com medidas", declarou o ministro da Administração Interna, depois de interrogado se os resultados satisfaziam o Governo.

Documento inclui orientações estratégicas

O Relatório de Segurança Interna inclui pela primeira vez a apresentação de orientações estratégicas e 15 medidas que integram a política de segurança interna para 2008, prevendo reforço da segurança comunitária e do policiamento de proximidade, a cooperação com as autarquias e com a sociedade civil, a reforma da segurança e o aprofundamento da cooperação internacional, entre outros.

Este documento, que será entregue à Assembleia da República até ao final do mês, indica ainda que a criminalidade grupal registou uma diminuição de 2007 (menos 541 crimes face a 2006).

Os dados atestam, também, que a delinquência juvenil verificou um decréscimo de 3,6 por cento (menos 206 casos).

Medidas preventivas para combater "carjacking"

Num comentário ao aumento superior a 30 por cento de crimes de "carjacking" (roubo da viatura na presença do proprietário), o ministro da Administração Interna disse que este tipo de criminalidade mereceu "uma consideração especial" do Conselho Superior de Segurança Interna e defendeu a necessidade de se adoptaram "medidas preventivas".

Segundo o ministro, na reunião, "foram estudadas medidas em que as forças de segurança, em conjunto com a indústria automóvel e com as seguradoras, vão aproveitar as novas tecnologias para desenvolver programas preventivos".

Quanto aos crimes participados aos órgãos de polícia criminal, o Relatório indica que houve um ligeiro aumento das ocorrências participadas à PSP (mais 13 casos) e um acréscimo mais acentuado dos crimes reportados à PJ (mais 3.043).

Relativamente aos crimes violentos e graves, em 2007 desceram os crimes de violação (341 para 306), os roubos a ourivesarias (116 para 98), os assaltos a bancos (139 para 108) e ofensas à integridade física grave (673 para 662).

Entre 2007 e 2006, os roubos na via pública sem esticão desceram de 11.818 para 9.660.

Governo anuncia diminuição em 10,5% da criminalidade violenta e grave em 2007, mas subiu o número de casos de "carjacking" (roubo de viaturas com violência).

O Governo anunciou hoje uma diminuição em 10,5% da criminalidade violenta e grave em 2007 e uma estabilização da criminalidade participada relativamente a 2006.

Estes dados constam do Relatório Anual de Segurança Interna/2007 e foram apresentados em conferência de imprensa pelos ministros da Administração Interna, Rui Pereira, e da Justiça, Alberto Costa, e pelo secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança, Leonel Carvalho, no final de uma reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, em São Bento, que foi presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates.

Apesar de se ter registado um decréscimo de 2.587 crimes violentos e graves em 2007, face a 2006, o número de casos de "carjacking" (roubo de viaturas com violência) subiu de 365 em 2006 para 488 no ano passado.

Também os casos de roubo a postos de abastecimento de combustíveis registaram um aumento de 222 para 241, assim como os casos de furto e roubos por esticão (de 5.378 para 5.424).

Nos homicídios, verificou-se uma descida de 194 casos (em 2006) para 133 (em 2007).

Em conferência de imprensa, Rui Pereira apontou como primeira conclusão do Relatório o facto de, em 2007, se ter verificado uma "estabilização" da criminalidade participada relativamente a 2006.

Segundo o documento, em 2007 foram comunicadas 391.611 ocorrências às forças e serviços de segurança, o que representou um acréscimo de 0,1 por cento relativamente a 2006.

"Qualquer crime é um crime a mais e preocupa-nos muito. Não se responde aos crimes com números mas com medidas", declarou o ministro da Administração Interna, depois de interrogado se os resultados satisfaziam o Governo.

Documento inclui orientações estratégicas

O Relatório de Segurança Interna inclui pela primeira vez a apresentação de orientações estratégicas e 15 medidas que integram a política de segurança interna para 2008, prevendo reforço da segurança comunitária e do policiamento de proximidade, a cooperação com as autarquias e com a sociedade civil, a reforma da segurança e o aprofundamento da cooperação internacional, entre outros.

Este documento, que será entregue à Assembleia da República até ao final do mês, indica ainda que a criminalidade grupal registou uma diminuição de 2007 (menos 541 crimes face a 2006).

Os dados atestam, também, que a delinquência juvenil verificou um decréscimo de 3,6 por cento (menos 206 casos).

Medidas preventivas para combater "carjacking"

Num comentário ao aumento superior a 30 por cento de crimes de "carjacking" (roubo da viatura na presença do proprietário), o ministro da Administração Interna disse que este tipo de criminalidade mereceu "uma consideração especial" do Conselho Superior de Segurança Interna e defendeu a necessidade de se adoptaram "medidas preventivas".

Segundo o ministro, na reunião, "foram estudadas medidas em que as forças de segurança, em conjunto com a indústria automóvel e com as seguradoras, vão aproveitar as novas tecnologias para desenvolver programas preventivos".

Quanto aos crimes participados aos órgãos de polícia criminal, o Relatório indica que houve um ligeiro aumento das ocorrências participadas à PSP (mais 13 casos) e um acréscimo mais acentuado dos crimes reportados à PJ (mais 3.043).

Relativamente aos crimes violentos e graves, em 2007 desceram os crimes de violação (341 para 306), os roubos a ourivesarias (116 para 98), os assaltos a bancos (139 para 108) e ofensas à integridade física grave (673 para 662).

Entre 2007 e 2006, os roubos na via pública sem esticão desceram de 11.818 para 9.660.

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