O presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, disse ao diário Handelsblatt que "serão necessárias novas eleições se o povo grego aprovar o programa de reformas e a manutenção na zona euro, e se - como consequência lógica - Tsipras se demitir". Schulz, citado pela AFP, diz que a sua fé no Governo do Syriza "bateu no fundo".
Na segunda-feira, Schulz garantiu estar disponível para viajar até à Grécia antes do referendo para colaborar na campanha pelo "Sim", de modo a manter o país no euro. O presidente do Parlamento foi um dos vários responsáveis europeus a apelar aos gregos para votarem contra a intenção do Governo.
"Eu lutarei para convencer o povo grego a segurar essa mão estendida e manter-se na zona euro". O voto de domingo, afirmou o socialista alemão, "não é sobre o programa, é um voto fundamental sobre ficar ou não na zona euro".
O apelo de Schulz ao "Sim" no referendo segue na linha das palavras de Jean-Claude Juncker, que considerou a vitória do "Sim" um não à presença no espaço da moeda única.
Já em Março, numa entrevista à Euronews, o alemão tinha afirmado, a propósito da coligação governamental que "o facto de um partido de esquerda como o Syriza formar governo com o Sr. Kammenos, é igualmente uma coisa surpreendente acerca da qual devemos ser prudentes. Eu poderia até encontrar outras palavras. O Sr. Kammenos talvez não seja o parceiro lógico de um partido de esquerda como o Syriza. Mas ok. Teremos de viver com o Governo".
Outra crítica ao Executivo de Alexis Tsipras surgiu a propósito da exigência de pagamento pelos prejuízos de guerra causados pela Alemanha à Grécia na Segunda Guerra Mundial. Sobre o pedido de Atenas a Berlim para pagamento de 278,7 mil milhões de euros, Schulz disse considerar "contraproducente misturar estes temas carregados de emoção com a crise financeira actual na Grécia", adiantando que partilhava da visão de Berlim de que o tema das reparações já foi resolvido política e legalmente.
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O presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, disse ao diário Handelsblatt que "serão necessárias novas eleições se o povo grego aprovar o programa de reformas e a manutenção na zona euro, e se - como consequência lógica - Tsipras se demitir". Schulz, citado pela AFP, diz que a sua fé no Governo do Syriza "bateu no fundo".
Na segunda-feira, Schulz garantiu estar disponível para viajar até à Grécia antes do referendo para colaborar na campanha pelo "Sim", de modo a manter o país no euro. O presidente do Parlamento foi um dos vários responsáveis europeus a apelar aos gregos para votarem contra a intenção do Governo.
"Eu lutarei para convencer o povo grego a segurar essa mão estendida e manter-se na zona euro". O voto de domingo, afirmou o socialista alemão, "não é sobre o programa, é um voto fundamental sobre ficar ou não na zona euro".
O apelo de Schulz ao "Sim" no referendo segue na linha das palavras de Jean-Claude Juncker, que considerou a vitória do "Sim" um não à presença no espaço da moeda única.
Já em Março, numa entrevista à Euronews, o alemão tinha afirmado, a propósito da coligação governamental que "o facto de um partido de esquerda como o Syriza formar governo com o Sr. Kammenos, é igualmente uma coisa surpreendente acerca da qual devemos ser prudentes. Eu poderia até encontrar outras palavras. O Sr. Kammenos talvez não seja o parceiro lógico de um partido de esquerda como o Syriza. Mas ok. Teremos de viver com o Governo".
Outra crítica ao Executivo de Alexis Tsipras surgiu a propósito da exigência de pagamento pelos prejuízos de guerra causados pela Alemanha à Grécia na Segunda Guerra Mundial. Sobre o pedido de Atenas a Berlim para pagamento de 278,7 mil milhões de euros, Schulz disse considerar "contraproducente misturar estes temas carregados de emoção com a crise financeira actual na Grécia", adiantando que partilhava da visão de Berlim de que o tema das reparações já foi resolvido política e legalmente.