Nova gestão da REN arrisca sofrer os mesmos cortes dos gestores públicos

13-09-2014
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Nova gestão da REN arrisca sofrer os mesmos cortes dos gestores públicos

Ana Maria Gonçalves e Maria Ana Barroso

16 Mar 2012

O intervalo entre a eleição dos representantes da State Grid e Oman Oil e a privatização podem sujeitar novos gestores a cortes.

A Redes Energéticas Nacionais (REN) está a tentar a todo o custo evitar que o Estatuto do Gestor Público seja aplicado na empresa, enquanto não for concretizada a saída definitiva do Estado do capital, sabe o Diário Económico. A concretização da compra dos 35% da REN pela State Grid e pela Oman Oil está prevista para Abril, mas ainda não há um calendário definitivo. Entretanto, serão eleitos em Março os representantes na gestão dos novos accionistas da REN, que correm o risco de serem ainda abrangidos pelos cortes aplicados aos gestores público.

O Diário Económico sabe que casos como o da REN ou da ANA, empresas em processo de privatização, terão mesmo sido a motivação das adaptações feitas ao Estatuto do Gestor Público de forma a acautelar excepções como esta. Se não for conseguida uma excepção para a empresa, existe o risco de que os administradores eleitos na assembleia geral (AG) de 27 de Março, que irão representar os novos accionistas da REN, sofram o mesmo corte de salários que os restantes gestores públicos. Isto apesar de a empresa estar a meses de os 25% passarem para as mãos de privados.

O "embaraço" está no período que irá passar entre a AG e a concretização efectiva da privatização da última parcela pública da REN. A finalização da venda à State Grid e Oman Oil está prevista para Abril mas não há uma data final e garantida.

Nova gestão da REN arrisca sofrer os mesmos cortes dos gestores públicos

Ana Maria Gonçalves e Maria Ana Barroso

16 Mar 2012

O intervalo entre a eleição dos representantes da State Grid e Oman Oil e a privatização podem sujeitar novos gestores a cortes.

A Redes Energéticas Nacionais (REN) está a tentar a todo o custo evitar que o Estatuto do Gestor Público seja aplicado na empresa, enquanto não for concretizada a saída definitiva do Estado do capital, sabe o Diário Económico. A concretização da compra dos 35% da REN pela State Grid e pela Oman Oil está prevista para Abril, mas ainda não há um calendário definitivo. Entretanto, serão eleitos em Março os representantes na gestão dos novos accionistas da REN, que correm o risco de serem ainda abrangidos pelos cortes aplicados aos gestores público.

O Diário Económico sabe que casos como o da REN ou da ANA, empresas em processo de privatização, terão mesmo sido a motivação das adaptações feitas ao Estatuto do Gestor Público de forma a acautelar excepções como esta. Se não for conseguida uma excepção para a empresa, existe o risco de que os administradores eleitos na assembleia geral (AG) de 27 de Março, que irão representar os novos accionistas da REN, sofram o mesmo corte de salários que os restantes gestores públicos. Isto apesar de a empresa estar a meses de os 25% passarem para as mãos de privados.

O "embaraço" está no período que irá passar entre a AG e a concretização efectiva da privatização da última parcela pública da REN. A finalização da venda à State Grid e Oman Oil está prevista para Abril mas não há uma data final e garantida.

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