... e à reforma da fiscalidade verde
Diário Económico
Ontem 00:05
Taxas sobre sacos de plásticos e agravamento de tributação sobre o carbono são alguns dos alvos de críticas.
1 - taxas sobre automóveis e combustíveis
Sérgio Vasques destaca que, no final deste processo de reformas, "aquilo que há de novo é o agravamento sobre os combustíveis e automóveis. Pois, só aqui é possível o aumento necessário de receita fiscal e garantir um instrumento de política eficaz". Ainda assim, considera que dado que "Portugal tem um problema grave com estas importações de automóveis, não parece que seja insensato" o agravamento do ISV.
2 - Impostos verdes pagam Quociente familiar
O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais critica ainda o facto de se estar "a financiar um desagravamento do IRS à custa do agravamento de impostos verdes". E sustenta: "O meu principal receio é que torne o desagravamento do IRS insustentável [150 milhões de euros da fiscalidade verde servirão para financiar o novo quociente familiar]. E daqui a uns tempos ou se aumenta o IRS ou faz-se uma nova reforma da fiscalidade verde".
3 - MEDIDAS POLÉMICAS CAEM
Carlos Loureiro, ‘partner' da Deloitte considera que a esta reforma "é mais polémica", recordando que algumas medidas como as taxas de viagens aéreas ou sobre as dormidas de turistas tiveram que cair, pois seriam "prejudiciais para a economia, um tiro no pé".
4 - TAXAS SOBRE SACOS DE PLÁSTICO
Já sobre a contribuição de 0,08 euros por cada saco de plástico, este fiscalista defende que "o objectivo de redução do consumo destes sacos não vai acontecer, porque os comportamentos dos consumidores não mudam de um dia para o outro"
5 - EXTINÇÃO DE CLÁUSULA da taxa do carbono
Ao nível da tributação sobre o carbono, Carlos Loureiro realça a existência de "uma cláusula na reforma que diz que a cotação poderá deixar de estar condicionada evolução do mercado". E alerta: "Num cenário de aperto orçamental, haverá aqui um forte agravamento de tributação. Há uma nuvem que paira, nomeadamente sobre as empresas".
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... e à reforma da fiscalidade verde
Diário Económico
Ontem 00:05
Taxas sobre sacos de plásticos e agravamento de tributação sobre o carbono são alguns dos alvos de críticas.
1 - taxas sobre automóveis e combustíveis
Sérgio Vasques destaca que, no final deste processo de reformas, "aquilo que há de novo é o agravamento sobre os combustíveis e automóveis. Pois, só aqui é possível o aumento necessário de receita fiscal e garantir um instrumento de política eficaz". Ainda assim, considera que dado que "Portugal tem um problema grave com estas importações de automóveis, não parece que seja insensato" o agravamento do ISV.
2 - Impostos verdes pagam Quociente familiar
O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais critica ainda o facto de se estar "a financiar um desagravamento do IRS à custa do agravamento de impostos verdes". E sustenta: "O meu principal receio é que torne o desagravamento do IRS insustentável [150 milhões de euros da fiscalidade verde servirão para financiar o novo quociente familiar]. E daqui a uns tempos ou se aumenta o IRS ou faz-se uma nova reforma da fiscalidade verde".
3 - MEDIDAS POLÉMICAS CAEM
Carlos Loureiro, ‘partner' da Deloitte considera que a esta reforma "é mais polémica", recordando que algumas medidas como as taxas de viagens aéreas ou sobre as dormidas de turistas tiveram que cair, pois seriam "prejudiciais para a economia, um tiro no pé".
4 - TAXAS SOBRE SACOS DE PLÁSTICO
Já sobre a contribuição de 0,08 euros por cada saco de plástico, este fiscalista defende que "o objectivo de redução do consumo destes sacos não vai acontecer, porque os comportamentos dos consumidores não mudam de um dia para o outro"
5 - EXTINÇÃO DE CLÁUSULA da taxa do carbono
Ao nível da tributação sobre o carbono, Carlos Loureiro realça a existência de "uma cláusula na reforma que diz que a cotação poderá deixar de estar condicionada evolução do mercado". E alerta: "Num cenário de aperto orçamental, haverá aqui um forte agravamento de tributação. Há uma nuvem que paira, nomeadamente sobre as empresas".