Qual é o dramalhão com a Festa do Avante?

01-10-2020
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A Festa do Avante, no início de setembro, está a transformar-se numa troca de argumentos agressivos, que envolve partidos, líderes, opinião publicada, e conversa fiada. Discriminatória, irrefletida, ilegal, imoral, irresponsável é parte do argumentário dos contra. Depois vem a racionalização política: e os estádios, e os concertos, e as discotecas, e coisas assim? E quem pergunta dá logo a resposta: é um favor do Governo ao PCP, é uma cedência, é o lavar das mãos da DGS, e da ministra da Saúde, é a insustentável leveza das autoridades nacionais. Não dou para esta festa, nem antes nem depois da Festa.

Primeiro, porque não estamos em estado de emergência, nem de restrição absoluta dos direitos cívicos. Tanto é assim, que já vimos manifestações de um lado ao outro do espectro político: muitas, e desde a CGTP, ao Chega. Algum problema? Com essas não, mas discriminar a Festa do PCP já faz sentido? Tretas.

Depois vem o óbvio. A Festa do Avante realiza-se num espaço aberto, de 300 mil metros quadrados, só serão permitidas entradas de um terço das pessoas que tradicionalmente iriam, usarão máscaras, e todos os espaços respeitarão a distância adequada. Para além de outras regras e medidas sanitárias. Os mais assanhados acham um escândalo, e atiram-se para cima do Governo e da DGS. Ao que estes respondem, com o óbvio: é, antes de mais, uma festa política, de três dias, da responsabilidade de um partido, que não é propriamente de grandes bagunças, respeitador da lei, e consciente que fará respeitar todas as regras de saúde pública. A DGS não é para aqui chamada, para dizer sim ou não, mas apenas para aconselhar as melhores práticas no recinto.

E aquilo que é absolutamente inaceitável, inadequado e irresponsável, é achar que o PCP, e os seus militantes, ou simpatizantes, ou coisa nenhuma, mas que gostam da festa, são uns idiotas, que não querem saber nada da Covid 19 – estilo Bolsonaro – e que não agirão com todas as cautelas. Isto cheira a racismo político.

Quem vai à Festa do Avante tem consciência absoluta que vivemos uma pandemia, assumindo a responsabilidade individual de se proteger, e salvaguardar os outros. A Festa do Avante não é uma “rave”, um ajuntamento convocado pelas redes sociais, para as 4 da manhã, na praia de Carcavelos, ou um baile da junta de freguesia num recinto fechado. Larguem-nos, deixem-nos cumprir com a sua História. É deles. Merecem respeito e bom senso.

A Festa do Avante, no início de setembro, está a transformar-se numa troca de argumentos agressivos, que envolve partidos, líderes, opinião publicada, e conversa fiada. Discriminatória, irrefletida, ilegal, imoral, irresponsável é parte do argumentário dos contra. Depois vem a racionalização política: e os estádios, e os concertos, e as discotecas, e coisas assim? E quem pergunta dá logo a resposta: é um favor do Governo ao PCP, é uma cedência, é o lavar das mãos da DGS, e da ministra da Saúde, é a insustentável leveza das autoridades nacionais. Não dou para esta festa, nem antes nem depois da Festa.

Primeiro, porque não estamos em estado de emergência, nem de restrição absoluta dos direitos cívicos. Tanto é assim, que já vimos manifestações de um lado ao outro do espectro político: muitas, e desde a CGTP, ao Chega. Algum problema? Com essas não, mas discriminar a Festa do PCP já faz sentido? Tretas.

Depois vem o óbvio. A Festa do Avante realiza-se num espaço aberto, de 300 mil metros quadrados, só serão permitidas entradas de um terço das pessoas que tradicionalmente iriam, usarão máscaras, e todos os espaços respeitarão a distância adequada. Para além de outras regras e medidas sanitárias. Os mais assanhados acham um escândalo, e atiram-se para cima do Governo e da DGS. Ao que estes respondem, com o óbvio: é, antes de mais, uma festa política, de três dias, da responsabilidade de um partido, que não é propriamente de grandes bagunças, respeitador da lei, e consciente que fará respeitar todas as regras de saúde pública. A DGS não é para aqui chamada, para dizer sim ou não, mas apenas para aconselhar as melhores práticas no recinto.

E aquilo que é absolutamente inaceitável, inadequado e irresponsável, é achar que o PCP, e os seus militantes, ou simpatizantes, ou coisa nenhuma, mas que gostam da festa, são uns idiotas, que não querem saber nada da Covid 19 – estilo Bolsonaro – e que não agirão com todas as cautelas. Isto cheira a racismo político.

Quem vai à Festa do Avante tem consciência absoluta que vivemos uma pandemia, assumindo a responsabilidade individual de se proteger, e salvaguardar os outros. A Festa do Avante não é uma “rave”, um ajuntamento convocado pelas redes sociais, para as 4 da manhã, na praia de Carcavelos, ou um baile da junta de freguesia num recinto fechado. Larguem-nos, deixem-nos cumprir com a sua História. É deles. Merecem respeito e bom senso.

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