O grupo brasileiro Camargo Corrêa anunciou, sexta-feira passada, o lançamento uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo a 5,5 euros por acção. Esta operação, já várias vezes especulada no mercado, deverá ter sucesso. Diversas fontes contactadas pelo Diário Económico asseguram que esta OPA teve o acordo prévio do Ministério das Finanças e da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que detém 10% do capital social da Cimpor, mais 10% que há cerca de um mês cativou em relação ao empresário Manuel Fino, que não teve financiamento para recomprar esses títulos.
O Ministério das Finanças terá dado luz verde a esta operação, embora ainda não tenha tido nenhuma posição oficial. Já este fim-de-semana, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, recusou comentar esta questão após a reunião informal de dois dias dos ministros das Finanças da União Europeia, em Copenhaga. Gaspar disse apenas: "Estou certo que responderei a essa questão noutro contexto."
A Caixa Geral de Depósitos tem em vigor um acordo parassocial com o outro grupo brasileiro accionista brasileiro, a Votorantim, que controla cerca de 19% do capital da Cimpor. Esta cimenteira brasileira e a CGD acordaram que a posição em conjunto (cerca de 29%) não poderia ser vendida sem um acordo de preferência entre as duas partes. Apesar de nenhuma das empresas em causa ter respondido às questões colocadas pelo Diário Económico, é quase garantido no mercado que a Camargo Corrêa lançou esta OPA com o acordo destes dois accionistas.
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O grupo brasileiro Camargo Corrêa anunciou, sexta-feira passada, o lançamento uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo a 5,5 euros por acção. Esta operação, já várias vezes especulada no mercado, deverá ter sucesso. Diversas fontes contactadas pelo Diário Económico asseguram que esta OPA teve o acordo prévio do Ministério das Finanças e da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que detém 10% do capital social da Cimpor, mais 10% que há cerca de um mês cativou em relação ao empresário Manuel Fino, que não teve financiamento para recomprar esses títulos.
O Ministério das Finanças terá dado luz verde a esta operação, embora ainda não tenha tido nenhuma posição oficial. Já este fim-de-semana, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, recusou comentar esta questão após a reunião informal de dois dias dos ministros das Finanças da União Europeia, em Copenhaga. Gaspar disse apenas: "Estou certo que responderei a essa questão noutro contexto."
A Caixa Geral de Depósitos tem em vigor um acordo parassocial com o outro grupo brasileiro accionista brasileiro, a Votorantim, que controla cerca de 19% do capital da Cimpor. Esta cimenteira brasileira e a CGD acordaram que a posição em conjunto (cerca de 29%) não poderia ser vendida sem um acordo de preferência entre as duas partes. Apesar de nenhuma das empresas em causa ter respondido às questões colocadas pelo Diário Económico, é quase garantido no mercado que a Camargo Corrêa lançou esta OPA com o acordo destes dois accionistas.
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