“Vamos entrar no mercado europeu através de Portugal”

13-09-2014
marcar artigo

“Vamos entrar no mercado europeu através de Portugal”

Margarida Vaqueiro Lopes

08 Dez 2011

Sérgio Gabrielli vê Portugal como uma grande aposta nas energias alternativas.

O projecto de produção de biocombustíveis em Portugal está em marcha, mas vai "levar o seu tempo", assume Sérgio Gabrielli. Isto porque as plantações de palma, que estão na origem do novo produto, ainda estão a ser feitas no Brasil. Portugal é, sem reservas, a porta privilegiada de entrada da Petrobras no mercado europeu.

A Petrobras assinou com a Galp um protocolo para produzir biocombustíveis em Portugal, prevendo-se que a fábrica comece a operar em 2014. Este prazo pode antecipar?

Não há possibilidade de antecipação, porque precisamos de fazer a plantação das palmas e isso leva algum tempo. Estamos a fazer as plantações de palma no Pará, em regiões com alta presença de populações urbanas, as chamadas regiões antropizadas, isto é, não vamos utilizar nenhuma área nova em que não haja já presença de seres humanos. Estamos a recuperar áreas degradadas, e isso leva um tempo. A palma também leva algum tempo a crescer. Nós temos duas ‘joint-ventures': uma com o Brasil e outra em Portugal, com a Galp, onde vamos fazer a etapa de produção de óleo e a etapa de biodiesel de segunda geração. E toda a produção vai ser feita a partir dessa folha de palma no Pará. Esse é o problema: precisamos de ter a produção primeiro e a produção é um problema de natureza.

Há risco então de esse prazo resvalar?

Aí depende da produção e depende também da situação em Portugal, porque a legislação portuguesa precisa ainda de ser refinada. Não está muito claro quais são os requisitos legais e qual a especificação do biodiesel de Portugal. Os biocombustíveis têm vários componentes, têm uma série de condições técnicas que são definidas pelos países. Essas formulações são feitas ao longo do tempo.

“Vamos entrar no mercado europeu através de Portugal”

Margarida Vaqueiro Lopes

08 Dez 2011

Sérgio Gabrielli vê Portugal como uma grande aposta nas energias alternativas.

O projecto de produção de biocombustíveis em Portugal está em marcha, mas vai "levar o seu tempo", assume Sérgio Gabrielli. Isto porque as plantações de palma, que estão na origem do novo produto, ainda estão a ser feitas no Brasil. Portugal é, sem reservas, a porta privilegiada de entrada da Petrobras no mercado europeu.

A Petrobras assinou com a Galp um protocolo para produzir biocombustíveis em Portugal, prevendo-se que a fábrica comece a operar em 2014. Este prazo pode antecipar?

Não há possibilidade de antecipação, porque precisamos de fazer a plantação das palmas e isso leva algum tempo. Estamos a fazer as plantações de palma no Pará, em regiões com alta presença de populações urbanas, as chamadas regiões antropizadas, isto é, não vamos utilizar nenhuma área nova em que não haja já presença de seres humanos. Estamos a recuperar áreas degradadas, e isso leva um tempo. A palma também leva algum tempo a crescer. Nós temos duas ‘joint-ventures': uma com o Brasil e outra em Portugal, com a Galp, onde vamos fazer a etapa de produção de óleo e a etapa de biodiesel de segunda geração. E toda a produção vai ser feita a partir dessa folha de palma no Pará. Esse é o problema: precisamos de ter a produção primeiro e a produção é um problema de natureza.

Há risco então de esse prazo resvalar?

Aí depende da produção e depende também da situação em Portugal, porque a legislação portuguesa precisa ainda de ser refinada. Não está muito claro quais são os requisitos legais e qual a especificação do biodiesel de Portugal. Os biocombustíveis têm vários componentes, têm uma série de condições técnicas que são definidas pelos países. Essas formulações são feitas ao longo do tempo.

marcar artigo