Sou comunista mas capitalista

30-05-2015
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Sou comunista mas capitalista

Ontem 00:05 Hugo Bragança Monteiro

A China deixou de ser o tigre de papel de que Mao Tsé-Tung falava em 1956 a respeito dos EUA para se tornar num tigre economicamente voraz.

Basta olhar para as compras que os empresários têm feito um pouco por todo o globo, Portugal incluído. Mas como é que se deu esta revolução? A maior privatização do mundo nasceu e tem crescido nos últimos 30 anos. Até então, a China vivia na sombra da Revolução Cultural do eterno líder. Criou dinheiro e milionários.

Tornou-se a segunda maior economia do mundo e os chineses já não se vestem todos de igual. Meteram o colectivo na gaveta, agarraram a individualidade e nasceu a propriedade. Actualmente, são dos povos que mais procuram o luxo. O que não é mau! O consumo e o investimento agradecem.

O vinho Bordeaux é um dos muitos luxos a que os chineses se dão, com o comunismo no coração e o capitalismo na carteira. Do tempo do tigre de papel resta (quase só!) a moral: garantir o futuro das gerações vindouras. Assim deixem os dólares.

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Sou comunista mas capitalista

Ontem 00:05 Hugo Bragança Monteiro

A China deixou de ser o tigre de papel de que Mao Tsé-Tung falava em 1956 a respeito dos EUA para se tornar num tigre economicamente voraz.

Basta olhar para as compras que os empresários têm feito um pouco por todo o globo, Portugal incluído. Mas como é que se deu esta revolução? A maior privatização do mundo nasceu e tem crescido nos últimos 30 anos. Até então, a China vivia na sombra da Revolução Cultural do eterno líder. Criou dinheiro e milionários.

Tornou-se a segunda maior economia do mundo e os chineses já não se vestem todos de igual. Meteram o colectivo na gaveta, agarraram a individualidade e nasceu a propriedade. Actualmente, são dos povos que mais procuram o luxo. O que não é mau! O consumo e o investimento agradecem.

O vinho Bordeaux é um dos muitos luxos a que os chineses se dão, com o comunismo no coração e o capitalismo na carteira. Do tempo do tigre de papel resta (quase só!) a moral: garantir o futuro das gerações vindouras. Assim deixem os dólares.

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