Os desafios da supervisão bancária

12-09-2014
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Os desafios da supervisão bancária

Económico

Ontem 00:05

“Mais do que substituir administradores, é fundamental o reforço de competências das áreas mais críticas, aportando o valor à instituição e ao país”.

A declaração é da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e ganha relevância pelo contexto em que foi feita: ontem, na tomada de posse dos novos elementos da equipa de supervisão do Banco de Portugal. Isto depois de semanas de forte tensão,em que não pararam de chover críticas à forma comoa entidade responsável pela supervisão bancária actuou na detecção e prevenção de casos como o recente colapso do BES – uma situação que acabou por retirar competências ao vice-governador, Pedro Duarte Neves, que perder a supervisão prudencial para António Varela.

As declarações da ministra revelam, por um lado, que o Governo tem feito um acompanhamento mais próximo dos processos de supervisão e, por outro, que as mudanças feitas entretanto contam com o aval do Executivo. É um voto de confiança importante, porque reconhece que é necessário mudar para melhorar e que essa transformação passa por novos responsáveis, mas também por novos modelos de negócio, mecanismos de supervisão mais apurados e resultados mais escrutinados. O apoio ao novo homem-forte da supervisão é também uma mensagem de confiança para o mercado: a mudança deve ser uma ruptura com os erros do passado e uma oportunidade de rever os princípios que vão reger a banca no futuro.

Os desafios da supervisão bancária

Económico

Ontem 00:05

“Mais do que substituir administradores, é fundamental o reforço de competências das áreas mais críticas, aportando o valor à instituição e ao país”.

A declaração é da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e ganha relevância pelo contexto em que foi feita: ontem, na tomada de posse dos novos elementos da equipa de supervisão do Banco de Portugal. Isto depois de semanas de forte tensão,em que não pararam de chover críticas à forma comoa entidade responsável pela supervisão bancária actuou na detecção e prevenção de casos como o recente colapso do BES – uma situação que acabou por retirar competências ao vice-governador, Pedro Duarte Neves, que perder a supervisão prudencial para António Varela.

As declarações da ministra revelam, por um lado, que o Governo tem feito um acompanhamento mais próximo dos processos de supervisão e, por outro, que as mudanças feitas entretanto contam com o aval do Executivo. É um voto de confiança importante, porque reconhece que é necessário mudar para melhorar e que essa transformação passa por novos responsáveis, mas também por novos modelos de negócio, mecanismos de supervisão mais apurados e resultados mais escrutinados. O apoio ao novo homem-forte da supervisão é também uma mensagem de confiança para o mercado: a mudança deve ser uma ruptura com os erros do passado e uma oportunidade de rever os princípios que vão reger a banca no futuro.

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