"Não está nada decidido. Pelo menos, nos próximos seis meses, nada acontecerá", afirmou hoje José Édison de Barros Franco, durante um encontro com jornalistas, em Lisboa, quando questionado sobre uma possível saída da Cimpor de bolsa.
O presidente da InterCement, detida pela brasileira Camargo Corrêa, explicou que para poder retirar a Cimpor de bolsa, a empresa precisa de deter mais de 90% da cimenteira portuguesa e actualmente detém 87%.
Com mais de 90% dos direitos de voto, a empresa pode fazer uso do mecanismo de aquisição potestativa, para comprar as restantes ações da Cimpor, e requerer a perda da qualidade de sociedade aberta da cimenteira.
Segundo o Jornal de Negócios, a InterCement não conseguiu obter 90% do capital da Cimpor no âmbito da OPA, apesar de ter conseguido adquirir 94,81% do capital da cimenteira, uma vez que Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) imputou as posições da Votorantim e da Caixa Geral de Depósitos (CGD) à Camargo Corrêa, porque as duas accionistas anunciaram que iriam vender as suas participações.
José Édison de Barros Franco disse que gostaria "que a saída" da brasileira Votorantim da Cimpor seja concretizada "o mais cedo possível".
A Cimpor deixou de ser cotada no principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, no dia 22 de junho.
Questionado sobre a existência de um eventual conflito com Manuel Fino, ex-accionista da cimenteira, o presidente da InterCement afirmou: "Pessoalmente, acho que nunca houve um conflito".
"Ele teve de vender. Era óbvio que queria mais" pelas ações, disse José Édison de Barros Franco, acrescentando que a InterCement ofereceu "o preço justo [5,50 euros por cada acção] e não negociou porque achou que não havia margem para negociar".
No encontro de hoje com a imprensa, o presidente da InterCement esteve acompanhado por Ricardo Lima, actual vice-presidente de operações da empresa brasileira e que será o futuro presidente executivo da Cimpor.
Ricardo Lima vai mudar-se para Lisboa quando assumir o controlo da cimenteira e será responsável por controlar os responsáveis por cada uma das geografias onde a empresa está presente.
"Não está nada decidido. Pelo menos, nos próximos seis meses, nada acontecerá", afirmou hoje José Édison de Barros Franco, durante um encontro com jornalistas, em Lisboa, quando questionado sobre uma possível saída da Cimpor de bolsa.
O presidente da InterCement, detida pela brasileira Camargo Corrêa, explicou que para poder retirar a Cimpor de bolsa, a empresa precisa de deter mais de 90% da cimenteira portuguesa e actualmente detém 87%.
Com mais de 90% dos direitos de voto, a empresa pode fazer uso do mecanismo de aquisição potestativa, para comprar as restantes ações da Cimpor, e requerer a perda da qualidade de sociedade aberta da cimenteira.
Segundo o Jornal de Negócios, a InterCement não conseguiu obter 90% do capital da Cimpor no âmbito da OPA, apesar de ter conseguido adquirir 94,81% do capital da cimenteira, uma vez que Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) imputou as posições da Votorantim e da Caixa Geral de Depósitos (CGD) à Camargo Corrêa, porque as duas accionistas anunciaram que iriam vender as suas participações.
José Édison de Barros Franco disse que gostaria "que a saída" da brasileira Votorantim da Cimpor seja concretizada "o mais cedo possível".
A Cimpor deixou de ser cotada no principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, no dia 22 de junho.
Questionado sobre a existência de um eventual conflito com Manuel Fino, ex-accionista da cimenteira, o presidente da InterCement afirmou: "Pessoalmente, acho que nunca houve um conflito".
"Ele teve de vender. Era óbvio que queria mais" pelas ações, disse José Édison de Barros Franco, acrescentando que a InterCement ofereceu "o preço justo [5,50 euros por cada acção] e não negociou porque achou que não havia margem para negociar".
No encontro de hoje com a imprensa, o presidente da InterCement esteve acompanhado por Ricardo Lima, actual vice-presidente de operações da empresa brasileira e que será o futuro presidente executivo da Cimpor.
Ricardo Lima vai mudar-se para Lisboa quando assumir o controlo da cimenteira e será responsável por controlar os responsáveis por cada uma das geografias onde a empresa está presente.