ETE ganha concessão do terminal multiusos do porto de Lisboa

11-12-2014
marcar artigo

ETE ganha concessão do terminal multiusos do porto de Lisboa

Nuno Miguel Silva

00:05

APL atribuiu concessão até Fevereiro de 2021 que fixa patamar de 54 mil contentores por ano.

A Empresa de Tráfego e Estiva (ETE) ganhou o concurso para a concessão do terminal multiusos (‘multipurpose') do porto de Lisboa, superando a proposta apresentada pelo agrupamento que integrava a Mota-Engil, Terminal Multiusos do Beato (TMB), Multiterminal, Portmar e Sogestão.

Segundo informação oficial da Administração do Porto de Lisboa (APL), a que o Diário Económico teve acesso, o agrupamento da ETE integrava ainda a empresa ETF. A concessão permite à ETE o exclusivo da exploração comercial deste terminal até Fevereiro de 2021, numa área de mais de 48 mil metros quadrados. A ETE era já a concessionária deste terminal.

"As duas propostas foram submetidas no âmbito do concurso público lançado pela APL para a atribuição da concessão da actividade de movimentação de carga geral contentorizada e fraccionada, na área de domínio público do Estado afecto à administração da APL, SA, actualmente identificada como TML - Terminal Multipurpose de Lisboa", esclarece um comunicado da APL.

"Esta concessão marca uma nova era no sector portuário nacional, maximizando a eficiência dos terminais em detrimento da cobrança de taxas pela utilização do espaço e das cargas movimentadas pelos carregadores. Com efeito, a fórmula de cobrança ao futuro concessionário privado do concurso estabelece um patamar de movimentação de 54 mil contentores cheios por ano no TML, assegurando também que a receita da administração portuária passa para o mercado", sublinha o documento da APL.

Esta nova fórmula de cobrança ao futuro concessionário deriva das conclusões de um estudo encomendado pelo IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes à UAL - Universidade Autónoma de Lisboa, segundo o qual a APL deverá encaixar cerca de 4,5 milhões de euros. Esta nova fórmula de cobrança de taxas aos concessionários de terminas portuários deverá ser replicada em todos os novos concursos que se realizarem neste sector de actividade em Portugal.

ETE ganha concessão do terminal multiusos do porto de Lisboa

Nuno Miguel Silva

00:05

APL atribuiu concessão até Fevereiro de 2021 que fixa patamar de 54 mil contentores por ano.

A Empresa de Tráfego e Estiva (ETE) ganhou o concurso para a concessão do terminal multiusos (‘multipurpose') do porto de Lisboa, superando a proposta apresentada pelo agrupamento que integrava a Mota-Engil, Terminal Multiusos do Beato (TMB), Multiterminal, Portmar e Sogestão.

Segundo informação oficial da Administração do Porto de Lisboa (APL), a que o Diário Económico teve acesso, o agrupamento da ETE integrava ainda a empresa ETF. A concessão permite à ETE o exclusivo da exploração comercial deste terminal até Fevereiro de 2021, numa área de mais de 48 mil metros quadrados. A ETE era já a concessionária deste terminal.

"As duas propostas foram submetidas no âmbito do concurso público lançado pela APL para a atribuição da concessão da actividade de movimentação de carga geral contentorizada e fraccionada, na área de domínio público do Estado afecto à administração da APL, SA, actualmente identificada como TML - Terminal Multipurpose de Lisboa", esclarece um comunicado da APL.

"Esta concessão marca uma nova era no sector portuário nacional, maximizando a eficiência dos terminais em detrimento da cobrança de taxas pela utilização do espaço e das cargas movimentadas pelos carregadores. Com efeito, a fórmula de cobrança ao futuro concessionário privado do concurso estabelece um patamar de movimentação de 54 mil contentores cheios por ano no TML, assegurando também que a receita da administração portuária passa para o mercado", sublinha o documento da APL.

Esta nova fórmula de cobrança ao futuro concessionário deriva das conclusões de um estudo encomendado pelo IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes à UAL - Universidade Autónoma de Lisboa, segundo o qual a APL deverá encaixar cerca de 4,5 milhões de euros. Esta nova fórmula de cobrança de taxas aos concessionários de terminas portuários deverá ser replicada em todos os novos concursos que se realizarem neste sector de actividade em Portugal.

marcar artigo