Poiares acusa Costa de falta de seriedade na discussão dos fundos comunitários

31-10-2014
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Poiares acusa Costa de falta de seriedade na discussão dos fundos comunitários

Mónica Silvares

12:36

Ministro garante que vai ser investido mais em fundos comunitários no próximo ano.

"Qual o peso certo de Lisboa ao Porto?" Não. A pergunta não é uma gralha. Mas sim a forma como o ministro do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, resumiu, uma vez mais, as declarações de António Costa sobre fundos comunitários.

Desde sábado que está instalado um ping pong de declarações sobre a utilização de fundos comunitários em 2015 - ano em que ainda é possível executar as verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) mas que já começará a ser utilizado o novo quadro o Portugal 2020.

António Costa defende, com base na pág. 104 do relatório do Orçamento do Estado para 2015, que o Executivo "se propõe gastar 3,11 mil milhões de euros, verba que significa uma diminuição de 31% da totalidade dos fundos comunitários, face ao que está por executar este ano e o que se poderia gastar já do próximo ano". Mas, Poiares Maduro voltou a reiterar que Portugal vai "investir quase mais 40%", em 2015 do que este ano. O "erro de António Costa é confundir o dinheiro que a União Europeia manda para Portugal e com o dinheiro que o país investe", disse Poiares Maduro à margem do debate do Orçamento do Estado na generalidade que está hoje a decorrer no Parlamento, pelo segundo dia.

Poiares Maduro acusa António Costa de "falta de seriedade" e lamenta o facto de ter "começado a fazer política pouco séria, desviando o tema daquilo que devia ser alvo da preocupação principal", como os mecanismos de avaliação dos fundos ou as áreas onde o dinheiro é aplicado e "não a quantidade de dinheiro investido". "Esperaria uma colaboração responsável de António Costa", disse o ministro, acrescentando que o candidato do PS a primeiro-ministro está a tentar esconder e atirar areia para os olhos das pessoas" além de ter mudando o discurso ao longo da semana.

Os fundos comunitários prometem assim continuar a marcar a actualidade política. Aliás, tal como o Económico noticiou na sua edição de terça-feira, o candidato do PS a primeiro-ministro não vai largar o tema nos próximos meses, porque "os fundos são exactamente a única oportunidade de apostar no investimento e contrariar a estratégia do OE/15".

Poiares acusa Costa de falta de seriedade na discussão dos fundos comunitários

Mónica Silvares

12:36

Ministro garante que vai ser investido mais em fundos comunitários no próximo ano.

"Qual o peso certo de Lisboa ao Porto?" Não. A pergunta não é uma gralha. Mas sim a forma como o ministro do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, resumiu, uma vez mais, as declarações de António Costa sobre fundos comunitários.

Desde sábado que está instalado um ping pong de declarações sobre a utilização de fundos comunitários em 2015 - ano em que ainda é possível executar as verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) mas que já começará a ser utilizado o novo quadro o Portugal 2020.

António Costa defende, com base na pág. 104 do relatório do Orçamento do Estado para 2015, que o Executivo "se propõe gastar 3,11 mil milhões de euros, verba que significa uma diminuição de 31% da totalidade dos fundos comunitários, face ao que está por executar este ano e o que se poderia gastar já do próximo ano". Mas, Poiares Maduro voltou a reiterar que Portugal vai "investir quase mais 40%", em 2015 do que este ano. O "erro de António Costa é confundir o dinheiro que a União Europeia manda para Portugal e com o dinheiro que o país investe", disse Poiares Maduro à margem do debate do Orçamento do Estado na generalidade que está hoje a decorrer no Parlamento, pelo segundo dia.

Poiares Maduro acusa António Costa de "falta de seriedade" e lamenta o facto de ter "começado a fazer política pouco séria, desviando o tema daquilo que devia ser alvo da preocupação principal", como os mecanismos de avaliação dos fundos ou as áreas onde o dinheiro é aplicado e "não a quantidade de dinheiro investido". "Esperaria uma colaboração responsável de António Costa", disse o ministro, acrescentando que o candidato do PS a primeiro-ministro está a tentar esconder e atirar areia para os olhos das pessoas" além de ter mudando o discurso ao longo da semana.

Os fundos comunitários prometem assim continuar a marcar a actualidade política. Aliás, tal como o Económico noticiou na sua edição de terça-feira, o candidato do PS a primeiro-ministro não vai largar o tema nos próximos meses, porque "os fundos são exactamente a única oportunidade de apostar no investimento e contrariar a estratégia do OE/15".

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