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Fim das ‘golden shares' incentiva investidores
27 Jul 2011 Luís Leitão e Elisabete Felismino
Especialistas acreditam que saída do Estado do capital das empresas é positivo para o mercado.
O fim das ‘golden shares' na Portugal Telecom (PT), EDP e Galp Energia foi recebido de braços abertos pelos investidores e até pelas próprias empresas. O único ponto negativo da operação é para o Estado, que deixa de ter o poder de veto na tomada de decisões destas companhias.
Esta visão é partilhada pela maioria dos especialistas. Duarte Caldas, analista da IG Markets, refere, por exemplo, que o fim das acções douradas "pode ser vantajoso para a entrada de novos investidores no capital das empresas". É isso que se tem visto em relação à EDP, com a China Power International a mostrar um forte interesse em ficar com 10% do capital da eléctrica nacional.
Ricardo Valente, professor de Finanças da EGP- University of Porto Business School, vai mais longe e refere mesmo que "as ‘golden shares' podem até ter penalizado o preço das acções ". O docente dá como exemplo os processos de privatização de algumas empresas, que no preço acordado da operação estaria incutido um desconto referente há presença das ‘golden shares', por os investidores considerarem as acções douradas como um entrave à gestão da empresa.
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Ricardo Valente, professor de Finanças da EGP- University of Porto Business School, vai mais longe e refere mesmo que "as ‘golden shares' podem até ter penalizado o preço das acções ". O docente dá como exemplo os processos de privatização de algumas empresas, que no preço acordado da operação estaria incutido um desconto referente há presença das ‘golden shares', por os investidores considerarem as acções douradas como um entrave à gestão da empresa.
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