Juros do crédito às grandes empresas abaixo dos 3% pela primeira vez

03-08-2015
marcar artigo

As empresas portuguesas nunca beneficiaram de juros tão baixos na hora de recorrer ao financiamento bancário como agora. Dados divulgados pelo Bancos Central Europeu na passada sexta-feira indicam que, em Junho, a taxa de juro dos novos empréstimos ao sector financeiro fixou-se, em média, nos 3,53%. Trata-se do valor mais baixo pelo menos desde Janeiro de 2000, período a partir do qual o BCE divulga esses dados. A tendência de quebra é transversal a todas as empresas.

Contudo, as de maior dimensão continuam a beneficiar dos menores custos de financiamento, sendo que em Junho o juro médio pago por esse segmento de empresas caiu abaixo da fasquia dos 3% pela primeira vez.

A taxa de juro média do novo crédito a empresas de montante superior a um milhão de euros, fixou-se nesse mês para 2,95%, face aos 3,22% verificados em Maio. Nos financiamentos inferiores a esse valor, foi atribuída às empresas uma taxa de juro média de 4,05%, aquém dos 4,27% de Maio. No que respeita às grandes empresas, os números divulgados pela entidade liderada por Mario Draghi atestam aquilo que o último inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito do Banco de Portugal revelou.

No estudo divulgado em meados de Julho, os bancos inquiridos sinalizaram uma menor restritividade no financiamento às empresas, sobretudo às de maior dimensão. Do total de cinco bancos, três disseram ter-se tornado ligeiramente menos restritivos nos critérios para a atribuição de financiamento a esse segmento. Todas as instituições revelaram também uma ligeira menor restritividade na aplicação de ‘spreads'. "A concorrência entre instituições bancárias e uma avaliação mais favorável da situação e perspectivas de sectores de actividade ou empresas específicas/qualidade creditícia do mutuário terão estado entre os principais factores indutores desta evolução", salientou o estudo do Banco de Portugal.

Para o terceiro trimestre, a maioria das instituições inquiridas não antecipa alterações nos critérios de concessão de crédito ao sector privado, embora possa ocorrer uma ligeira redução da restritividade precisamente nos empréstimos a grandes empresas e nos de longo prazo.

As empresas portuguesas nunca beneficiaram de juros tão baixos na hora de recorrer ao financiamento bancário como agora. Dados divulgados pelo Bancos Central Europeu na passada sexta-feira indicam que, em Junho, a taxa de juro dos novos empréstimos ao sector financeiro fixou-se, em média, nos 3,53%. Trata-se do valor mais baixo pelo menos desde Janeiro de 2000, período a partir do qual o BCE divulga esses dados. A tendência de quebra é transversal a todas as empresas.

Contudo, as de maior dimensão continuam a beneficiar dos menores custos de financiamento, sendo que em Junho o juro médio pago por esse segmento de empresas caiu abaixo da fasquia dos 3% pela primeira vez.

A taxa de juro média do novo crédito a empresas de montante superior a um milhão de euros, fixou-se nesse mês para 2,95%, face aos 3,22% verificados em Maio. Nos financiamentos inferiores a esse valor, foi atribuída às empresas uma taxa de juro média de 4,05%, aquém dos 4,27% de Maio. No que respeita às grandes empresas, os números divulgados pela entidade liderada por Mario Draghi atestam aquilo que o último inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito do Banco de Portugal revelou.

No estudo divulgado em meados de Julho, os bancos inquiridos sinalizaram uma menor restritividade no financiamento às empresas, sobretudo às de maior dimensão. Do total de cinco bancos, três disseram ter-se tornado ligeiramente menos restritivos nos critérios para a atribuição de financiamento a esse segmento. Todas as instituições revelaram também uma ligeira menor restritividade na aplicação de ‘spreads'. "A concorrência entre instituições bancárias e uma avaliação mais favorável da situação e perspectivas de sectores de actividade ou empresas específicas/qualidade creditícia do mutuário terão estado entre os principais factores indutores desta evolução", salientou o estudo do Banco de Portugal.

Para o terceiro trimestre, a maioria das instituições inquiridas não antecipa alterações nos critérios de concessão de crédito ao sector privado, embora possa ocorrer uma ligeira redução da restritividade precisamente nos empréstimos a grandes empresas e nos de longo prazo.

marcar artigo