Angola valeu quase 90% do lucro do BPI no primeiro semestre

03-08-2015
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O presidente-executivo do BPI classificou a operação em Angola como "um activo extraordinário", numa altura em que aquele mercado voltou a ser a grande fonte dos lucros do banco. Nos primeiros seis meses do ano, a instituição liderada por Fernando Ulrich conseguiu um resultado líquido de 76,2 milhões de euros. No mesmo período do ano passado, o BPI tinha registado um prejuízo de 106,6 milhões de euros, afectado por custos e perdas não recorrentes no valor de 138,8 milhões de euros.

Nos primeiros seis meses de 2105, 66,9 milhões de euros do lucro, 88% do total, vieram do angolano BFA. O resultado da operação em Angola teve um crescimento homólogo de 43%. Apesar da melhoria do resultado naquele país africano, Fernando Ulrich explicou que "houve um abrandamento no esforço de crescimento e de expansão dado o arrefecimento em Angola fruto da descida do preço de petróleo", o que levou a uma estagnação no número de balcões no país.

Rentabilidade em Portugal é "sustentável"

Mesmo com Angola a continuar a ser a operação mais rentável do BPI, nas contas semestrais ficou reflectido um regresso da rentabilidade em Portugal. Após ter perdido, excluindo efeitos não recorrentes, 17,4 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2014, este semestre o banco conseguiu um resultado positivo de 6,6 milhões de euros na actividade doméstica. "Tudo indica que estamos a crescer em vários segmentos. Esperamos que se comece a notar um efeito positivo ao nível do volume de crédito e uma redução dos custos de financiamento", considerou Fernando Ulrich. E conclui que a "rentabilidade da actividade doméstica é sustentada e vai melhorar nos próximos anos".

O presidente-executivo do BPI classificou a operação em Angola como "um activo extraordinário", numa altura em que aquele mercado voltou a ser a grande fonte dos lucros do banco. Nos primeiros seis meses do ano, a instituição liderada por Fernando Ulrich conseguiu um resultado líquido de 76,2 milhões de euros. No mesmo período do ano passado, o BPI tinha registado um prejuízo de 106,6 milhões de euros, afectado por custos e perdas não recorrentes no valor de 138,8 milhões de euros.

Nos primeiros seis meses de 2105, 66,9 milhões de euros do lucro, 88% do total, vieram do angolano BFA. O resultado da operação em Angola teve um crescimento homólogo de 43%. Apesar da melhoria do resultado naquele país africano, Fernando Ulrich explicou que "houve um abrandamento no esforço de crescimento e de expansão dado o arrefecimento em Angola fruto da descida do preço de petróleo", o que levou a uma estagnação no número de balcões no país.

Rentabilidade em Portugal é "sustentável"

Mesmo com Angola a continuar a ser a operação mais rentável do BPI, nas contas semestrais ficou reflectido um regresso da rentabilidade em Portugal. Após ter perdido, excluindo efeitos não recorrentes, 17,4 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2014, este semestre o banco conseguiu um resultado positivo de 6,6 milhões de euros na actividade doméstica. "Tudo indica que estamos a crescer em vários segmentos. Esperamos que se comece a notar um efeito positivo ao nível do volume de crédito e uma redução dos custos de financiamento", considerou Fernando Ulrich. E conclui que a "rentabilidade da actividade doméstica é sustentada e vai melhorar nos próximos anos".

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