Ninguém gosta de ser chamado de estatista. O problema é que, grande parte dos que recusam o epíteto passam mais tempo a negá-lo do que, em concreto, a avaliá-lo seu pensamento. Veja-se, para exemplo, este post de Vital Moreira sobre as Ordens Profissionais de Vital Moreira.Diz ele, para começo de conversa, que "não faz sentido estatizar a regulação das profissões, especialmente no que respeita à disciplina profissional". Muito bem. Concordo integralmente. Aqui temos a recusa do estatismo.Acontece que, logo de seguida, Vital Moreira especifica o seu pensamento. Diz ele que a “atitude mais razoável consiste, primeiro, em pôr fim à proliferação de novas ordens profissionais e, segundo, em delimitar claramente as suas atribuições, impedindo-as de restringir indevidamente a liberdade de profissão e a concorrência na prestação de serviços profissionais”.E como pretende Vital Moreira fazer isso tudo? Regulando estadualmente a coisa, está bem de ver. Ora, se a coisa é para ser auto-regulada pelos profissionais, o que tem que ver o Estado com o número de ordens ou com as suas regras de funcionamento?
Ninguém gosta de ser chamado de estatista. O problema é que, grande parte dos que recusam o epíteto passam mais tempo a negá-lo do que, em concreto, a avaliá-lo seu pensamento. Veja-se, para exemplo, este post de Vital Moreira sobre as Ordens Profissionais de Vital Moreira.Diz ele, para começo de conversa, que "não faz sentido estatizar a regulação das profissões, especialmente no que respeita à disciplina profissional". Muito bem. Concordo integralmente. Aqui temos a recusa do estatismo.Acontece que, logo de seguida, Vital Moreira especifica o seu pensamento. Diz ele que a “atitude mais razoável consiste, primeiro, em pôr fim à proliferação de novas ordens profissionais e, segundo, em delimitar claramente as suas atribuições, impedindo-as de restringir indevidamente a liberdade de profissão e a concorrência na prestação de serviços profissionais”.E como pretende Vital Moreira fazer isso tudo? Regulando estadualmente a coisa, está bem de ver. Ora, se a coisa é para ser auto-regulada pelos profissionais, o que tem que ver o Estado com o número de ordens ou com as suas regras de funcionamento?
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Ninguém gosta de ser chamado de estatista. O problema é que, grande parte dos que recusam o epíteto passam mais tempo a negá-lo do que, em concreto, a avaliá-lo seu pensamento. Veja-se, para exemplo, este post de Vital Moreira sobre as Ordens Profissionais de Vital Moreira.Diz ele, para começo de conversa, que "não faz sentido estatizar a regulação das profissões, especialmente no que respeita à disciplina profissional". Muito bem. Concordo integralmente. Aqui temos a recusa do estatismo.Acontece que, logo de seguida, Vital Moreira especifica o seu pensamento. Diz ele que a “atitude mais razoável consiste, primeiro, em pôr fim à proliferação de novas ordens profissionais e, segundo, em delimitar claramente as suas atribuições, impedindo-as de restringir indevidamente a liberdade de profissão e a concorrência na prestação de serviços profissionais”.E como pretende Vital Moreira fazer isso tudo? Regulando estadualmente a coisa, está bem de ver. Ora, se a coisa é para ser auto-regulada pelos profissionais, o que tem que ver o Estado com o número de ordens ou com as suas regras de funcionamento?
Ninguém gosta de ser chamado de estatista. O problema é que, grande parte dos que recusam o epíteto passam mais tempo a negá-lo do que, em concreto, a avaliá-lo seu pensamento. Veja-se, para exemplo, este post de Vital Moreira sobre as Ordens Profissionais de Vital Moreira.Diz ele, para começo de conversa, que "não faz sentido estatizar a regulação das profissões, especialmente no que respeita à disciplina profissional". Muito bem. Concordo integralmente. Aqui temos a recusa do estatismo.Acontece que, logo de seguida, Vital Moreira especifica o seu pensamento. Diz ele que a “atitude mais razoável consiste, primeiro, em pôr fim à proliferação de novas ordens profissionais e, segundo, em delimitar claramente as suas atribuições, impedindo-as de restringir indevidamente a liberdade de profissão e a concorrência na prestação de serviços profissionais”.E como pretende Vital Moreira fazer isso tudo? Regulando estadualmente a coisa, está bem de ver. Ora, se a coisa é para ser auto-regulada pelos profissionais, o que tem que ver o Estado com o número de ordens ou com as suas regras de funcionamento?