Nações Unidas desvalorizam impacto do Ébola e da Rússia no turismo
Paulo Zacarias Gomes
paulo.gomes@economico.pt
Ontem 15:00
O surto de Ébola na África Ocidental e as sanções económicas à Rússia não devem ter "impacto significativo" no crescimento do turismo mundial, disse ao Económico o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai.
"Vemos que há alguma desaceleração do gasto em turismo do mercado russo, que em 2013 cresceu 23% e este ano apenas 4% até Junho. No entanto, esta situação está muito ligada igualmente à perda de valor do rublo", divisa que depreciou 18% desde as primeiras sanções económicas dos EUA contra Moscovo por causa da questão da Ucrânia.
Também o facto de as deslocações internacionais nos países afectados pelo vírus Ébola (Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa) representarem "menos de 1% do total dos turistas internacionais que visitam África" deve limitar os impactos na indústria de viagens, acredita o responsável daquela agência das Nações Unidas, que apresenta hoje o seu barómetro de Outubro sobre o sector.
A última previsão da OMT antecipa um crescimento de entre 4% e 5% no turismo mundial este ano. 2014 assinalará assim, se se confirmar a estimativa, um novo recorde de deslocações, superior aos 1.087 milhões de pessoas que no ano passado viajaram para fora do seu país.
Portugal tem, neste campo, acompanhado a tendência europeia. E se o ritmo de crescimento do ano passado se mantiver em 2014, o País poderá conseguir mais de 45 milhões de dormidas, um novo máximo histórico.
Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.
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Nações Unidas desvalorizam impacto do Ébola e da Rússia no turismo
Paulo Zacarias Gomes
paulo.gomes@economico.pt
Ontem 15:00
O surto de Ébola na África Ocidental e as sanções económicas à Rússia não devem ter "impacto significativo" no crescimento do turismo mundial, disse ao Económico o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai.
"Vemos que há alguma desaceleração do gasto em turismo do mercado russo, que em 2013 cresceu 23% e este ano apenas 4% até Junho. No entanto, esta situação está muito ligada igualmente à perda de valor do rublo", divisa que depreciou 18% desde as primeiras sanções económicas dos EUA contra Moscovo por causa da questão da Ucrânia.
Também o facto de as deslocações internacionais nos países afectados pelo vírus Ébola (Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa) representarem "menos de 1% do total dos turistas internacionais que visitam África" deve limitar os impactos na indústria de viagens, acredita o responsável daquela agência das Nações Unidas, que apresenta hoje o seu barómetro de Outubro sobre o sector.
A última previsão da OMT antecipa um crescimento de entre 4% e 5% no turismo mundial este ano. 2014 assinalará assim, se se confirmar a estimativa, um novo recorde de deslocações, superior aos 1.087 milhões de pessoas que no ano passado viajaram para fora do seu país.
Portugal tem, neste campo, acompanhado a tendência europeia. E se o ritmo de crescimento do ano passado se mantiver em 2014, o País poderá conseguir mais de 45 milhões de dormidas, um novo máximo histórico.
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