Sangue LEONINO: Ano novo... cara nova!

25-01-2012
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Ano novo, vida nova, cara nova!Ao fim de alguns anos o Sangue Leonino adopta novo visual. Poderá desagradar a alguns, mas continuo a acreditar que a essência de um blogue são os seus conteúdos, as opiniões nele debitadas e os comentários gerados, numa dinâmica de válida troca de ideias.Entramos em 2012 e automaticamente ambições e esperanças se renovam, sobretudo vários meses após o evidente início de um ciclo, assente em novos corpos sociais, novo treinador e plantel profundamente remodelado.Aliado a tudo isso, um novo discurso, outra mobilização e uma evidente aproximação à massa adepta, apostando na valorização da figura do sócio.Entramos em 2012, e quase nas vésperas de um sempre empolgante Sporting-Porto, com o clube ainda empenhado em lutar por todas as frentes, (liga, taça de Portugal, taça da liga e liga Europa), é legítimo que todos nós, que vivemos com intensidade as cores verde e branca, sintamos que este pode ser o ano do Leão, sobretudo se o entendermos como o ponto de partida para uma nova era do clube, após alguns anos de letargia, apatia e indisfarçável afastamento do clube por parte dos seus adeptos.Li com interesse a entrevista de Luís Godinho Lopes ao jornal Expresso, ao caír do pano do ano agora findo. Gostei do discurso da estabilidade, da ambição e de que há uma clara vontade de definir e consolidar um rumo ganhador, alicerçado numa liderança que ambiciona ser robusta e afirmativa.Não gostei de alguns tiques de presunção, pincelados com manifesto exagero quando Godinho Lopes afirma que se não tivesse chegado à cadeira da presidência o clube corria o risco de acabar.Não posso concordar com tal afirmação – embora reconhecendo a validade do trabalho feito nestes curtos meses – porque o Sporting tem muitos milhões de adeptos e simpatizantes, porque tem uma riquíssima história centenária e porque o último acto eleitoral, embora lamentavalmente conturbado, deixou evidente a dinâmica e multiplicidade de propostas e de ideias, expressas durante a campanha pelas várias candidaturas.Embora sendo pessoas capazes e com experiência, seguramente que Godinho Lopes e a sua equipa não serão os únicos com competência no universo leonino para assegurar o futuro do clube, nem decerto seriam os únicos a poder definir e implementar um projecto com a devida e aguardada solidez.Fica ainda uma certa ideia de fim de romantismo clubístico, sendo que segundo a entrevista é claramente incompatível com os novos tempos, assumindo-se uma clara vontade em apostar em novos parceiros para investir no clube. Faço votos para que essa nova - e talvez inevitável - filosofia não aliene a prevalência do sócio na tomada de decisões que de facto afectem o rumo, a vida e a sobrevivência do Sporting Clube de Portugal.Estou certo que Godinho Lopes não vai caír na tentação de embriaguez de poder que por vezes vitórias eleitorais (mesmo as curtas) trazem, já que acredito que o próprio presidente - uma pessoa consciente e sensata - sabe que a ‘procissão ainda vai no adro’ e que ainda há muito a fazer.... e provar.Um bom ano para todos, saudações leoninas... e viva o nosso Sporting!Nuno M Almeida______________________________________________________________________Sobre o novo visual:Estão agora visíveis figuras nacionais e internacionais de primeira grandeza, que muito contribuiram para a enorme e riquíssima história do nosso clube. Jordão, Acosta, Damas, Manuel Fernandes, Schmeichel e Yazalde, estarão para sempre ligados a ciclos de grande prestígio e sucesso da vida do Sporting.Quanto a Ricardo Sá Pinto, e sabendo que muitos consócios não partilham essa opinião, é para mim um dos maiores símbolos da história recente da nossa instituição, um exemplo de como alguém nascido dragão pode viver e seguramente morrer leão, encarnando aquilo que mais aprecio em quem enverga as nossas cores e símbolo: garra, abnegação, suor e muito coração! Em suma: muito sangue leonino.Muitos mais poderiam também merecer um destaque especial - os Cinco Violinos, Stromp, José de Alvalade, Carlos Lopes, Joaquim Agostinho... - mas foi uma mera questão de opção pessoal, sobretudo porque foi com grandes figuras como aquelas que agora destaco que a minha vivência leonina se fez.

