Bar do Moe, nº 133

20-01-2012
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Em referência às defesas oficiosas, o ministro Alberto Costa afirmou que algumas “não foram decentes”.Não vou adiantar muito sobre as declarações do Sr. Bastonário - que não alcançaram a defesa dos direitos e interesses dos advogados portugueses, pelo que, o Sr. Bastonário também prestou um mau serviço à Justiça.Restam duas opções: a escrita politicamente correcta, e aqueloutra circunstancial.Será politicamente correcto dizer que, muitas das vezes, os defensores oficiosos não dispõem mais que vinte minutos para preparação dos processos que abraçam, sendo que é nestes que, ao defensor, não resta outra coisa que não a defesa por frase.Circunstancialmente, pode dizer-se que, se ao defensor fosse dada a oportunidade de preparar a "conversa" que vai ter com o juíz, talvez a defesa dos interesses dos Arguídos e Réus (e da Justiça!) saísse reforçada.Se os governantes não precisassem de estratégias belicistas para encapotar a reconhecida falta de liquidez nos cofres do Estado, talvez os cidadãos percebessem melhor a urgência de certas medidas políticas.Quanto ao nosso ministro da Justiça, não vou escrever sobre autoridade moral da decência, pois que disso já se encarregou, com mérito, o Dr. José António Barreiros.

Em referência às defesas oficiosas, o ministro Alberto Costa afirmou que algumas “não foram decentes”.Não vou adiantar muito sobre as declarações do Sr. Bastonário - que não alcançaram a defesa dos direitos e interesses dos advogados portugueses, pelo que, o Sr. Bastonário também prestou um mau serviço à Justiça.Restam duas opções: a escrita politicamente correcta, e aqueloutra circunstancial.Será politicamente correcto dizer que, muitas das vezes, os defensores oficiosos não dispõem mais que vinte minutos para preparação dos processos que abraçam, sendo que é nestes que, ao defensor, não resta outra coisa que não a defesa por frase.Circunstancialmente, pode dizer-se que, se ao defensor fosse dada a oportunidade de preparar a "conversa" que vai ter com o juíz, talvez a defesa dos interesses dos Arguídos e Réus (e da Justiça!) saísse reforçada.Se os governantes não precisassem de estratégias belicistas para encapotar a reconhecida falta de liquidez nos cofres do Estado, talvez os cidadãos percebessem melhor a urgência de certas medidas políticas.Quanto ao nosso ministro da Justiça, não vou escrever sobre autoridade moral da decência, pois que disso já se encarregou, com mérito, o Dr. José António Barreiros.

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