José de Mello desiste da actual oferta mas não da Espírito Santo Saúde
Hermínia Saraiva
25 Set 2014
Salvador de Mello defendeu hoje ser “muito claro que a José de Mello foi obrigada a sair”. Mas diz que vai aguardar a conclusão da oferta que está no mercado para avançar com nova operação.
Salvador de Mello anunciou esta tarde ter desistido da oferta sobre a Espírito Santo Saúde que tinha anunciado a 11 de Setembro e que aguardava ainda a não oposição da Autoridade da Concorrência para avançar.
O presidente da José de Mello Saúde (JMS) justificou a decisão "perante as condições impostas pela CMVM". "A José de Mello Saúde viu-se obrigada a sair desta operação; é muito claro que foi obrigada a sair", sublinhou.
Apesar desta decisão, Salvador de Mello reafirma o interesse na Espírito Santo Saúde, grupo liderado por Isabel Vaz, apesar de ter saído do processo em curso. O responsável afirma ainda que o grupo terá que aguardar a conclusão da oferta que está no mercado para avançar eventualmente com uma nova operação, o que só será possível se as OPA em curso falharem.
"Mantemos a nossa determinação na aquisição da ESS", acrescentou. O presidente da José de Mello Saúde teceu críticas à CMVM: "não entendo a decisão da CMVM".
O diferendo com a CMVM prendeu-se com a possibilidade de a José de Mello Saúde subir a oferta que havia feito, para poder cobrir as propostas feitas entretanto pelos outros concorrentes, Ángeles e Fidelidade. Acontece que, para subir o preço, a oferta tinha de ser oficialmente lançada, mas a JMS tinha colocado como condição de lançamento da oferta a não-oposição da Autoridade da Concorrência (AdC) ao negócio, algo que não surgiu, e previsivelmente não surgirá, em tempo útil.
A única via disponível era a JMS retirar do anúncio preliminar de OPA essa condição de lançamento (o ok da AdC). Ao que o Económico apurou, a CMVM permitia que a JMS o fizesse, assim desbloqueando o lançamento oficial da oferta e possibilitando a subida do preço. Opção que a JMS não seguiu, escolhendo retirar-se da OPA alegando ter sido "obrigada a sair".
José de Mello desiste da actual oferta mas não da Espírito Santo Saúde
Hermínia Saraiva
25 Set 2014
Salvador de Mello defendeu hoje ser “muito claro que a José de Mello foi obrigada a sair”. Mas diz que vai aguardar a conclusão da oferta que está no mercado para avançar com nova operação.
Salvador de Mello anunciou esta tarde ter desistido da oferta sobre a Espírito Santo Saúde que tinha anunciado a 11 de Setembro e que aguardava ainda a não oposição da Autoridade da Concorrência para avançar.
O presidente da José de Mello Saúde (JMS) justificou a decisão "perante as condições impostas pela CMVM". "A José de Mello Saúde viu-se obrigada a sair desta operação; é muito claro que foi obrigada a sair", sublinhou.
Apesar desta decisão, Salvador de Mello reafirma o interesse na Espírito Santo Saúde, grupo liderado por Isabel Vaz, apesar de ter saído do processo em curso. O responsável afirma ainda que o grupo terá que aguardar a conclusão da oferta que está no mercado para avançar eventualmente com uma nova operação, o que só será possível se as OPA em curso falharem.
"Mantemos a nossa determinação na aquisição da ESS", acrescentou. O presidente da José de Mello Saúde teceu críticas à CMVM: "não entendo a decisão da CMVM".
O diferendo com a CMVM prendeu-se com a possibilidade de a José de Mello Saúde subir a oferta que havia feito, para poder cobrir as propostas feitas entretanto pelos outros concorrentes, Ángeles e Fidelidade. Acontece que, para subir o preço, a oferta tinha de ser oficialmente lançada, mas a JMS tinha colocado como condição de lançamento da oferta a não-oposição da Autoridade da Concorrência (AdC) ao negócio, algo que não surgiu, e previsivelmente não surgirá, em tempo útil.
A única via disponível era a JMS retirar do anúncio preliminar de OPA essa condição de lançamento (o ok da AdC). Ao que o Económico apurou, a CMVM permitia que a JMS o fizesse, assim desbloqueando o lançamento oficial da oferta e possibilitando a subida do preço. Opção que a JMS não seguiu, escolhendo retirar-se da OPA alegando ter sido "obrigada a sair".