O ministro da Justiça do Governo de Portugal, de seu nome Alberto Costa, está neste momento na RTP1, a responder a perguntas colocadas pela entrevistadora Judite de Sousa.
A entrevistadora perguntou-lhe se sabia quanto ganhavam os juizes. O ministro que anda às voltas com descontentamento generalizado dos magistrados, pela retirada de direitos que tinham sido considerados como adquiridos e que em qualquer Estado de Direito se retiram apenas em circunstâncias especialíssimas, respondeu, titubeando que um juiz que sai do CEJ ganhará cerca de "400 contos" ilíquidos e um juiz de tribunais superiores "mais de 5 mil euros mensais".
Em seguida, como exemplo de potenciais privilégios inadmissíveis, focou um : referiu-se ao subsídio de compensação percebido pelos magistrados em função de circunstâncias definidas pela lei, como sendo, nas palavras do ministro: "basta ver o que está na lei: subsídio de habitação"!
Só estas duas notas deveriam chegar para dizer que este ministro nem sequer sabe do que está a falar! Não sabe quanto ganham os magistrados e nem sequer consegue distinguir o que é um subsídio de compensação e a sua razão de ser, de um mero subsídio de habitação!
É com este ministro que os magistrados e o público em geral devem contar! Tome-se então nota de mais esta pérola do primeiro ministro neste mesmo momento na RTP1:
Mencionando a política de governo, tem a distinta lata, para justificar medidas de restrição de direitos adquiridos, a legitimidade de um governo que tomou medidas, agora, e que em primeiro lugar, antes de reduzir aqueles direitos, decidiu "terminar com os privilégios dos políticos"!!!
Publicado por josé
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O ministro da Justiça do Governo de Portugal, de seu nome Alberto Costa, está neste momento na RTP1, a responder a perguntas colocadas pela entrevistadora Judite de Sousa.
A entrevistadora perguntou-lhe se sabia quanto ganhavam os juizes. O ministro que anda às voltas com descontentamento generalizado dos magistrados, pela retirada de direitos que tinham sido considerados como adquiridos e que em qualquer Estado de Direito se retiram apenas em circunstâncias especialíssimas, respondeu, titubeando que um juiz que sai do CEJ ganhará cerca de "400 contos" ilíquidos e um juiz de tribunais superiores "mais de 5 mil euros mensais".
Em seguida, como exemplo de potenciais privilégios inadmissíveis, focou um : referiu-se ao subsídio de compensação percebido pelos magistrados em função de circunstâncias definidas pela lei, como sendo, nas palavras do ministro: "basta ver o que está na lei: subsídio de habitação"!
Só estas duas notas deveriam chegar para dizer que este ministro nem sequer sabe do que está a falar! Não sabe quanto ganham os magistrados e nem sequer consegue distinguir o que é um subsídio de compensação e a sua razão de ser, de um mero subsídio de habitação!
É com este ministro que os magistrados e o público em geral devem contar! Tome-se então nota de mais esta pérola do primeiro ministro neste mesmo momento na RTP1:
Mencionando a política de governo, tem a distinta lata, para justificar medidas de restrição de direitos adquiridos, a legitimidade de um governo que tomou medidas, agora, e que em primeiro lugar, antes de reduzir aqueles direitos, decidiu "terminar com os privilégios dos políticos"!!!
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