Desde que Paulo Azevedo e a empresária Isabel dos Santos começaram a discutir parcerias, o presidente executivo do Grupo Sonae só visitou Angola uma vez. Mas não perdeu tempo a enviar equipas para o terreno para estudarem o país e as hipóteses de sucesso no mercado. O retalho, área onde a Sonae explora os hipermercados Continente e os supermercados Modelo, são uma das apostas fortes do grupo português. Mas, como confessa Paulo Azevedo em entrevista ao Diário Económico, faltam ainda sinais de confiança.
A Sonae mantém o objectivo de ter 25% dos seus negócios nos mercados internacionais?
Sim. O crescimento internacional previsto ainda não chega a 25% das vendas, ainda faltam uns pontos percentuais e temos mais negócios a fazer que não estão planeados. Temos outros investimentos em internacionalização, como as franquias e as ‘joint ventures', e também da própria Sonae MC [Modelo Continente], que não estava prevista e poderá avançar mais rápido.
O que acelerou essa internacionalização da Sonae MC?
O convite para analisar o mercado de Angola, que é interessante do ponto de vista da distribuição moderna. Está tudo por fazer.
Convidados por Isabel dos Santos?
Sim.
Já tomaram alguma decisão?
Ainda não. Teremos o estudo de mercado concluído dentro de duas semanas. Mas há interesse. O que falta, acima de tudo, é a nossa confiança de que conseguiremos estar confortáveis em relação às barreiras adicionais que existem para operar em Angola. São coisas como as dificuldades logísticas, os portos, entender bem a fiscalidade. E também falta, reconheço, sentirmos a confiança de que somos bem vindos do ponto de vista político. Ainda não tivemos essas interacções, tratamos mais de ter a nossa lição estudada antes de perguntar se querem mesmo.
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Desde que Paulo Azevedo e a empresária Isabel dos Santos começaram a discutir parcerias, o presidente executivo do Grupo Sonae só visitou Angola uma vez. Mas não perdeu tempo a enviar equipas para o terreno para estudarem o país e as hipóteses de sucesso no mercado. O retalho, área onde a Sonae explora os hipermercados Continente e os supermercados Modelo, são uma das apostas fortes do grupo português. Mas, como confessa Paulo Azevedo em entrevista ao Diário Económico, faltam ainda sinais de confiança.
A Sonae mantém o objectivo de ter 25% dos seus negócios nos mercados internacionais?
Sim. O crescimento internacional previsto ainda não chega a 25% das vendas, ainda faltam uns pontos percentuais e temos mais negócios a fazer que não estão planeados. Temos outros investimentos em internacionalização, como as franquias e as ‘joint ventures', e também da própria Sonae MC [Modelo Continente], que não estava prevista e poderá avançar mais rápido.
O que acelerou essa internacionalização da Sonae MC?
O convite para analisar o mercado de Angola, que é interessante do ponto de vista da distribuição moderna. Está tudo por fazer.
Convidados por Isabel dos Santos?
Sim.
Já tomaram alguma decisão?
Ainda não. Teremos o estudo de mercado concluído dentro de duas semanas. Mas há interesse. O que falta, acima de tudo, é a nossa confiança de que conseguiremos estar confortáveis em relação às barreiras adicionais que existem para operar em Angola. São coisas como as dificuldades logísticas, os portos, entender bem a fiscalidade. E também falta, reconheço, sentirmos a confiança de que somos bem vindos do ponto de vista político. Ainda não tivemos essas interacções, tratamos mais de ter a nossa lição estudada antes de perguntar se querem mesmo.