Gestor do Freeport diz que Sócrates recebeu dinheiro
Económico com Lusa
22 Mai 2012
Alan Perkins disse hoje, perante o Tribunal do Barreiro, que o então ministro do Ambiente terá recebido "pagamentos ilegais" para a viabilização do outlet.
A revelação foi feita por Alan Perkins, administrador da Freeport entre 2005 e 2006, que disse que o arguido Charles Smith o informou que, numa primeira reunião, realizada no Mònaco em janeiro de 2006, o então ministro do Ambiente recebeu pagamentos ilegais para a obtenção da licença ambiental para o outlet de Alcochete.
No seu depoimento, Perkins nunca referiu o nome de José Sócrates, mas apenas o cargo que este ocupava de ministro do Ambiente.
Adiantou também que a licença ambiental que viabilizou a construção do Freeport, em março de 2002, foi obtida mediante "o pagamento de 150 mil libras esterlinas, o equivalente a 200/220 mil euros".
Segundo a testemunha, estas informações foram-lhe fornecidas por Charles Smith numa reunião realizada no Mónaco em janeiro de 2006, na qual estiveram presentes o presidente do Conselho de Administração do Freeport, Sean Collidge, o diretor comercial, Garry Russel, e o diretor financeiro, Peter Wooley.
A testemunha de acusação, que foi ouvida por vídeo-conferência, referiu que estas verbas eram depositadas diretamente pela Freeport na conta do arguido Charles Smith, que depois eram levantadas e pagas em dinheiro a outras pessoas.
Sem conseguir ou querer concretizar, Alan Perkins falou em "primos e altos representes políticos".
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Gestor do Freeport diz que Sócrates recebeu dinheiro
Económico com Lusa
22 Mai 2012
Alan Perkins disse hoje, perante o Tribunal do Barreiro, que o então ministro do Ambiente terá recebido "pagamentos ilegais" para a viabilização do outlet.
A revelação foi feita por Alan Perkins, administrador da Freeport entre 2005 e 2006, que disse que o arguido Charles Smith o informou que, numa primeira reunião, realizada no Mònaco em janeiro de 2006, o então ministro do Ambiente recebeu pagamentos ilegais para a obtenção da licença ambiental para o outlet de Alcochete.
No seu depoimento, Perkins nunca referiu o nome de José Sócrates, mas apenas o cargo que este ocupava de ministro do Ambiente.
Adiantou também que a licença ambiental que viabilizou a construção do Freeport, em março de 2002, foi obtida mediante "o pagamento de 150 mil libras esterlinas, o equivalente a 200/220 mil euros".
Segundo a testemunha, estas informações foram-lhe fornecidas por Charles Smith numa reunião realizada no Mónaco em janeiro de 2006, na qual estiveram presentes o presidente do Conselho de Administração do Freeport, Sean Collidge, o diretor comercial, Garry Russel, e o diretor financeiro, Peter Wooley.
A testemunha de acusação, que foi ouvida por vídeo-conferência, referiu que estas verbas eram depositadas diretamente pela Freeport na conta do arguido Charles Smith, que depois eram levantadas e pagas em dinheiro a outras pessoas.
Sem conseguir ou querer concretizar, Alan Perkins falou em "primos e altos representes políticos".