13:48  

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Ano novo, vida nova, cara nova!Ao fim de alguns anos o Sangue Leonino adopta novo visual. Poderá desagradar a alguns, mas continuo a acreditar que a essência de um blogue são os seus conteúdos, as opiniões nele debitadas e os comentários gerados, numa dinâmica de válida troca de ideias.Entramos em 2012 e automaticamente ambições e esperanças se renovam, sobretudo vários meses após o evidente início de um ciclo, assente em novos corpos sociais, novo treinador e plantel profundamente remodelado.Aliado a tudo isso, um novo discurso, outra mobilização e uma evidente aproximação à massa adepta, apostando na valorização da figura do sócio.Entramos em 2012, e quase nas vésperas de um sempre empolgante Sporting-Porto, com o clube ainda empenhado em lutar por todas as frentes, (liga, taça de Portugal, taça da liga e liga Europa), é legítimo que todos nós, que vivemos com intensidade as cores verde e branca, sintamos que este pode ser o ano do Leão, sobretudo se o entendermos como o ponto de partida para uma nova era do clube, após alguns anos de letargia, apatia e indisfarçável afastamento do clube por parte dos seus adeptos.Li com interesse a entrevista de Luís Godinho Lopes ao jornal Expresso, ao caír do pano do ano agora findo. Gostei do discurso da estabilidade, da ambição e de que há uma clara vontade de definir e consolidar um rumo ganhador, alicerçado numa liderança que ambiciona ser robusta e afirmativa.Não gostei de alguns tiques de presunção, pincelados com manifesto exagero quando Godinho Lopes afirma que se não tivesse chegado à cadeira da presidência o clube corria o risco de acabar.Não posso concordar com tal afirmação – embora reconhecendo a validade do trabalho feito nestes curtos meses – porque o Sporting tem muitos milhões de adeptos e simpatizantes, porque tem uma riquíssima história centenária e porque o último acto eleitoral, embora lamentavalmente conturbado, deixou evidente a dinâmica e multiplicidade de propostas e de ideias, expressas durante a campanha pelas várias candidaturas.Embora sendo pessoas capazes e com experiência, seguramente que Godinho Lopes e a sua equipa não serão os únicos com competência no universo leonino para assegurar o futuro do clube, nem decerto seriam os únicos a poder definir e implementar um projecto com a devida e aguardada solidez.Fica ainda uma certa ideia de fim de romantismo clubístico, sendo que segundo a entrevista é claramente incompatível com os novos tempos, assumindo-se uma clara vontade em apostar em novos parceiros para investir no clube. Faço votos para que essa nova - e talvez inevitável - filosofia não aliene a prevalência do sócio na tomada de decisões que de facto afectem o rumo, a vida e a sobrevivência do Sporting Clube de Portugal.Estou certo que Godinho Lopes não vai caír na tentação de embriaguez de poder que por vezes vitórias eleitorais (mesmo as curtas) trazem, já que acredito que o próprio presidente - uma pessoa consciente e sensata - sabe que a ‘procissão ainda vai no adro’ e que ainda há muito a fazer.... e provar.Um bom ano para todos, saudações leoninas... e viva o nosso Sporting!Nuno M Almeida______________________________________________________________________Sobre o novo visual:Estão agora visíveis figuras nacionais e internacionais de primeira grandeza, que muito contribuiram para a enorme e riquíssima história do nosso clube. Jordão, Acosta, Damas, Manuel Fernandes, Schmeichel e Yazalde, estarão para sempre ligados a ciclos de grande prestígio e sucesso da vida do Sporting.Quanto a Ricardo Sá Pinto, e sabendo que muitos consócios não partilham essa opinião, é para mim um dos maiores símbolos da história recente da nossa instituição, um exemplo de como alguém nascido dragão pode viver e seguramente morrer leão, encarnando aquilo que mais aprecio em quem enverga as nossas cores e símbolo: garra, abnegação, suor e muito coração! Em suma: muito sangue leonino.Muitos mais poderiam também merecer um destaque especial - os Cinco Violinos, Stromp, José de Alvalade, Carlos Lopes, Joaquim Agostinho... - mas foi uma mera questão de opção pessoal, sobretudo porque foi com grandes figuras como aquelas que agora destaco que a minha vivência leonina se fez.

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